Foto: Sirli Freitas/Ag. RBS |
Ontem, na Arena Condá aconteceu o jogo de volta da final do Catarinense 2013, e a Chapecoense derrotou o Criciúma por 1x0, com gol de Rafael Lima aos 12' da etapa inicial.
A vitória da Chapecoense, pelo placar mínimo, foi insuficiente para tirar a vantagem construída pelo Tigre no jogo de ida no domingo anterior, quando venceu por 2x0, na Capital do carvão mineral.
Considerando o placar agregado dos dois jogos da final, deu Criciúma!
O Tigre fez a festa do título em plena Arena Condá.
Para os torcedores da Chape, a perda do título foi um sentimento de frustração inédito, pois o Índio do Oeste, até então, jamais havia perdido decisão em casa.
Coisas do Regulamento da Competição.
Quando o Regulamento é esdrúxulo, corre-se o risco da equipe de melhor índice técnico não ser campeã, como no caso da Chapecoense que conseguiu 42 pontos na competição, e o Criciúma apenas 35 pontos.
Nas finais do Campeonato, não deveria prevalecer o saldo de gols como critério de desempate, mas sim o aproveitamento técnico da fase de classificação, no sentido de privilegiar a equipe que teve maior regularidade durante a competição. Mas, enquanto o nefasto Regulamento não for alterado, afastado, temos isso: equipe de aproveitamento técnico inferior sendo campeã!
Barbaridade!
Não obstante, parabéns ao Tigre pelo título!
Uma palavrinha rápida acerca do jogo.
Tanto Chapecoense, quanto Criciúma, iniciaram o jogo no sistema 4-3-3.
Como já dito, a Chape abriu o placar rapidamente, mas, depois disso, nada deu certo...
Na 1ª etapa, o meia Neném, responsável pela criação, foi muito discreto; fez o seu retorno à equipe após se recuperar de lesão, mas, nitidamente, jogou no sacrifício. Por isso, ficou devendo futebol, sequer tinha coragem para cobrar falta que é o seu ponto forte (bola parada). Não adianta jogar com 3 atacantes se não há qualidade no meio de campo para alimentar os atacantes.
O atacante Rodrigo Gral, esperança de gol do torcedor alviverde, jogou muito fora da área. Aí fica difícil, né seu Dal Pozzo!
Rodrigo Gral é atacante de área, para jogar enfiado na pequena área.
Digo mais: Rodrigo Gral, fora da área, é igual a peixe fora da água.
Mas, o Dal Pozzo não sabe disso?
Na etapa final, mesmo problema!
Neném mal. Rodrigo Gral voltando para buscar o jogo. Barbaridade!
Chapecoense muito previsível em campo, aceitando a marcação do Tigre.
A entrada do Athos no lugar do Wanderson, também, não surtiu efeito. Athos errou muitos passes, lento, fora de forma, sem preparo físico. Athos é um jogador inteligente, está na hora dele cair na real, e saber que precisa se empenhar mais na preparação física, mesmo por que a idade já não ajuda.
Fabiano, finalmente, foi bem, na lateral direita.
As entradas de Soares e Diego Felipe, nos lugares de Fabinho Alves (lesionado) e Fabiano, respectivamente, não mudaram o panorama do jogo, pois faltava qualidade na criação na meia cancha, faltava qualidade no passe e velocidade para envolver o sistema de marcação do Tigre. Com a saída de Fabinho Alves, a Chape perdeu, de vez, velocidade.
O trio de arbitragem foi mal, irritando muito os jogadores da Chapecoense.
Mas, de tudo isso, ficaram muitas lições, com certeza!
Mas, o mais importante foi que a Chape, por ter chegado na final do Catarinense, fez seu marketing (angariando novos torcedores no Estado!), conseguiu vaga na Copa do Brasil e ainda faturou um dinheiro novo nos jogos em casa da semifinal e final, o que ajudou a pagar os prêmios dos atletas.
Agora, é bola para frente!
