NO MUNDO DO FUTEBOL, HÁ MAIS ERROS DO QUE ACERTOS

1 - Fundamentos do futebol:

Durante uma partida de futebol, nas 4 linhas, basta ver quantas são as tentativas para se fazer um gol... e muitas vezes, não obstante as tentativas, o gol não acontece...ou só acontece por falha da equipe adversária.

Os erros, das equipes durante o jogo, suplantam os acertos.

Mas, quem erra menos, vence!

No final, o que importa, mesmo, é bola na rede!

Para o vencedor não interessa a contabilização dos erros que teve, mas sim os acertos.

E assim segue o mundo da bola, com mais erros do que acertos.

Os erros ou falhas, ou falta de acertos, decorrem da falta de domínio dos fundamentos do futebol.

2 - Cartolas:

Fora de campo, os erros também são em profusão dos cartolas do futebol, independentemente do clube ser grande, médio ou pequeno.

Na maioria dos clubes, o dinheiro, a grana, é um problema sério....

Se não existe grana, é uma pasmaceira... 

Porém, quando a grana existe (aparece?), falta eficiência dos cartolas, corre solta, sem controle, sem parcimônia dos gastos/custos.

Quanto mais sócios e torcida tem o clube, quanto mais público presente no Estádio tem o clube, mais deficiente, deficitária, a equação custo-benefício.

Em regra, os cartolas do futebol são perdulários...trabalham com o dinheiro da nação de torcedores do clube, da verba de TV e dos patrocínios, sem parcimônia, sem preocupação com a equação custo-benefício.

3 - Cartolas do Verdão:

No caso da Chapecoense, em face da carência de recursos, a diretoria precisa fazer milagre, tirar "leite de pedra".

É inegável que a direção do Verdão tem presente, nas suas ações, a preocupação com a equação custo-benefício.

Há parcimônia, por conseguinte, no gasto/custo. A tônica é, sempre, contratação de jogadores bons e baratos!

Há, inclusive, um teto de salário no clube.

Mesmo assim, os atletas qualificados preferem atuar, defendendo a Chapecoense, não apenas e tão-somente pelo salário, mas sim pela projeção que o clube oferece (Verdão é uma vitrine!) e, além disso, evidentemente, por terem a certeza de receber a remuneração em dia, coisa que poucos clubes, no País, tem essa condição, além do Verdão do Oeste.

Mas, a direção do Verdão se, por um lado, tem  as ações pautadas na  parcimônia - preocupação constante de superávit na relação custo-benefício-, de outro lado tem limitações, falhas, fraquezas visíveis...

4 - Meias de criação, articulação ou de ligação:

Há alguns custos que não se deve evitá-los...pois não são custos, mas sim INVESTIMENTOS que dão sustentação e, mais que isso, alavancam o clube em todos os sentidos...

Refiro-me à contratação de bons meias-de -criação, de articulação ou de ligação.

O melhor marketing do clube são os meias de criação, articulação, que fazem a equipe jogar.

Para se formar uma grande equipe de futebol, nas 4 linhas, por isso, é necessário, ANTES DE TUDO, privilegiar a meia cancha, o poder de criação e de  articulação.  Sem esse poder mágico no meio de campo, a equipe pode até ser competitiva, mas fatalmente não chegará a títulos, morrerá na praia... pois os deuses do futebol não suportam futebol de cabeça-de-bagre.

A diretoria do Verdão, tradicionalmente, afronta dos deuses do futebol, pois aposta em jogadores cabeças-de-bagre no setor de criação.

5 - Reforços para a Série C:

Nesta hora de semifinais do Catarinão, por exemplo, a diretoria, além de dar toda a condição aos jogadores, para vencer o oponente neste mata-mata, deveria, desde já, tratar, com total empenho, da renovação dos contratos, respectivamente, de Diogo Roque e do Athos, e evitar leilão daqui a pouco. 

Além disso, não dá para esperar o término do Catarinense, para reforçar a equipe para Série C, pois os outros clubes já estão se reforçando, fazendo contratações, evitando perder tempo e evitando abrir  leilão na contratação de jogadores.

A maior parte dos clubes já está fora dos estaduais...e os melhores jogadores - dessas equipes - estão disponíveis no mercado, mas entabulando transferências. Para contratar reforços para a Série C, a hora é agora!

Verdão precisa de alas qualificados (um direito e um canhoto); precisa, além da permanência do Athos, outros dois meias de articulação, criação ou de ligação (um destro e outro canhoto); precisa de 2 volantes e de 2 atacantes (um de velocidade, e outro com presença de área). Quanto aos alas, ainda penso que - pela necessidade de jogadores de habilidade no trato da bola nessas posições-, deveriam ser contratados meias de qualidade e utilizá-los nas alas direita e esquerda.

É hora da diretoria parar de perder tempo.... e mostrar serviço, desde já, rumo ao acesso à Série B do Brasileirão.

Avante Verdão!