1 - COPA SC:
Iniciamos a semana com a notícia de que a Chapecoense desistiu de participar da "copinha". Lamentável.
Insensibilidade e muita incompetência por parte da Federação.
Dois grupos de 3 equipes seria o ideal para minimizar os custos, e permitir aos clubes, que vão disputar as séries D e C do Brasileiro a partir de julho, ajustes nas suas equipes.
Nada disso!
Como essa entidade que comanda o futebol no Estado não tem compromisso com o corte de custos, cujo dirigente e seus funcionários vivem encastelados num prédio suntuoso de fazer inveja aos governantes da antiga Babilônia, não há espaço para aperto no orçamento.
Que se danem os clubes!
2 -PENALIZAÇÃO DO IMBITUBA:
Há poucos dias, o Imbituba foi penalizado com a perda de 4 pontos pelo Tribunal de Justiça Desportiva - TJD/SC.
Pena injusta.
A falha foi, também, da Federação que não comunicou o clube.
Os auditores, na sessão de julgamento, ficaram constrangidos com as falhas administrativas grotescas dessa entidade do futebol, que cobra 10% da arrecadação bruta dos jogos, e não presta serviço à altura.
As falhas são recorrentes.
Lembram da lambança na segunda divisão do ano retrasado, pela falta de controle dos cartões amarelos, por atleta?
Não obstante, para não escancarar ainda essas mazelas, a maioria dos auditores preferiu roer a corda do lado mais fraco, e degolar o Imbituba.
Porém, se o clube do sul do Estado levar sua irresignação ao STJD tem, sim, grande possibilidade de êxito.
Neste primeiro semestre, a Federação deve abocanhar mais de R$ 600 mil dos clubes, só com taxas de jogo (10% da arrecadação).
O que é feito com esse dinheiro?
3 - PATROCÍNIO DA ELETROSUL:
Várias hidrelétricas estão situadas no Oeste Catarinense do sistema Eletrobrás. Muita terra alagada e outras por alagar.
Geração de energia elétrica no Oeste, e sistema de transmissão.
Parte dessa riqueza gerada aqui, que engorda os cofres das empresas de geração e transmissão de energia elétrica, deveria retornar para a região na forma de investimentos em infra-estrutura.
Essas empresas do setor, inclusive, possuem polpuda verba para gastar com patrocínios e publicidade.
Como a Eletrosul - empresa de transmissão de energia - tem contratos de patrocínios e publicidade com clubes de futebol, é legítima a demanda da Chapecoense, único clube do Oeste na elite do futebol catarinense.
Há poucos dias, a demanda da Chapecoense - verba de patrocínio - chegou à direção da Eletrosul que informou não ser possível para este ano, porém o pleito é plausível a partir de 2012.
Então, estamos aguardando 2012.
O patrocínio da Eletrosul para a Chapecoense é possível, especificamente para construção de um moderno e amplo Centro de Treinamento - CT.
Nesse sentido, a diretoria do Verdão deve envidar esforços, correr atrás, fazer o projeto detalhado e apresentá-lo à empresa, que poderá ajudar em parte.
Empresa nenhuma destina recursos de patrocínios aleatoriamente ou sem vinculação - mormente empresa pública - se não houver um projeto estruturado, factível, de relevância social, e a garantia de que o dinheiro será empregado exclusivamente na execução das obras do CT.
Trata-se de uma obra de estruturação da Chapecoense, que poderá então, a partir dessa infra-estrutura instalada, investir nas categorias de base, dando oportunidades de desenvolvimento aos jovens desta região, nessa busca de talentos.
Esperamos que a Chape trabalhe nesse projeto com dedicação máxima, e o apresente para captar patrocínios em 2012.
4 - ATACANTE ALOÍSIO:
As declarações do representante da Brazil Soccer de que o atleta vai deixar a Chapecoense são, no mínimo, desconcertantes e inoportunas, revelando como é o modus operandi dos pseudos empresários do futebol.
A aquisição dos direitos econômicos, por si só, não garante a disponibilidade do atleta.
O atleta tem contrato especial de trabalho com o Verdão até o final de novembro/2011, e, enquanto estiver registrado na Federação, os direitos federativos são da Chapecoense.
As declarações do tal empresário foram tão irresponsáveis e falsas que o próprio Aloísio se apressou em desmenti-lo.
Aloísio só sai do Verdão se quiser, e se a diretoria aceitar a compensação financeira pela quebra do contrato.
Aloísio sabe, muito bem, que se permanecer na Chapecoense, poderá alavancar de forma consistente sua carreira, pois será o craque da série C, e nesse caso, muito provavelmente será o goleador do Brasil em 2011 para abocanhar o prêmio Friedenreich 2011, além levar o Verdão à série B do Brasileiro, podendo ser campeão da série C. Terá a vantagem, ainda, de ser ídolo!
Já se for para o opaco Figueirense, Aloísio poderá empacar na carreira mais uma vez, pois terá que disputar posição e num time de muita corneta, e provavelmente jogará menos jogos como titular e numa equipe fraca que será saco de pancada, e tem tudo para cair, cujo treinador - sem convicção tática - tem no seu currículo, já precocemente, o rebaixamento do Goiás o ano passado, um baita time, porém na mão desse treinador não tinha desempenho.
Aloísio precisa, mesmo, sopesar os contra e os prós. Só para lembrar: o Cazarine em 2009, goleador do Catarinense com 17 gols, deixou o Verdão todo apressado e ruiu na carreira, ficou o segundo semestre de 2009 sem jogar, foi um retrocesso, voltou a estaca zero; já se ele tivesse disputado a série D, na época, muito provavelmente teria sido o goleador do ano no Brasil e campeão do Brasil pela série D, pois o Verdão fez um grande campeonato brasileiro na série D, conseguindo o acesso à série C. Agora, o Cazagol está se recuperando lá na Oceania, na Liga Australiana.
Não se mexe e não se deixa time que está ganhando!