Não há tempo para remoer essa perda de título, pois, já na sexta-feira, a Chape faz sua estreia, no Campeonato Brasileiro da Série B, contra o Boa, lá em Varginha, nas Minas Gerais.
Por fim, não posso deixar de externar minha grande preocupação: os reforços, ou a falta deles.
A diretoria da Chape precisa acordar mesmo, pois com essas contratações anunciadas, vamos lutar contra o rebaixamento.
Sem dúvida, há necessidade de contratação de um meia para ser titular, pois depender do Neném e do Athos vai ser sinistro!
No ataque, meus Deus! Se não jogar o Rodrigo Gral, não temos nada!
Nas laterais, o que foi anunciado é preciso dar um tempo, para ver se os contratados vão corresponder. Mas, desde já, temos que reconhecer a diretoria gosta de emoção!
Vamos crescer... mais e mais Verdão!
Veja o gol. Chapecoense 1x0 Criciúma
Nelson, concordo com tudo q disse. Acho q foi muito estranho o Verdão não ter feito o placar necessário para levar o jogo,pelo menos, para as penalidades. O Gol do Rafael Lima caiu do céu e veio cedo, então era só fazer mais um..., mas aí o time da Chape só atropelou a bola. KKKKKKK
ResponderExcluirEm relação aos 20 times da Série A do Campeonato Brasileiro, o Criciúma é o 4º mais barato, valendo R$ 41,9 milhões.
ResponderExcluirhttp://www.serrasconline.com.br/destaque/18848-santos-e-o-clube-de-maior-valor-de-mercado-do-campeonato-brasileiro-veja-tabela.html
Os melhores do Catarinense 2013:
ResponderExcluirSeleção de ouro:
Bruno (CRI); Sueliton (CRI), Matheus Ferraz (CRI), RAFAEL LIMA (CHA) e Marlon (CRI); Elton (CRI), WANDERSON (CHA), Marquinhos (AVA) e NENÉN (CHA); Lins (CRI) e Rafael Costa (MET). Técnico: Vadão (CRI)
Seleção de prata:
NIVALDO (CHA); Alessandro (MET), ANDRÉ PAULINO (CHA), Douglas Silva (FIG) e Rafinha (MET); Andrei (MET), PAULINHO DIAS (CHA), Ivo (CRI) e Marcelo Costa (JOI); Jean Carlos (IBI) e RODRIGO GRAL (CHA). Técnico: Gilmar Dal Pozzo (CHA)
Seleção de bronze:
Ricardo (FIG); Eduardo (JOI), Alemão (IBI), Fábio Ferreira (CRI) e FABINHO GAÚCHO (CHA); Alê (AVA), Willian Magrão (FIG), Arthur Maia (JOI) e DIEGO FELIPE (CHA); FABINHO ALVES (CHA) e Reis (AVA). Técnico: Adilson Batista (FIG)
Craque do campeonato (pela ordem de premiação):
Marquinhos (Avaí), Lins (Criciúma) e Rafael Costa (que disputou pelo metropolitano)
Revelação (pela ordem de premiação):
Bruno (goleiro, do Criciúma), Andrei (volante, que defendeu o Metropolitano) e Alemão (zagueiro, de disputou pelo Atlético-IB)
Preparador físico (pela ordem de premiação):
ANDERSON PAIXÃO (Chapecoense), Luís Fernando Goulart (Criciúma) e George de Castilhos (Avaí)
Árbitros (pela ordem de premiação): Heber Roberto Lopes, Paulo Henrique de Godoy Bezerra e Célio Amorim.
Assistentes (pela ordem e em duplas):
Kleber Lúcio Gil e Nadine Schramm Câmara Bastos; Carlos Berkenbrock e Helton Nunes; Ângelo Rudimar Bechi e Rosnei Hoffmann Scherer
Dirigente (pela ordem de premiação): Antenor Angeloni, SANDRO PALLAORO (Chapecoense) e Erivaldo Caetano Júnior (Metropolitano
E o FABIANO? Ficou de fora das seleções de Ouro, prata e bronze. Foi o ponto fraco do time. É... vai ter q jogar mais daqui pra frente.
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