SEM VIBRAÇÃO, CHAPE PERDE DE VIRADA E ESTÁ FORA DA FINAL

Foto; Rodrigo Goulart/Diário do Iguaçu

Passei a semana em silêncio, angustiado, pois estava, mais que anunciado, esse "desastre".

Chapecoense 1x2 Avaí.

É uma derrota que desmobiliza... que trava, que diminui, que sangra...

Já havia alertado, domingo passado, após aquele empate em Florianópolis, que o jogo de volta na Arena Condá seria difícil, pois, a partir do momento que o Hemerson Maria assumiu o comando do Avaí, os jogadores da equipe azurra passaram a jogar com mais garra, principalmente fora de casa.

Enquanto isso, a crônica local, que é uma crônica descaradamente colorada e gremista...superficial nas questões atinentes à Chapecoense (não vive, não sabe e não conhece o verdadeiro sentimento de ser torcedor puro sangue verde) inflou o ego, na hora errada, dos jogadores e do técnico do Verdão.

Taí.... o resultado!

Todo mundo sabe...o Verdão tem equipe limitada tecnicamente; não dá para encher a bola.

Verdão tem técnico medroso (congestiona o meio de campo em detrimento do ataque): não dá para encher a bola (técnico medíocre). Esse técnico não serve para a Chapecoense, pois tem aproveitamento muito baixo.. só ganhou 50% dos pontos disputados. Com esse aproveitamento...será rabeira na Série C.

Primeiro Tempo:

Na etapa inicial, o Verdão se portou bem; procurou jogar...

Veio a lesão do meia Neném.

A substituição do Neném por Rafael Mineiro, aos 30' da etapa inicial, que poderia ser um drama (perda de jogador de criação), num 1º momento, foi benéfica para o Verdão, pois, num cruzamento de Rafael Mineiro, que entrou bem no jogo, o Esquerdinha, de cabeça, abriu o marcador ao 42'.

Fim de 1º tempo. Verdão 1x0.

Segundo Tempo:

Após o intervalo, o Verdão demorou muito para voltar para o gramado.

Enquanto isso, os jogadores do Avaí aproveitaram o tempo e se reuniram no gramado; todos abraçados - num grande círculo - decidiram que o 2º tempo seria diferente...

De plano, o Avaí começou o 2º tempo com duas substituições e houve mudança tática.

O Avaí alterou o sistema de jogo; trocou o 4-4-2 para 4-5-1. Entraram Patrick (lateral, ala) e Ronaldo Capixaba (atacante) nas vagas dos atacantes Felipe Alves e Maurício.

Enquanto isso, o técnico do Verdão permaneceu estático. Incrível como o técnico do Verdão não sabe mexer na equipe, com o jogo em andamento...não sabe fazer a leitura do jogo.

A partida, na etapa complementar, transcorria equilibrada; muita marcação, jogo muito pegado. Verdão sem criatividade na meia cancha. Athos é meia-atacante, vai para frente, não cadencia o jogo. Faltou o Neném na etapa complementar.

O Avaí era muito forte na marcação, e abusava das faltas, inclusive com certa violência. Tudo isso com a conivência do juiz.

Isso foi irritando os jogadores da Chapecoense.

Os atletas habilidosos do Verdão (Esquerdinha, Eliomar e Athos), na etapa complementar, foram caçados em campo.

Pirão deveria ter sido expulso, logo após a volta do intervalo, quando já tinha amarelo e fez falta violenta em Athos, mas o árbitro fez vistas grossas.

Aelson deveria ter sido expulso quando fez falta violenta em Rafael Mineiro, logo após o intervalo.

O Mika bateu demais...

O Avaí seguiu batendo, intimidando os jogadores do Verdão.

O técnico da Chape tirou o João Paulo aos 22', e colocou o Eber, que é jogador lento e está mal fisicamente. Aí começou desmoronar a casa...deveria ter entrado um atacante de velocidade para "matar" o jogo, pois o Avaí, nesse momento, já estava desesperado... e se lançava desordenadamente ao ataque.

Faltou treinador para o Verdão.

O Verdão não tinha ambição de "matar" o jogo no contra-ataque.

