BALDE DE ÁGUA FRIA

O vice-presidente de futebol da Chapecoense, João Carlos Maringá, na coletiva à imprensa desta terça -feira, por ocasião da apresentação do volante Diones e do atacante Bergson, explicou à imprensa que o Clube não vai contratar jogador medalhão, para ser a "cereja do bolo".

Essa declaração do Maringá soa como um puxão de orelha, um balde de água fria em parte da crônica esportiva local que, de forma sensacionalista, insiste e especula que o Clube estaria contratando um meia destro de renome e que tal contratação seria a "cereja do bolo".

Olha, entendo, em parte, a irresignação do Maringá.

Tem horas que a imprensa exagera mesmo, criando expressões, rótulos, que agridem a nossa inteligência.

É preciso ter seriedade e responsabilidade.

A Chapecoense, com toda dificuldade, está contratando atletas e tem apresentado os contratados, e acredito que tem feito, dentro do possível, boas aquisições, todas estritamente necessárias, porém há ainda a carência de um meia destro.

Então, nesse contexto de dificuldade (limitação financeira do Clube), de luta árdua para trazer atletas para suprir as posições e funções carentes do time, não é fácil conviver, com parte, da imprensa (aquela sensacionalista) que divaga, que especula nomes, vendendo ilusões. Realmente é preciso ter sangue de barata para não explodir. 

Dito isto, quanto ao mais discordo do Maringá. É necessário, sim, contratar, urgentemente, um meia destro. Não precisa ser um medalhão, nem a cereja do bolo, mas sim apenas o meia-direita que faça o time jogar.

Avante Verdão!