CHAPECOENSE: CHEGOU A HORA DA GUINADA!

Como torcedor da Chapecoense, tenho e vivo a expectativa,  diariamente, de que a direção mude o rumo das contratações, e doravante passe a acertar, em cheio, na formação do elenco para a Série A do Brasileiro.

Espera-se critério técnico nas contratações (jogadores com características específicas para cada posição ou função dentro de campo, jogadores inteligentes, rápidos, leves, velozes, com domínio de bola, objetivos, com verticalidade e bons na bola parada).Chega de apostas!

É necessário sair da mesmice, da fraqueza, da mediocridade, dar uma guinada, mostrar inteligência, ser guapo nas novas contratações, tirar a Chape da pressão, da guilhotina, pois, para o mundo da bola, o Índio entra na Série A já virtualmente rebaixado. Vamos acordar!

Antes de tudo, tenho que dizer: não vejo com bons olhos a influência, preponderância, do Maringá no Departamento de Futebol da Chape. Não tenho nada contra a pessoa do Maringá que é cidadão honesto, correto, ótimo caráter, profissional íntegro, e foi um atleta exemplar, grande talento na meia cancha pelos clubes que atuou profissionalmente, porém quanto a contratações (reforços), como dirigente do Verdão do Oeste:

a) tem um discurso na contramão: sobreleva, repisa, o "coitadismo", como se a Chapecoense fosse um clube sem torcida, miserável, com direito a jogadores perebas, rumo ao rebaixamento! Isso enerva, irrita, o torcedor. Com o orçamento que a Chape tem para a Série A, diversas fontes de receitas e ainda patrocinadores fortes, dá para formar uma equipe para beliscar uma vaga na libertadores! Trazer jogadores destaques de equipes pequenas, bons e baratos. Olho vivo!

b) precisa reciclar-se como dirigente, ter mais conhecimento do mercado da bola atual (falta-lhe atualização!), opta por trazer jogadores que não são a melhor opção tecnicamente; há outras opções melhores e menos onerosas, em times menores; falta-lhe feeling, tino, nas contratações; precisa buscar, ir atrás de opções fora daquelas opções apresentadas pelo empresários de atletas (empresários de plantão); cadê a rede de informantes, os "olheiros"?; precisa acompanhar, mais de perto, os principais campeonatos pelo País, e não somente o exaurido, combalido, mercado da bola do Rio Grande!  Se não abrir o leque de opções, é difícil fazer sequer uma contratação inteligente (relação custo x benefício);

c) sua influência deveria ficar restrita à parte financeira nas contratações, e não quanto a parte técnica, características do futebol dos atletas a contratar;

d) evitar, parar de acreditar que jogadores acomodados, fora de forma, encostados, possam vir de graça e ser a solução, não é por aí. Futebol é momento (desempenho atual). 

Por outro lado, vejo o Cadu Gaúcho e o Maurinho, ambos com mais feeling, tino, na definição de contratações.

A direção de futebol do Inter está prestes a disponibilizar uma lista de atletas que poderão ser emprestados à Chapecoense. Foi marcada reunião. Que perigo, mais ilusão! 

É preciso mudar a atitude, da água para o vinho! 

O tempo está passando rápido.

Verdão vai estrear no dia do Índio, mas o Índio só vai comemorar vitória, se a diretoria formar um time competitivo. 

Pressão por contratações inteligentes!

Mãos à obra.

Avante Verdão!