Cadê o atacante Barbosa. Hoje era dia, jogo para Barbosa! Bastava uma enfiada de bola na velocidade, para fazer 2x0 e matar o jogo.

Técnico do Verdão pensa pequeno!

A preocupação da Chape, na etapa derradeira, era deixar o tempo passar, escoar...

O técnico do Avaí, vendo que o técnico da Chapecoense não queria mais jogo, fez a última alteração, saíu Robinho para entrada do atacante Laércio.

Numa cobrança de escanteio aos 31', numa falha coletiva da zaga do Verdão,  Sousa subiu (foi encoberto pela bola), Rodolpho saiu caçando borboleta e Leonardo, involuntariamente, mandou o couro de vaca para o fundo das próprias redes, empatando a partida.

Castigo veio a cavalo!

Verdão, desde os 20' da etapa complementar, diminuiu o ritmo, aceitando a pressão desordenada, desesperada, do Avaí.

Na sequüência, Aelson, de forma desleal, atingiu Esquerdinha, e o péssimo árbitro expulsou os dois jogadores, prejudicando a Chapecoense.

O gol de empate deu um "apagão", completo, no Verdão, e o Avaí aumentou a pressão, no desespero, e a zaga falhou, mais uma vez, agora, aos 36', numa cobrança de falta de Cleber Santana. O Lateral Patrick, na pequena área, aproveitou a sobra, virando o placar. Chapecoense 1x2 Avaí.

Verdão foi eliminado; perdeu a vaga, mais cristalina, na final do Catarinense, de forma infantil; parou de jogar após os 20' do 2º tempo.

Vergonha!

Veja os gols dessa derrota vergonhosa: Chapecoense 1x2 Avaí

NA CAPITAL DO ESTADO, CHAPE ARRANCA EMPATE



Foto: Daniel Cavagnoli - Assesssoria de Imprensa da ACF

Neste domingo, aconteceram os jogos de ida das semifinais do Catarinão 2012.

No Estádio da Ressacada em Florianópolis, a Chapecoense empatou com o Avaí em 1x1.

O placar foi construído, ainda, no 1º tempo. Eliomar aos 18' marcou para a Chapecoense e Nunes, aos 25', empatou para o Avaí.

O jogo de volta, que poderá confirmar vaga da Chape na final do Catarinense 2012, acontece no próximo domingo, dia 29/04, na Arena Condá, em Chapecó.

O confronto será muito difícil, pois o Avaí, desde que passou a ser treinado pelo Hemerson Maria, joga melhor fora de seus domínios.

Para evitar surpresa: OLHO VIVO!

O Verdão vai precisar muito do seu torcedor.

Veja os gols: AVAÍ 1X1 CHAPECOENSE

No outro jogo, o Figueirense empatou com Joinville em 1x1, na Arena Joinville.

Veja os gols: Joinville 1x1 Figueirense

NO MUNDO DO FUTEBOL, HÁ MAIS ERROS DO QUE ACERTOS

1 - Fundamentos do futebol:

Durante uma partida de futebol, nas 4 linhas, basta ver quantas são as tentativas para se fazer um gol... e muitas vezes, não obstante as tentativas, o gol não acontece...ou só acontece por falha da equipe adversária.

Os erros, das equipes durante o jogo, suplantam os acertos.

Mas, quem erra menos, vence!

No final, o que importa, mesmo, é bola na rede!

Para o vencedor não interessa a contabilização dos erros que teve, mas sim os acertos.

E assim segue o mundo da bola, com mais erros do que acertos.

Os erros ou falhas, ou falta de acertos, decorrem da falta de domínio dos fundamentos do futebol.

2 - Cartolas:

Fora de campo, os erros também são em profusão dos cartolas do futebol, independentemente do clube ser grande, médio ou pequeno.

Na maioria dos clubes, o dinheiro, a grana, é um problema sério....

Se não existe grana, é uma pasmaceira... 

Porém, quando a grana existe (aparece?), falta eficiência dos cartolas, corre solta, sem controle, sem parcimônia dos gastos/custos.

Quanto mais sócios e torcida tem o clube, quanto mais público presente no Estádio tem o clube, mais deficiente, deficitária, a equação custo-benefício.

