sexta-feira, 29 de novembro de 2013

TREINADOR DA CHAPECOENSE

É inegável que o técnico, até agora, teve grande performance na Chapecoense.

Mas, tudo isso é resultado de uma soma de fatores. 

Ninguém vence sozinho, mesmo nos esportes individuais, sempre existe uma retaguarda, não é verdade?

Além disso, há outro fator: muita sorte. 

Ele sabe que o imponderável jogou a seu favor, esse tempo todo. A Chapecoense tem uma magia, que nenhum outro clube tem. Esse pode ser o segredo! Que o diga o treinador Mauro Ovelha, só se deu bem na Chapecoense, conquistando acesso e título!

Para bom entendedor, meia palavra basta! Não vire as costas para sorte, continue na Chapecoense! Aqui, os deuses do futebol jogam a seu favor. Tem dúvida disso?  Não desdenhe da sorte! Vai querer pagar para ver? Tens o livre arbítrio!

Pois é.

Neste final de Série B, a Chapecoense quer renovar o vínculo do treinador com o Clube para 2014, mas o Comandante, ciente de sua valorização, alega que tem direito a duas semanas de descanso, e que só vai pensar  no assunto, após esse período.

Isso é ruim para a Chapecoense, para a diretoria, para os patrocinadores e para a torcida alviverde, pois a imprensa vem explorando o assunto de forma sensacionalista, enchendo a bola do treinador, tratando-o como um "fenômeno", criando muita expectativa, e gerando muita dúvida se vai embora, se fica.... Durma-se com um barulho desses!

Penso que o Comandante poderia evitar isso! Pés no chão...não exponha a Chapecoense a esse sofrimento!

Maturidade, cara!

Ele sabe, muito bem, os perigos do elogio barato dessa imprensa sensacionalista. 

A imprensa quer colocá-lo nas nuvens! 

Se der o passo maior que a perna, ou alçar o voo muito alto, perde o equilíbrio! 

Se cair na onda da imprensa, sucumbe! 

Tenho acompanhado, tecnicamente, o trabalho do técnico  da Chapecoense, como torcedor.

Como torcedor, posso dizer, sem medo de errar, que se trata de um treinador em ascensão sim, com grande potencial, mas ainda em formação; vai precisar queimar muita lenha, comer muito feijão, para ser um treinador top de linha. 

É um treinador, ainda, para domínio de poucas variáveis.  

Vale dizer, ele tem controle, domínio quase absoluto, mas de poucas variáveis. 

Tarimbado para equipe com recursos técnicos limitados, postura defensiva rígida em campo, ligação direta para o ataque (chutões), lançamentos longos, explorando a velocidade dos atacantes (que o treinador chama isso de transição rápida). Joga no erro do adversário. Jogo feio, mas útil. 

Isso não funciona em clube grande!

Como torcedor, digo mais: o estilo de jogo empregado pelo treinador  lembra o lendário treinador Milton Buzzeto, apelidado de "rei da retranca", da década de 70 e início da década de 80 do futebol paulista, quando a vitória ainda valia só 2 pontos, então empatar era um grande negócio!

Se colocar uma seleção de grandes jogadores nas mãos de treinador retranqueiro, que domina pouca variáveis, é capaz de não sair nada de útil, pois o seu orbital de ação, e que domina muito bem, é o estilo de jogo medíocre, postura defensiva,  rigidez tática defensiva, retranqueiro, estilo "pega ratão", transformando jogadores "cabeça de bagre" em heróis.

O sensacionalismo da imprensa é cego.

Portanto, é importante equilíbrio, nem tanto o céu, nem tanto o inferno!

Avante Verdão!

Nenhum comentário:

Postar um comentário