domingo, 29 de maio de 2022

ACORDA KLEINA!



Tendo ciência do dia a dia da Chapecoense nesta Série B do Brasileiro 2022, tenho muita preocupação.
 
Em campo, nas 4 linhas, falta fazer ajustes na parte técnica, tática e de estratégia para Chape voltar a assombrar os adversários na Arena Condá. Cadê a Chape terror?

O time tem desempenho muito bom atuando fora de casa, até o momento são 5 jogos: 2V, 3E, 0D. Desempenho de G4.

Por outro lado, atuando na Arena Condá, a Chapecoense é "galinha morta", não faz frente a ninguém. Nesta Série B, até agora, são 4 jogos: 2E, 2D, 0V. Performance de Z4.

Pois é.

Pelo qual a Chape é um time tão inofensivo, fraco em termos técnicos, táticos e de estratégia de jogo, tão dominado pelos adversários, quando atua nos seus próprios domínios, ou seja, na Arena Condá?

Primeiro, o treinador Kleina tem que sair da inércia, deixar de ser burocrático e fanfarão, mostrar serviço, deixar de acreditar em papai Noel.
 
Nada cai do céu de graça!
 
Tem que trabalhar mais a parte técnica, tática e de estratégia de jogo.

As vitórias não vieram até agora na Arena Condá nesta Série B 2022, pois o time e o treinador ainda não fizerem a sua parte.

Veja.

Time da Chape tem bons jogadores tecnicamente, pelo menos um por posição.
Porém, falta é empenho, trabalho, dedicação e foco.

Jogadores da Chapecoense treinam muito pouco, e isso é flagrante:

a) Chape é o time que mais erra passes no certame nacional, em regra, erra 40% dos passes. 

Ora, time com acerto do passe na ordem de 60% não consegue fazer nada ofensivamente, atuando em casa, mormente. 

Jogo fica muito truncado, guerreado, nesse perde e ganha na marcação, jogadores não conseguem se desgarrar da marcação, jogo não tem velocidade, não flui para oportunidades de gol.

b) Chape tem transição lenta da defesa para o ataque, pegando sempre a defesa adversária bem postada. Por isso, a dificuldade extrema para fazer gol, atuando em casa, não consegue se impor, ludibriar o adversário, furar a marcação;
 
c) falta variação tática, falta estratégia de jogo diferenciada, quando atua em casa. 

Chape é time muito previsível, sem criatividade, time ingênuo, dominado pelos adversários na Arena Condá.

Isso faz com que Chapecoense seja "galinha morta" em campo, quando joga na Arena Condá, não consegue propor o jogo contra adversários que jogam de forma reativa.

Chape não tem jogadas em profundidade pelas laterais e pelo meio não tem infiltrações, triangulações, para furar a retranca;

d) marcação alta. Chape não tem marcação alta para forçar o time adversário a rifar a bola. 

Claro, nenhum time consegue atuar com marcação alta todo o tempo, mas - pelos menos - os trinta minutos iniciais de jogo - tem que forçar o erro adversário, para fazer rápido o placar, e depois administrar o jogo, forçar o time adversário a se abrir, para encaixar os contra-ataques e matar o jogo.

e) treinador Kleina, nos jogos em casa, tem que alargar o campo no ataque, abrir os atacantes nas duas extremidades, e virar o jogo, balançar a defesa adversária. Pois, o meio sempre está congestionado.

Vejo o Kleina muito acomodado, sem inspiração, só curtindo sombra e água fresca.
Por isso, falta para o time "sangue nos olhos", falta o time "comer grama", falta para os jogadores atuar com o "coração na ponta das chuteiras".

Chape, atuando em casa, é uma negação do Espírito de Condá, não é time guerreiro, é uma "galinha morta" como já disse. Isso é vexatório, não condiz com a história do Verdão do Oeste, indio guerreiro, destemido, terror.

Tem que melhorar muito para próximo jogo.

Até sexta-feira, jogo contra o Londrina, o Kleina tem semana cheia para treinar, para corrigir essas deficiências do time que apontei.

É necessário um Kleina mais determinado, pró-ativo, com mais adrenalina, para impor ao time da Chape mais ação, mais vontade de lutar pelos 3 pontos, na Arena Condá.

Tenho dito.