Em regra, os cartolas do futebol são perdulários...trabalham com o dinheiro da nação de torcedores do clube, da verba de TV e dos patrocínios, sem parcimônia, sem preocupação com a equação custo-benefício.

3 - Cartolas do Verdão:

No caso da Chapecoense, em face da carência de recursos, a diretoria precisa fazer milagre, tirar "leite de pedra".

É inegável que a direção do Verdão tem presente, nas suas ações, a preocupação com a equação custo-benefício.

Há parcimônia, por conseguinte, no gasto/custo. A tônica é, sempre, contratação de jogadores bons e baratos!

Há, inclusive, um teto de salário no clube.

Mesmo assim, os atletas qualificados preferem atuar, defendendo a Chapecoense, não apenas e tão-somente pelo salário, mas sim pela projeção que o clube oferece (Verdão é uma vitrine!) e, além disso, evidentemente, por terem a certeza de receber a remuneração em dia, coisa que poucos clubes, no País, tem essa condição, além do Verdão do Oeste.

Mas, a direção do Verdão se, por um lado, tem  as ações pautadas na  parcimônia - preocupação constante de superávit na relação custo-benefício-, de outro lado tem limitações, falhas, fraquezas visíveis...

4 - Meias de criação, articulação ou de ligação:

Há alguns custos que não se deve evitá-los...pois não são custos, mas sim INVESTIMENTOS que dão sustentação e, mais que isso, alavancam o clube em todos os sentidos...

Refiro-me à contratação de bons meias-de -criação, de articulação ou de ligação.

O melhor marketing do clube são os meias de criação, articulação, que fazem a equipe jogar.

Para se formar uma grande equipe de futebol, nas 4 linhas, por isso, é necessário, ANTES DE TUDO, privilegiar a meia cancha, o poder de criação e de  articulação.  Sem esse poder mágico no meio de campo, a equipe pode até ser competitiva, mas fatalmente não chegará a títulos, morrerá na praia... pois os deuses do futebol não suportam futebol de cabeça-de-bagre.

A diretoria do Verdão, tradicionalmente, afronta dos deuses do futebol, pois aposta em jogadores cabeças-de-bagre no setor de criação.

5 - Reforços para a Série C:

Nesta hora de semifinais do Catarinão, por exemplo, a diretoria, além de dar toda a condição aos jogadores, para vencer o oponente neste mata-mata, deveria, desde já, tratar, com total empenho, da renovação dos contratos, respectivamente, de Diogo Roque e do Athos, e evitar leilão daqui a pouco. 

Além disso, não dá para esperar o término do Catarinense, para reforçar a equipe para Série C, pois os outros clubes já estão se reforçando, fazendo contratações, evitando perder tempo e evitando abrir  leilão na contratação de jogadores.

A maior parte dos clubes já está fora dos estaduais...e os melhores jogadores - dessas equipes - estão disponíveis no mercado, mas entabulando transferências. Para contratar reforços para a Série C, a hora é agora!

Verdão precisa de alas qualificados (um direito e um canhoto); precisa, além da permanência do Athos, outros dois meias de articulação, criação ou de ligação (um destro e outro canhoto); precisa de 2 volantes e de 2 atacantes (um de velocidade, e outro com presença de área). Quanto aos alas, ainda penso que - pela necessidade de jogadores de habilidade no trato da bola nessas posições-, deveriam ser contratados meias de qualidade e utilizá-los nas alas direita e esquerda.

É hora da diretoria parar de perder tempo.... e mostrar serviço, desde já, rumo ao acesso à Série B do Brasileirão.

Avante Verdão!

CHAPE JOGOU MUITO, ENQUANTO TEVE FORÇAS

Foto: Daniel Cavagnoli - Assessoria de Imprensa da ACF

Ontem, quarta-feira, pela 2ª fase da Copa do Brasil, jogo de volta, valendo uma vaga nas oitavas, a Chape perdeu para o Cruzeiro por 4x1, no Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, na região metropolitana de Belo Horizonte/MG.

O placar é mentiroso; não revela que a partida foi equilibrada até os 20 minutos da etapa final.

