quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FUTEBOL BRASILEIRO: FAIR PLAY FISCAL E TRABALHISTA

É minha gente, a imprensa sensacionalista agride nossa inteligência. Ela especula contra a Chapecoense.

O téc. Renato Gaúcho falou ontem que acha estranho, muito estranho, essa especulação da imprensa, plantando fato ou versão que, de fato, não existe, pois ele ainda não começou a negociar sua permanência no clube, e ainda não abriu a boca para tratar de salário (não disse ainda se aceita ou não redução de salário).

Parece que a imprensa em geral (a mando de quem?) estaria "fritando" o tec. Renato Gaúcho, antes mesmo do Grêmio abrir negociação para sua permanência.

Perde, com isso, a Chapecoense que, com receio de perder o seu técnico, terá que negociar às pressas, e pagar o olho da cara para mantê-lo (contrato mais oneroso para o Verdão!).

Olha, não preciso nem dizer, todo mundo já sabe, não tenho a mínima simpatia por esses times dos pampas. Só criam problemas para o Verdão de Santa Catarina. 

Cada dia estou mais convicto que administração desses clubes, em termos de transparência, ética, gestão de receitas e gastos,  não serve, não é exemplo para nenhum clube.

Nesse contexto, vejo com  bons olhos e apoio a iniciativa do Bom Senso Futebol Clube de questionar a barbaridade das administrações dos clubes brasileiros  e das entidades que administram o futebol brasileiro, sugerindo mudanças e quem sabe esse movimento encontre eco no Congresso Nacional e seja apresentado um Projeto de Lei (bem mais amplo, com medidas de moralização) instituindo, de vez, o fair play fiscal e trabalhista nos clubes e nas entidades, com mecanismos claros, seguros, objetivos, confiáveis de controle, de fiscalização e cominação de penalidades (sanções), interdições, suspensões, afastamentos temporários de clubes de competições, banimentos de dirigentes etc.

É preciso ética, conduta transparente, nas administrações dos clubes e das entidades que gerem o futebol brasileiro.

É  preciso mudar o modo de administrar o futebol brasileiro.

As administrações dos clubes e das entidades que administram o futebol brasileiro chegaram no fundo do poço. Falta fair play fiscal e trabalhista. 

Só gastar o que se arrecada!  Pagar os encargos sociais em dia!

Clube com déficit em suas contas, não pode disputar competições oficiais.

É preciso mudança, urgente!

Tenho dito.

Avante Verdão!


Obs: 

(1) Acredito que o téc. Dal Pozzo vai ficar, sim, mais um ano na Chapecoense. O Clube é exemplo de gestão, de ética, transparência, fair play fiscal e trabalhista. Tecnicamente falando, ele não vai trocar o certo, pelo duvidoso!

(2) Clube que possui déficit fiscal em suas contas não pode participar de competição oficial, defende esse entendimento o Bom Senso Futebol Clube (pode virar lei!). A ESPN.com.br fez levantamento das finanças dos principais clubes (exercício 2012) e veja quais os clubes que não disputariam campeonatos oficiais deste ano (2013), caso essa regra estivesse valendo. Link: FAIR PLAY FISCAL E TRABALHISTA.

3 comentários:

  1. Gente, quanta besteira estão falando agora na Rádio Chapecó, no Esporte Letal,18 -19 h só falam do Grêmio e querem que o Dal Posso vá para o Grêmio. Meu Deus!

    ResponderExcluir
  2. As contas do Grêmio estão no vermelho. A situação é tão preocupante que o clube já renegociou o contrato com a OAS e, mesmo assim, deve diminuir os investimentos no plantel Tricolor. A ideia, portanto, é de reduzir drasticamente os gastos para 2014, inclusive no futebol, o que pode inviabilizar a valorização salarial desejada pelo técnico Renato Portaluppi.

    Déficit chega a R$ 90 milhões e pode dificultar renovação de Renato
    Mesmo com Libertadores à vista, Grêmio entende ser necessário enxugar gastos em 2014, e austeridade respingará em negociação com técnico.

    Assim, o plantel de 2014 teve ter um maior aproveitamento das categorias de base e de reforços pontuais, aproveitando as peças do atual elenco.

    Grêmio e Renato não falam em valores para a renovação. Caso o treinador não renove, a tendência é pela busca de um treinador emergente. E o clube tem como característica histórica a aposta em nomes do interior gaúcho. Luiz Felipe Scolari, Tite e Mano Menezes foram casos que surgiram em cenários semelhantes. A bola da vez poderá ser Gilmar Dal Pozzo, ex-goleiro e atual comandante da Chapecoense, de Santa Catarina, que vai disputar a Série A em 2014.

    ResponderExcluir
  3. O meia Cícero do Santos, que é empresariado pelo URAM, deve deixar o Santos neste final de ano. Penso que o Soares da Chapecoense, que é amigo do jogador santista (já jogaram juntos no Figueirense e Fluminense), deveria fazer uma força para trazer o amigo para o Verdão. Claro, o salário deve ser problema, mas acho que não, pois para a Série A a Chape deve ter um teto salarial de R$ 40 mil

    ResponderExcluir