quinta-feira, 12 de julho de 2012

ESTÁDIO CENTENÁRIO: SE JOGAR DEFENSIVAMENTE, A CHAPE PERDE O JOGO!


Estádio Centenário, Caxias do Sul.
Estou muito preocupado acerca do desempenho da Chape, no jogo deste domingo em Caxias do Sul no Estádio Centenário, contra o SER Caxias.

A crônica esportiva aqui do Oeste, em tom de brincadeira,  costuma reportar-se à equipe grená como sendo filial da Chapecoense, pois lá estão: o Ovelha, ex-técnico do Verdão; Alexandre Andreis, ex- preparador físico da Chape, e os ex-atletas do Verdão: Everton Garroni, Badé, Neílson, Rafael Santiago, Diogo Roque, Adriano, Neguette e Juba.

Essa forma de arbordagem da imprensa local (aqui do Oeste), que tem a Chapecoense em 2º plano, já foi prejudicial à Chape no Catarinense 2012, quando começou a denominar o Ibirama de filial do Verdão do Oeste.Moral da história: contra o Ibirama a Chape se deu mal, passou o maior aperto, empatou lá, e perdeu aqui, na Arena Condá.

Neste domingo, o jogo contra o SER Caxias é, naturalmente, difícil. Mas, há outros entraves.

1 - Tabuzinho:

O Verdão na Série C, ainda, não sabe o que é vencer no Estádio Centenário; perdeu em 2010 (Caxias 2x1 Chape) e empatou em 2011 (2x2). 

Nessas duas oportunidades, houve muita chuva em Caxias do Sul antes dos jogos, e o gramado do Estádio Centenário ficou muito encharcado.

Neste domingo, há previsão de frio e chuva (?) não está descartada.

2 - Esquema tático do Caxias:

O técnico Ovelha abandonou o esquema 4-4-2, após sofrer a derrota acachapante para o Macaé por 0x4, na estreia em casa.

No jogo contra o Oeste, em Itápolis, o Ovelha já utilizou o sistema de jogo 3-5-2, e se deu bem, pois a equipe grená venceu o Oeste por 2x1.

Aliás, ninguém conhece, tão profundamente, o esquema de jogo 3-5-2 quanto o Ovelha (adepto incondicional).

3 - Técnico Ovelha conhece o caminho mais curto para chegar à vitória:

No esquema de jogo 3-5-2, o Ovelha consegue fazer milagre, buscar resultados inacreditáveis, mesmo utilizando jogadores de duvidosa capacitade técnica; consegue transformar jogadores sem talento algum em peças úteis, produtivas, e indispensáveis ao time.

Em Itápolis, o Ovelha promoveu ao posto de titular o volante Everton Garroni  e deu a faixa de capitão. O volante foi, tecnicamente, bem; deu segurança ao sistema defensivo, e a vitória veio ao natural.

Para o Ovelha, ala tem que ser ala.

4 - Técnico do Verdão é defensivo:

Situação diversa vive a Chape, cujo treinador não tem convicção de esquema tático algum.

Por isso, a Chape vem penando muito, em todos os jogos, para conseguir um resultado positivo. 

O seu treinador não vem conseguindo tirar o máximo de cada atleta, em face da postura tática retraída, defensiva, medrosa, de sua equipe.

Excesso de preocupação defensiva, implica insuficiência na parte ofensiva.

Para o técnico do Verdão, ala? O que é ala?  Ah...Rafael Mineiro, William etc. kkk

5 - Para não tomar pressão:

A  Chape, com certeza, também vai para o jogo no esquema 3-5-2 ou até 3-6-1.

Como será um jogo muito pegado no meia cancha, sem espaço para articulação de jogadas neste setor, o Verdão terá que ter alas (habilidosos no trato da bola para sair da marcação e criar espaços), na esquerda e na direita, com qualidade ofensiva, para infiltração/furar o bloqueio da equipe adversária.

É jogo para Esquerdinha e Eliomar, nas alas.

Se o Verdão jogar ofensivamente, com vontade de vencer, poderá trazer resultado positivo.

Caso contrário, vai ser difícil suportar a pressão.

A melhor defesa é o ataque.

Avante Verdão!

2 comentários:

  1. Notícia quentinha:

    http://www.futebolsc.com/noticia/17540/12/chapecoense-acerta-com-atacante-jo-do-cruzeiro-rs

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  2. Boa contratação. Vou fazer uma matéria, mais tarde.

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