Na primeira etapa, a Chape começou o jogo no sistema 4-5-1 e dominou as ações, abrindo o marcador aos 32' com gol do zagueiro artilheiro Fabiano, em bola enfiada em grande jogada de Eliomar.

Antes, o Eber perdera um gol aos 20', chutando forte, reto, do bico da pequena área, pela direita, e a bola raspou o travessão; se tivesse batido rasteiro ou a meia altura, na diagonal, o desfecho da jogada seria diferente...

O jogo estava à feição da Chapecoense, bem postada taticamente, neutralizava todas as ações ofensivas da Raposa.

Mais, aí o imponderável começou a jogar a favor do Cruzeiro.

Aos 40', o técnico da Chapecoense, Itamar, teve que fazer substituição forçada, para saída de Eliomar, que se lesionou, para entrada de Rafael Mineiro.

Essa perda de jogador por lesão, foi o divisor de águas no jogo. A partir da saída de Eliomar, que fez uma grande apresentação, o Verdão perdeu força, eficiência, e se desarrumou taticamente, e o Cruzeiro cresceu, passou a freqüentar a área da Chapecoense.

Numa cobrança de escanteiro pelo Montillo aos 44', a bola veio pelo alto, Rodolpho, atrapalhado por um monte de jogadores na pequena área, soltou a bola na cabeça de Thiago Carvalho que, sem dificuldade, só empurrou para o fundo das redes, empatando a partida. Cruzeiro 1x1 Chapecoense.

Na etapa final, o jogo seguia equilibrado. Até que o técnico Mancini resolveu mexer na equipe da Raposa aos 16', fazendo duas substituições, saíram Marcos e Wallyson, para entrada, respectivamente, de Elber e do meia Roger.

Cruzeiro, com Roger articulando as jogadas, ganhou a meia cancha.

A Chape dava sinais de cansaço, a marcação já não chegava junto.

O técncio Itamar, ainda, tentou dar sangue novo à equipe, colocando, imediatamente, Esquerdinha no lugar de Wiliam que estava amarelado.

Aí, novamente, a sorte jogou a favor da Raposa. Aos 21', Welligton Paulista, sem marcação, num chute forte, de rara felicidade, do meio da rua, de fora da grande área, virou o placar, fazendo Cruzeiro 2x1 Chapecoense.

Itamar, por último, tentou dar vida nova ao ataque, tirando o Eber para entrada de João Paulo.

Verdão tentou empatar, porém se abriu, sofrendo mais 2 gols aos 30' e 33', respectivamente, com Anselmo Ramon e Wellignton Paulista.

Fim de jogo. Cruzeiro 4x1 Chapecoense.

Veja os gols da partida:

ÁRBITRO, COM FAMA DE "CASEIRO", APITA JOGO DA CHAPE EM MINAS

Aconteceu, nesta segunda-feira à tarde, na sede da CBF, o sorteio da escala de árbitros para os jogos de volta da 2ª fase da Copa do Brasil 2012.

Restaram apenas 7 jogos.

Os vencedores dos confrontos avançam às oitavas de final.

Não gostei do sorteio do árbitro para o jogo Cruzeiro x Chapecoense.

O árbitro sorteado, Sr. Wilson Luiz Seneme, comete muitos erros e tem fama de ser "caseiro."

Veja a seguinte matéria -Os Dramas da Arbitragem -que aborda, inclusive, as deficiências do árbitro Wilson Luiz Seneme.

Confira a escala:

