sábado, 28 de agosto de 2010

NO BENTO FREITAS, VERDÃO TERÁ QUE ATUAR COM POSTURA E ATITUDE

















Em regra, a equipe que joga em casa vence o confronto, ganha o jogo.

Então, fala-se em “fator casa”.

Mas fica uma pergunta: futebol é jogado no gramado – nas 4 linhas; são 11 contra 11. Então, o que vem a ser esse “fator casa”?

Pensando bem, o “fator casa” – presumo – deva ser um somatório de fatores que, quando acontecem, determinam a vitória do time da casa.

Esse somatório de fatores, logicamente, deve estar relacionado com ambas as equipes, ou seja, tanto em relação ao time da casa, quanto em relação à equipe visitante.

Conjecturando, presumo alguns fatores.

O ambiente, onde o jogo acontece, pode interferir negativamente na equipe visitante.

Comumente a equipe da casa joga com apoio de sua torcida; por isso, entra mais ligada no jogo, mais ativa, desde o início ; já o time visitante, que atua sem sua torcida, estaria propenso a demorar a engrenar no jogo. Isto explica a razão das equipes que jogam em casa saírem na frente do placar.

Sem dúvida, essa pressão da torcida local no estádio, empurrando o seu time, coloca “pilha”nos jogadores do time da casa. Trata-se de um componente motivacional muito importante.

Entretanto, se a equipe visitante for de mesmo nível da equipe da casa (jogadores experientes, tarimbados), tiver postura tática equilibrada (nem muito ofensiva, nem muito defensiva), mostrar atitude, ocupando os espaços, neutralizando a correria e o entusiasmo da equipe local, dificilmente sentirá a pressão da torcida e do jogo.

É cediço que quem joga em casa, não tirando o mérito, ganha o jogo, muito mais, por erro de postura e de falta de atitude da equipe visitante.

É comum todo treinador medíocre armar sua equipe com postura desiquilibrada quando joga fora de casa (postura defensiva). A equipe não marca a saída de bola do time adversário da defesa para o meio de campo, aceita a pressão do time adversário, perde a posse de bola, perde a segunda bola, não tem volume de jogo, a peleja vira meia linha. Nessa situação de pressão, “agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.

A melhor defesa é o ataque.

Espero, então, que a Chape, neste jogo no Bento Freitas, com os jogadores experientes que tem, atue com postura tática equilibrada, com atitude, evitando cair na correria do adversário, neutralizando o entusiasmo da equipe Xavante, que, no final, a pressão da torcida local pode – na verdade – funcionar contra o time local...

Por isso, o Verdão precisa levar o jogo com muita inteligência, com postura equilibrada em campo, e com muita atitude.

No retrospecto, nesta série C, o Brasil-RS fez dois jogos no Bento Freitas, cujos adversários jogaram melhor. Na estreia, contra o Caxias, a equipe Xavante fez um gol casual, na pura sorte (a bola bateu na nuca do atacante e venceu o goleiro grená). Xavante ganhou por 1x0. Contra o Juventude, também a equipe local não jogou bem; o time esmeraldino jogou melhor, perdeu vários gol feitos, e o jogo acabou 0x0.

Como visto, Verdão pode, sim, impor o seu jogo contra o Xavante.

Avante Verdão!

Nenhum comentário:

Postar um comentário