quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

PARTE DA CRÔNICA ESPORTIVA ESPECULA CONTRA A CHAPECOENSE

A Chapecoense é uma agremiação de futebol que, queiram ou não, está em ascensão.

Nos últimos 5 anos, essa evolução é evidente.

Em 2007, o Verdão foi campeão catarinense, jogando futebol de clube grande; conquistou o título com autoridade, de forma incontestável.

Porém, por falta de projeto de sua diretoria - na época-, não obstante a conquista da vaga na série C do Brasileiro desse ano, a equipe foi, imediatamente, desfeita, assim que terminou o Catarinense.

Esse desmanche foi decepcionante para o torcedor verde e branco.

Por conseguinte, no segundo semestre desse ano 2007, o Verdão participou da série C do Brasileiro com uma equipe desfigurada; foi, de plano, eliminado, na primeira fase.

Foi um vexame sem tamanho. Chapecoense foi campeã do Estado no primeiro semestre, e - no segundo semestre - o Clube ficou entregue às traças.

O ano de 2008 prometia.

O Furação do Oeste tinha pela frente a Copa Brasil, vaga conquistada no ano anterior por ter sido campeão do Estado.

Esforços foram envidados no sentido de formar uma equipe competitiva, no primeiro semestre de 2008, para disputar o Catarinense e a Copa do Brasil. De imediato, a diretoria errou a mão ao contratar o técnico Abel Ribeiro.

Para corrigir rumo, antes de estrear na Copa Brasil, contratou o técnico Luiz Carlos Cruz que motivou o elenco, e o Verdão estreou com vitória na Copa Brasil, jogando em casa, contra o bugre campineiro. Resultado do jogo 3x1 para o Verdão.

No jogo de volta em Campinas, Verdão empatou em 0x0, passando para a segunda fase da Copa Brasil, para enfrentar, no mata-mata seguinte, o Internacional.

Jogo contra o Inter em Chapecó. Triste lembrança! 

Estádio Índio Condá lotado, com arquibancada móvel extra instalada, partida equilibrada, placar 0x0 até os 20 minutos do segundo tempo, e aí entra em ação o árbitro do jogo que expulsou um jogador da Chape. Verdão, fragilizado numericamente, deixou de ser páreo para o Colorado de Alex/Fernandão. Final do jogo Inter 2x0. Depois da partida, um fato triste. Alguns integrantes da diretoria do Verdão comemoraram efusivamente a vitória Colorada, pela noite a dentro.

É...Por isso, até hoje, Chapecó é motivo de chacota em todo o Brasil.

Segundo as más línguas: "Somos a terceira força do Oeste, atrás do Grêmio e do Inter".

Dói na alma isso.

Mas, a partir desse fato lamentável, a nação de torcedores puro sangue verde, como reação a essa pouca vergonha, experimentou crescimento e expansão vertiginosa em toda Santa Catarina. A torcida da Chape é a mais vibrante, fiel e fanática de SC. E digo mais: logo, muito logo, chegará o dia que, na diretoria do Verdão e na crônica esportiva local, só existirá espaço para puro sangue verde.  Fora melancias e tricolores!

Em face do fiasco de 2008, Verdão montou um bom time para o Catarinense de 2009, chegando ao vice-campeonato, fato que lhe rendeu vaga na série D do Brasileiro do próprio ano e vaga na Copa do Brasil 2010.

O ano de 2009 foi edificante para o Verdão. No segundo semestre, após bela campanha no Brasileiro da série D, chegando em terceiro lugar, conseguiu o acesso para a série C do Brasileiro.

Finalmente, a Chape passou a ser um Clube com série, e com calendário o ano todo.

A esperança era grande em relação a 2010. Projeto série B do Brasileiro.

Porém, o primeiro semestre deu tudo errado, a diretoria fraquejou, e os problemas extra campo afundaram a equipe nas 4 linhas, terminando o certame na  nona posição, ou seja, na vice-lanterna. O Clube só foi salvo do descenso no Catarinense, por obra do acaso, pela desistência do Atlético de Ibirama antes do término da campetição, herdando a oitava colocação.