1)  Botafogo x Guarani - Quarta-feira, 21:50 h

Árbitro: Fabricio Corrêa
Auxiliares: Guilherme Camilo e Carlos Selbach

2) Bahia x Remo - Quinta-feira, 19: 30 h

Árbitro: Marcelo de Lima Henrique
Auxiliares: Vagner Santos e João Albuquerque

3)  Ponte Preta x Atlético-GO -Quarta-feira, 19:30 h

Árbitro: Pablo Alves
Auxiliares: Fabiano Ramires e José Linhares

4) Paraná x Ceará - Quarta-feira, 21:30 h

Árbitro: André Castro
Auxiliares: Fabio Pereira e Marcio Maciel

5) Cruzeiro x Chapecoense - Quarta-feira, 21:50 h

Árbitro: Wilson Luiz Seneme - SP
Auxiliares: Emerson Carvalho e Daniel Marques

6) Vitória x ABC - Quarta-feira, 21:50 h

Árbitro: Alicio Pena Júnior
Auxiliares:Marco Santiago e Celso Silva

7) Náutico x Fortaleza - Quarta-feira, 21:50 h

Árbitro: Péricles Bassols
Auxiliares: Marcos Pessanha e Otavio Araujo

ÍNDIO SUPERA O TIGRE E AVANÇA ÀS SEMIFINAIS COM VANTAGEM

Foto: Daniel Cavagnoli - Assessoria de Imprensa da ACF

Aconteceu, neste domingo, a última rodada do returno do Catarinense 2012.

A Chapecoense venceu o Criciúma por 3x1, jogando em casa, na Arena Condá.

Demais resultados:

Metropolitano 2x5 Avaí

Figueirense 3x2 Camboriú

Ibirama 3x3 Marcílio Dias

Joinville 2x0 Brusque

O Figueirense venceu o returno com 20 pontos. O Alvinegro já havia vencido o turno, também, com 20 pontos.

Pelo Regulamento da Competição, farão as semifinais o Campeão do turno e returno, no caso, o Figueirense com 40 pontos, e mais três equipes classificadas pelo índice técnico (as melhores na classificação geral): Chapecoense com 33 pontos; Avaí com 32 pontos e Joinville com 31 pontos.

Semifinais (jogos de ida), domingo, 22/04:

Joinville x Figueirense, na Arena Joinville

Avaí x Chapecoense, na Ressacada

Semifinais (jogos de volta), domingo, 29/04:

Figueirense x Joinville, no Scarpelli

Chapecoense x Avaí, na Arena Condá

Figueirense e Chapecoense, respectivamente, enfrentam seus adversários nas semifinais com vantagem de dois resultados iguais.

Quanto ao jogo deste domingo, a Chapecoense entrou em campo precisando de, pelo menos, um empate para ir às semifinais.

Mas, o objetivo do Verdão não era só classificar, mas, também, vencer o jogo, para terminar em 2º na classificação geral e, assim, ter a vantagem  de dois resultados iguais na semifinal.

E a vitória veio, naturalmente.

Na 1ª etapa, o Verdão fez 2x0. Athos aos 11' e Eber, que fez a estreia neste Catarinense, aos 30'.

Na etapa final, Cristiano descontou aos 32' para o Criciúma, e Eliomar cobrando pênalti aos 36' ampliou para o Verdão, fechando o placar.

O Verdão do Oeste jogando sério, compenetrado, com foco, fez uma boa apresentação, dando esperança ao torcedor alviverde de que é possível, sim, chegar à final do Catarinense 2012.

A equipe atuou - na primeira etapa - no sistema tático 3-6-1. Dois laterais ofensivos (alas): Eliomar e Esquerdinha.

A partir da metade do 2º tempo (mais ou menos), o treinador da Chapecoense, em função das substituições de jogadores, alterou o sistema de jogo para 4-5-1.

Formação: Rodolpho; Fabiano, Sousa e Leonardo; Eliomar, Wanderson, Diogo Roque, Athos (Rafael Mineiro), Neném e Esquerdinha (William); Eber (Jean Carlos).

Quanto ao treinador do Verdão:

Quando erra na escalação, quando não faz a leitura correta do jogo no 2º tempo, quando é medroso, criticamos, pois temos compromisso com a verdade; porém, quando acerta, aplaudimos!

No jogo de hoje, o treinador Itamar foi bem, inclusive nas substituições. Por isso, nosso reconhecimento!

Avante Verdão!

CHAPECOENSE 1X1 CRUZEIRO



Foto: Flávio Maron/Diário do Iguaçu

Ontem, quarta-feira, jogo de ida pela 2ª fase da Copa da Copa do Brasil, na Arena Condá em Chapecó, o Verdão do Oeste, que saiu na frente do placar com gol  de cabeça do zagueiro Sousa na etapa inicial  aos 16', cedeu o empate à Raposa  mineira, na etapa complementar, com gol de Walter, também, de cabeça, aos 16'.

