Neste domingo, a Chapecoense enfrentará o JEC, na Arena Joinville, às 17 h, pela 3ª rodada do Catarinense 2014.
Ambas as equipes não estão bem na tábua de classificação; cada qual tem apenas 1 ponto ganho, em dois jogos.
Ambas as equipes não estão bem na tábua de classificação; cada qual tem apenas 1 ponto ganho, em dois jogos.
Quem perder estará, praticamente, sem chance de conquistar uma vaga no quadrangular final, neste torneio de tiro curto de apenas nove rodadas, e terá, então, que se contentar em disputar o torneio contra o rebaixamento,o fatídico hexagonal.
É confronto de adversário direto por uma vaga no quadrangular final. Por isso, é jogo de 6 pontos.
A Chape sabe disso, tem consciência de tudo isso, mas tática e tecnicamente o Verdão não inspira confiança ao seu torcedor. Fazer o resultado que precisa, no norte do Estado, é um sonho muito distante. Não dá para duvidar da equipe, mas será preciso acontecer um milagre para o Verdão trazer os 3 pontos da Manchester Catarinense.
Pelo trabalho tático realizado na tarde desta sexta-feira no campo da Aurora, Neném e Wiliam Arão continuam, serão mantidos no time. Então, já dá para perceber o drama.
No treino, a equipe titular teve a seguinte formação, esquema 4-3-2-1: Nivaldo; Fabiano, Rafael Lima, André Paulino e Fabinho Gaúcho; Wanderson, Dedé e Wilian Arão; Wescley e Nenén; Bergson. Parece que o Rodrigo Gral, por enquanto, está vetado pelo DM; não treinou hoje.
Em relação ao meio de campo, preciso explicar as dificuldades atuais da Chapecoense.
O ano passado, a Chape atuou na Série B do Brasileiro com 3 volantes e 1 meia de armação, criação ou ligação. Os volantes do ano passado, Paulinho Dias, Diego Felipe e Augusto tinham características diferentes dos atuais volantes: Wilian Arão, Dedé e Diones. O ano passado os volantes tinham saída de bola, arranque e velocidade e apareciam para concluir a gol. Neste ano, não! Os volantes não têm saída de bola, não têm arranque, não têm velocidade e não aparecem para concluir a gol. Ainda, o meia de ligação do ano passado era o habilidoso Athos que tem mais mobilidade do que o Nénen. Por isso,o meio de campo da Chape, neste início de campeonato está desfigurado, irreconhecível.
Neste jogo em Joinville, não dá para esperar evolução da Chape, pois a carruagem contínua seguindo do mesmo jeito dos 2 últimos jogos, lenta e dando sopa para o azar.
Essas mudanças pontuais que poderão acontecer, volta de Fabiano para a lateral direita, a entrada de Wescley no meio e apenas um atacante na escalação, vão tornar a equipe muito defensiva.
O técnico vai congestionar o meio de campo com 5 atletas (3 volantes jogando alinhados protegendo os zagueiros e 2 meias, mais à frente), mas o time continuará com dificuldade para envolver o adversário, pois a Chape terá no meio de campo só jogadores lentos e com dificuldade de passe, exceto o Wescley. Mas, como diz o ditado: uma andorinha só não faz verão!
Claro, como torcedor quero que aconteça a vitória da Chape lá no norte do Estado, e a esperança é a última que morre, mas do jeito que a Chape está atuando tática e tecnicamente, é preciso botar as barbas de molho, pois o treinador está equivocado. Não dá para continuar, ou insistir, no sistema tático do ano passado, pois as características dos jogadores do meio de campo, neste ano, são outras, muito diferentes.
Avante Verdão!