domingo, 15 de fevereiro de 2015

NEGOCIAÇÃO ESTAPAFÚRDIA!

Primeiro, a saída do zagueiro Grolli. 

A Chapecoense tinha, possuía, 30% dos direitos econômicos desse atleta, por acordo entabulado quando de sua venda para o Grêmio em outubro/2011. Vide matéria: Série C: Chapecoense negocia zagueiro com time do Brasileirão.

O jogador tinha contrato de 4 anos com o Grêmio, e após esse período caso não houvesse a venda do atleta e não houvesse a renovação do vínculo com o Tricolor dos Pampas, o jogador ficaria livre.

 Pois é.

Daqui 6 meses, mais ou menos, o Grolli já poderia assinar pré-contrato com qualquer clube, ficaria livre no final do ano de 2015.

O Grêmio/empresário parceiro do clube gaúcho e a Chape, então, perderiam seus respectivos direitos econômicos acerca do atleta.

Em face disso, veio a negociação com o Cruzeiro.

O Grêmio (e empresário parceiro do clube gaúcho) salvaram o investimento deles, venderam o Grolli para o Cruzeiro.

Mas, o estranho disso, é que a Chapecoense - além de abrir mão do contrato de empréstimo do Grolli -, não vendeu sua participação. Pelo contrário, perdeu o contrato de empréstimo e perdeu 2/3 dos direitos econômicos sobre o atleta. Agora, a Chape tem apenas 10% dos direitos econômicos do Grolli.

Negócio estapafúrdio, não? 

Outro negócio mal feito: o contrato da venda dos direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro da Série A 2015.

A Chape, por ter permanecido na Série A, teria direito a receber verba de TV na faixa imediatamente superior àquela do ano passado. Ou seja, neste ano de 2015 a Chape deveria receber R$ 27 milhões, que é a mesma cota do Coritiba, Atlético-PR, Goiás etc.

Mas, não! De forma estapafúrdia, negociou por R$ 21 milhões, apenas.

Como se vê, nessas duas negociações a Chape deixou de ganhar.

Enquanto isso, falta dinheiro para estruturar o Clube!!!

1- Cadê a sede administrativa própria, prédio e terreno de sua propriedade?

2- A  Chape tem que pensar em comprar um terreno e construir o seu próprio hotel na cidade (hotel 5 estrelas) para ser explorado comercialmente, e ser utilizado como concentração pelo Clube.

3- Cadê a sede social do Clube, com infraestrutura de lazer para os sócios?

4- É necessário, também, adquirir, o quanto antes, em definitivo o terreno do CT Água Amarela.

Pois é. 

Chape precisa deixar de ser meramente um time, precisa ser um Clube!

Mão à obra Presidente! (esses R$ 6 milhões que a Chape deixou de ganhar da TV em 2015 poderiam - muito bem - fazer uma revolução, em termos de estruturação do Clube, não?)

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