O jogo de volta será dia 18, na próxima quarta-feira, em Sete Lagoas/MG, no Estádio Arena do Jacaré.

Para avançar à 3ª fase, e embolsar R$ 300 mil (quota financeira),  a Chapecoense precisa vencer o jogo ou empatar, com placar, a partir de 2x2. 

Considerações sobre a partida:

1 - Preocupação, primeira, do Verdão era evitar ser eliminado no jogo de ida:

Uma derrota, por mais de um gol de diferença, implicaria perda de 60% da renda do jogo.

2 - Sistema de jogo do Cruzeiro 4-3-3: (dois atacantes jogando pelo lados do campo e um centralizado);

Em face disso, o Itamar Schulle armou a Chapcoense, no primeiro tempo, no sistema de jogo 4-5-1:

a) defesa:  Fabiano, Sousa, Leonardo e William.

b) meio de campo: Wanderson, Diogo Roque, Eliomar, Athos e Neném.

c) ataque: João Paulo.

3 - Dificuldade do Cruzeiro (1º tempo):

A Chape tinha um jogador a mais na meia cancha, em relação ao Cruzeiro que jogou com 3 atacantes.

Com isso, o Cruzeiro tinha muita dificuldade de criação, não conseguia colocar, com qualidade, os atacantes na cara do gol, embora tivesse 65% de posse de bola. A pelota chegava para os atacantes da Raposa, sempre, quando já estavam marcados. Na individualidade, no drible, os jogadores do Cruzeiro apareceram, ainda assim, na cara do gol, mas pecaram na finalização.

Mesmo com menos posse de bola, o Verdão foi mais efetivo e abriu o marcador aos 16', quando Neném cobrou escanteio  pelo alto, Sousa subiu e testou para o fundo das redes.

4 - No intervalo, Itamar mexeu na equipe:

Na volta para o 2º tempo, o técnico da Chape tirou o William (que tinha cartão amarelo e havia risco sério de expulsão) para entrada de Rafael Mineiro.

Mas, não tinha outra opção? Rafael Mineiro, não!

Com essa alteração, o Itamar Schule mexeu em 4 posições: Neném foi recuado para a lateral esquerda; Sousa foi para a lateral direita para cobrir as subidas ao ataque de Rafael Mineiro que tinha a função de puxar o jogo pela direita e Eliomar, que começou na ala direita, foi para o meio campo.

Com isso, a Chape perdeu um jogador no meio de campo, e passou a ter, mais um, no sistema defensivo. Um zagueiro passou a jogar na "sobra".

O Cruzeiro voltou com uma alteração: saiu Wallyson, para entrada de Walter.

Nos primeiros minutos da 2ª etapa, deu a impressão que a Chape poderia, a qualquer momento, ampliar o marcador, pois a defesa estava bem postada, recuperando a segunda bola com facilidade.

Entretanto, veio a falha do sistema defensivo aos 16', bola alçada na área do Verdão (de muito longe), da direita para a esquerda, e o zagueiro Leonardo (que é pesado e lento), no miolo da pequena área, não subiu, não cortou a bola, deixando o atacante Walter, livre, que testou para o fundo das redes, empatando a partida.

Pergunto: Por qual razão o Itamar não colocou o Esquerdinha no lugar do William? Pois, se o Sousa estivesse dentro da área, com certeza, o Verdão não teria tomado esse gol bobo.

Não inventa Itamar!

A partir daí, o técnico do Cruzeiro tirou um atacante e colocou o meia Roger. Com isso, o Cruzeiro passou a ter vantagem no meio de campo.

O jogo ficou franco, com oportunidades de gol para os dois lados.

O zagueiro Léo do Cruzeiro foi expulso, por falta violenta em Athos.

Ainda houve substituição do lado do Verdão: saíram Sousa e João Paulo para entrada, respectivamente, de Dema e Eber.

Eber, apesar do pouco tempo que ficou em campo, mostrou que é bom atacante, habilisoso, driblador, drible curto, certeiro, e finalizador.

Mas, a verdade é que o jogo terminou empatado. Chape 1x1 Cruzeiro.

