ESTÁ FALTANDO ASSUNTO?

Está ficando inoportuno, chato, a insistência dos meios de comunicação locais, da crônica esportiva local, batendo todo dia na mesma tecla: 

a) "Chapecoense ainda não definiu o técnico!" 

b) "10 treinadores contactados já recusam treinar o Verdão!".

Parem com isso!

Enquanto o Celsão mantiver, no mínimo, aproveitamento dele à frente do Verdão de 50% no geral (e 100% de aproveitamento nos jogos em casa), não temos nada que se preocupar com treinador!

Deixem o cara trabalhar em paz!!!

A preocupação que deveria estar estampada nos meios de comunicação, todo

dia, muito útil, deveria ser:

a) direção da Chape continua desleixada, dormindo nas palhas, subestimando as dificuldades que terá, após reinício do Brasileirão (depois da Copa do Mundo) para manter o Clube na Série A;

b) Chapecoense ainda não contratou um maestro para a equipe;

b) Verdão  ainda não contratou um meia destro;

c) falta um atacante qualificado, de velocidade, para puxar os contra-ataques do time;

c) Verdão, historicamente, dá mole para dirigentes do Inter e ex-dirigentes desse clube gaúcho nas negociações que faz ou não faz. Nas negociações a Chape sempre é tratada como a "boba da corte". Exemplo: caso Régis. 

É, no mínimo, estranho o jogador ter se negado a viajar a Caxias do Sul, para atuar contra o Inter, do ex-dirigente Fernando Carvalho e advogado de investidores (donos de parte dos direitos econômicos relativos ao atleta Régis). Chape estava em alta, havia vencido o Palmeiras. Inter com receio do Verdão?

Frise-se que, nesse jogo contra a Chape, o Inter, se perdesse, entraria em grave crise (vinha de sequência de jogos sem vitória, inclusive derrota em casa para o Cruzeiro no jogo anterior). O téc. Abel Braga teve grandes problemas para escalar o time contra a Chape (metade do time titular colorado não pôde atuar), Inter muito desfalcado, descaracterizado, o  téc. deles foi obrigado a mandar a campo praticamente um time reserva.

Régis faria a diferença para a Chape nesse jogo, mas o cara negou-se a viajar para enfrentar o colorado gaúcho. Resultado: Chape fez um jogo parelho, mas sentiu muito a falta de um meia-atacante, camisa 10 para quebrar a marcação adversária e finalizar com precisão ao gol. Derrota do Verdão deu-nos nos detalhes que Régis faria a diferença!

Essa atitude do Régis causou prejuízos imensuráveis à Chape, gerando, inclusive, essa derrota para o time reserva do Inter. 

Agora, os investidores, que negociaram o valor dos direitos econômicos com o Sport, esquecem que a Chape tem os direitos federativos sobre o jogador até dezembro/2014, e ainda dificultam o pagamento da multa pela eventual quebra do contrato de trabalho e dos direitos federativos. A multa  nada mais é do que o direito de vitrine do Clube (retribuição, compensação financeira), pois a Chape promoveu o jogador, valorizou o jogador.

Pela forma como a negociação do Régis foi entabulada pelos investidores (ignorando a Chapecoense!), gerando prejuízos incalculáveis, se eu fosse o Presidente da Chapecoense não abriria mão de nenhum centavo da multa estipulada no contrato escrito, e determinaria o retorno do jogador e que passe a treinar em separado até o fim do seu contrato (deixar ele mofando, treinando junto com a categoria de base do clube).

É preciso moralizar o futebol.

Avante Verdão!