Verdão busca um camisa 10!
Quando o Verdão encontra o camisa 10 ideal, e traz o camisa 10, aí ... falta competência à direção e ao departamento jurídico para fazer um contrato sério, inteligente, que dê segurança, bem amarrado em suas cláusulas, para resguardar os direitos do clube.
É uma barbaridade.
Aconteceu assim com o Cléverson, a direção do Verdão fez contrato com o jogador por período muito curto, de dezembro/2010 a junho/2011. Não deu outra, teve que liberá-lo para o Avaí, pois o contrato já estava acabando e o Cléverson ficou protelando para assinar outro contrato por escrito com o Verdão, no sentido de prolongar o vínculo.
Tudo estava no acordo verbal, que é mesma coisa que nada!
A Chapecoense perdeu o meia Cléverson, e olha isso não é pouco não!
Verdão ficou de mãos abanando...
É muito amadorismo, falta de previsibilidade, falta de percepção dos fatos.
Agora, novamente a direção fez um contrato "meia boca" com o meia Assis, e só bastou o procurador do atleta anunciá-lo no exterior, e já se foi o meia Assis, na mesma hora, pela bagatela, pela mereca de R$ 30 mil.
Seria cômico, se não fosse trágico.
É cediço, é coisa óbvia, até a própria Lei Pelé, na sua versão anterior e atual, mormente com as modificações substanciais de março deste ano, prevê que, no caso de transferência para o exterior, deve-se colocar compensação financeira específica, e muito maior, pois não se tem como competir contra clubes do exterior, quando resolvem "arrancar" dos clubes nacionais os jogadores que querem, ninguém segura.
Pois é. Verdão perdeu o meia Assis.
É muito desleixo, é muita falta de precaução, de previsibilidade.
No mercado há carência de meias de criação, de articulação, e o clube que tem algum, não libera; pelo contrário, trata logo de esticar, de alongar o contrato.
Entretanto, o pessoal da Chapecoense ainda não acordou...
Não se tem meias de criação, de articulação disponíveis no mercado, para tratar a questão com tanta indiferença...
Todo clube sério, de plano, trata, por primeiro, ter e garantir dois ou três meias de articulação, de criação, de qualidade na equipe, pois esses jogadores fazem a equipe jogar, são o "cerebro" da equipe, e empolgam a torcida, puxam torcedores e sócios para o clube.
Na Chapecoense não existe essa preocupação, essa diretriz, essa filosofia. Pelo contrário, a direção, desde sempre, continua perdendo os meias de articulação, de criação, bisonhamente.
Continua a visão, a filosofia "cabeça de bagre".
Por isso, o Verdão continua "mendigando um camisa 10".
Até quando, vamos ter que conviver com essas atitudes amadoras da direção do clube?
Será que depois de perder, de graça, o Cléverson, o Assis, por falta de contrato sério, o Verdão vai conseguir fazer milagre, trazer, contratar um camisa 10 no nível desses dois para fazer a diferença na série C?
Se o Verdão continuar sendo essa "mãe" no mercado da bola, ajudando os outros clubes, até é bom que nem apareça o camisa 10, pois, com certeza, Verdão irá perdê-lo de graça, logo, para outro clube, e aí, mais uma vez, vamos ter que lamentar a falta de inteligência e previsiblidade da diretoria.
É muito triste isso, mas é a realidade da Chapecoense!
Tenho uma ideia... com esses 18 mil dolares da rescisão do contrato do Assis, dá para trazer um meia armador castelhano (Chile, Paraguai, Equador, Bolívia, Venezuela, Argentina, Uruguai, Peru etc).
ResponderExcluirÉ só o dep. de futebol ficar antenado que tem muito gringo querendo jogar no Brasil, pois o real está muito valorizado!
Meia-articulador já!
É Nelson, vc abordou com precisão essa situação.
ResponderExcluirE o meia Elvis? Será que não seria uma boa opção?
Reportagem site Série C:
"O meia Elvis, campeão da Copa do Brasil pelo Santo André, está se oferecendo para jogar no CRB, conforme informações da imprensa local. Contudo, por já possuir quatro jogadores para a posição de meia armador, a tendência é que não haja acerto entre as partes."
http://www.seriec.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2505&Itemid=0