A Chape poderia ter ganho o jogo, se não fosse essa mexida do Itamar no intervalo, que tirou um dos zagueiros da área.

Essa é minha leitura do jogo.

Avante Verdão!

Veja os gols do jogo: Chapecoense 1x1 Cruzeiro

RENEGADOS IMPÕEM DERROTA À CHAPE

Foto: Rodrigo Goulart/Diário do Iguaçu

Quando o Verdão vence, nem tudo está certo; quando perde, nem tudo está errado...

Mas, do jeito que foi a derrota, hoje, por 2x3 para o Ibirama, em plena Arena Condá, é triste, decepcionante, é errar demais, é inacreditável!

Para o torcedor, puro sangue verde, uma derrota da Chape é sempre traumática, pois o chão some...

As razões da derrota:

- O Itamar Schulle subestimou o Ibirama. Todo mundo sabe, menos o técnico da Chapecoense, que o Ibirama tem 2 bons alas: Sagaz e Santos. A jogada forte do Ibirama é pelas alas. Sem marcação, os caras deitaram e rolaram. Sagaz, que foi dispensado pela diretoria da Chape, foi melhor jogador em campo. Desequilibrou!  Enquanto isso, a Chape tem no plantel 3 laterais direito meia-boca, que só fazem número: Gilberto Matuto, Gustavo Santos e Rafael Mineiro. Eu queria saber quem foi "iluminado" que decidiu contratar o Rafael Mineiro... A Chape está inchando o plantel de alas direito, gastando mais de R$ 20 mil/mês, e não tem ala direito, diferenciado, para ser titular...

- Esquema: 3-6-1: jogar, em casa, com 3 zagueiros sonolentos,  contra o Ibirama, é desperdício...

- Zagueiro Fabiano foi uma avenida. Pelas suas costas, a Chape tomou 2 gols, no  1º tempo. Muito mal em campo, não ganhou um lance, sempre foi envolvido pelos meias e pelos atacantes do Ibirama... Não produziu nada! Comprometeu!

- Rafael Mineiro não tem futebol para jogar na Chape. Se não serve para o Juventude (nem reserva lá pegava), clube da série D, não pode servir para a Chape que é um clube de série C.

- Itamar mexeu mal no time no 2º tempo: tirou o Rafael Mineiro, o Esquerdinha, e o Diogo Roque, para entrada, respectivamente, de Leandrinho, Jean Carlos e Wiliam. Verdão perdeu os alas, perdeu o meio, e o time morreu em campo, com 15 minutos de jogo na etapa final. Vai mexer mal no time assim, lá na China, seu ItaMAL!

- Tirar Esquerdinha de campo, único canhoto com habilidade do time, foi burrice sem tamanho...

- Volantes: Wanderson e Diogo Roque jogaram muito adiantados, não deram proteção aos alas. Ibirama matou o jogo nos contra-ataques pelas alas. A zaga, então, perdidaça, bateu cabeça!

- Meias: A Chape jogou sem meia-esquerda. Eliomar e Athos são destros. Os dois caíam pelo mesmo setor, se atrapalhando, e ninguém pela meia esquerda. Por consequinte, o Athos foi uma figura apagada no jogo.

- Atacante João Paulo foi esforçado, até cabeceou bola, com perigo, para o gol. Mas, perdeu gols incríveis... 

- Barbosa, com sua velocidade, merece chance nesse time do Verdão.

- A Chapecoense continua com fraquezas medonhas.

- Que jornada decepcionante, hoje, da Chape e do seu treinador!

- Ainda bem que o Furacão do Oeste, para confirmar classificação para a semifinal do Catarinão, só depende de si. Basta um vitória simples contra o Criciúma. Mas, se perder aí estará fora...

- Vai ser dureza!

Mas, antes disso, tem jogo importante pela Copa do Brasil, nesta quarta-feira, contra o Cruzeiro, a Raposa mineira.

O que esperar da Chapecoense?

Acho temerário, muito temerário, esse negócio de aumentar, elevar o preço dos ingressos. Prefiro ingresso barato, promoção, Estádio cheio, com o torcedor fazendo pressão no adversário... do que estádio vazio, e com o risco de perder a partida, ser eliminado, e ainda ter que entregar a renda do jogo para o adversário.