Para salvar o ano, restava buscar o acesso à série B do Brasileiro. Foi montada uma equipe nova. Mas, outra vez, a decepção. A equipe e o técnico não inspiravam confiança e, aos trancos e barrancos, a equipe ressurgiu das cinzas e se classificou para quartas-de-final da série C. Bastava o Verdão superar o Ituiutaba no mata-mata para garantir vaga na série B do Brasileiro, mas não deu. Verdão fraquejou. Foi decepcionante a perda do acesso.

Agora, todas as fichas repousam neste ano de 2011.

No primeiro semestre, a intenção é beliscar - no Catarinense - uma vaga na Copa do Brasil para 2012.

No turno, não deu! Embora o Verdão tivesse mostrado em campo que está no caminho certo, ficou fora da final do turno.

Agora, a esperança é o returno, mas para tanto o Verdão terá que chegar em primeiro na fase de classificação, para decidir o returno  em casa.

A equipe tem potencial para crescer mais no returno do Catarinense, e conseguir a vaga na Copa do Brasil, e - no segundo semestre - buscar o acesso à série B do Brasileiro.

Porém, parte da crônica esportiva vem criando dificuldades para a diretoria do Verdão, especulando contra a instituição Chapecoense, na medida que coloca na mídia escrita, falada, televisada e na rede mundial de computadores (internet) pretensos fatos, ou que o Clube não teria como resistir eventual assédio de outros clubes interessados por determinados atletas do Verdão que, mesmo tendo contrato até o final do ano com a instituição, não devem permanecer, após o Catarinense, para disputar a série C do Brasileiro.

É odioso esse tipo de enfoque ou abordagem.

Por qual razão não se dá o enfoque correto, no sentido de defesa e de fortalecimento da Chapecoense, pela manutenção de todos os titulares para a série C, para lutar efetivamente pelo acesso à série B do Brasileiro?

No meu modo de pensar, para a diretoria do Verdão não dar imenso tiro de canhão nos próprios pés, deve manter o Cleverson, Thony e Aloísio para a série C, fazendo valer o contrato em vigor. Para que serve o instrumento contratual? Serve, justamente, para ser cumprido, e ponto final.

Além de manter todos os titulares para a série C, Verdão precisa, desde já, pensar na série C, trazendo mais reforços em todas as posições. É preciso qualificar a equipe, e não enfraquecê-la!

O Catarinense serve apenas para preparar a equipe para série C do Campeonato Brasileiro, e beliscar uma vaga na Copa do Brasil. Por isso, constitui um contra-senso, na fase preparação para  a principal competição do ano que é a série C, dispensar os melhores jogadores.

Diante do exposto,  a diretoria do Verdão deve manter para a série C, independentemente de pressão de quem quer seja, os atletas Thony, Cleverson e Aloísio, pois, neste ano, o acesso à série B do Brasileiro será muito difícil e complicado, mas terá que acontecer, custe o que custar. Por isso, acorda diretoria!!!  

4 comentários:

  1. Assino em baixo. Está correta sua leitura.
    Parte da cronica esportiva é medíocre, joga contra.
    É triste ver pessoas que formam opiniao plantando noticias que tem por objetivo tumultuar o ambiente da Chape.
    E na diretoria do Verdao nao é mais concebível ter diretores mistos.
    Ou é sangue puro Verdao ou cai fora.

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  2. É isso Nelson. Finalmente alguém com lucidez para fazer a leitura correta do que estão tentando fazer contra a nossa querida Chapecoense.

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  3. Cogitar perder jogador, com contrato em vigência até o final do ano,seria pura incompetência da diretoria, e ainda para timecos de santa catarina, como Criciúma e Figueira, é absurdo dos absurdos. Como diz o cronista bossal, se isso acontecesse, é melhor a diretoria se enterrar em campo aberto.

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  4. Este ano não tem Copa Santa Catarina para treinar time p/ série c. Ou arruma time durante catarinão, ou se lasca. É válida observação: campeonato regional serve para definir time p/ série c. Então como liberar melhores jogadores para outras equipes? não se admite tal desmando.

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