A Raposa mineira joga, preferencialmente, no sistema tático 4-3-3 (com variações táticas durante o jogo), criatividade,  e com muitas jogadas ensaiadas.

O técnico do Verdão, desta vez, precisa mostrar serviço, armar uma estratégia eficiente, pois o jogo contra a Raposa mineira é  PEDREIRA!

Pare de inventar ItaMAL!

Avante Verdão!

EM JULGAMENTO PERFUNCTÓRIO, É NEGADO, POR MAIORIA DE VOTOS, PROVIMENTO AO RECURSO

É... persiste a injustiça!

Nesta terra, cujo futebol profissional é denominado de "zero" da BR 101, o SOUSA (Fabiano de Oliveira Sousa), atleta da Associação Chapcoense de Futebol, atual Campeã Catarinense,  continua clamando por justiça!

Sousa, jogador exemplar em campo, leal, sério, disciplinado, por uma fatalidade, está sendo impedido de exercer sua profissão.

Para SC deixar de ser "zero" no futebol profissional, desponta, está em ascensão no cenário estadual e nacional, o Verdão do Sul (Chapecoense), porém a mídia da Capital, na defesa do Figueirense e do Avaí, não vê com bons olhos  a equipe do Oeste Catarinense.

Agora, próximo passo, longe da influência da mídia de Florianópolis, buscando um julgamento equilibrado, técnico, isento, justo, o recurso será apresentado no STJD, no Rio de Janeiro.

Veja o resultado do julgamento, de ontem, 05/04/2012, no link: TJD-SC .

HOUVE JULGAMENTO EMOCIONAL E POLÍTICO CONTRA ATLETA DA CHAPECOENSE

O futebol é um esporte de contato; inevitável!

As infrações praticadas pelos atletas podem ser culposas (normais de jogo ou praticadas com imprudência = força desproporcional) ou dolosas.

No âmbito desportivo, as regras positivadas (CBJD) cominam penas rígidas em abstrato, mormente para coibir a violência gratuita, intencional ou premeditada, pois caracterizadas pelo dolo (elemento volitivo da conduta, intenção de ferir, lesionar o adversário).

Esse tipo de infração, principalmente no futebol profissional, é muito raro, e - assim de plano sem pesquisa -não me vem à memória um leading case, pelo menos no Brasil.

Então, sempre que há uma condenação de atleta no futebol profissional, com duração da pena igual ao tempo que o jogador lesionado levará para se recuperar, para voltar às atividades normais, é algo muito grave, necessitando, prova contundente da existência de dolo, da intenção de ferir, lesionar, o adversário.

No final do ano passado (lembro agora), portanto muito recentemente, o zagueiro Bolivar do Internacional de Porto Alegre, em jogo pelo Campeonato Brasileiro, 35ª rodada, partida realizada no Beira-Rio, vitória do Inter por 1x0 sobre o Bahia, numa disputa de bola (com força desproporcional por parte do Bolivar) o atleta Dodô do Bahia se lesionou gravemente, rompendo o ligamento cruzado do joelho esquerdo (precisou e fez cirurgia). Bolivar sequer foi expulso do jogo, mas foi a julgamento, sendo condenado pela Comissão Disciplinar do STJD, em 28/11/2011, a pena máxima, ou seja, o tempo necessário para recuperação do atleta lesionado (duração máxima da pena 6 meses).

Bolivar praticou infração, sem dolo, mero emprego de força desproporcional na disputa da bola (= imprudência), infração culposa, então jamais poderia ser condenado na pena máxima.

O Departamento Jurídico do Inter recorreu e conseguiu efeito suspensivo da pena (antes da suspensão da pena o jogador havia cumprido 15 dias e 1 jogo de gancho).

No dia 28/03/2012,  prevaleceu a verdade no Pleno do STJD, ou seja, a pena foi reduzida para 4 jogos (pois a infração foi praticada sem dolo, mera culpa = imprudência, força desproporcional)), e como já havia cumprido um jogo, cumprirá os 3 jogos de suspensão restantes, apenas, no Brasileirão 2012.

O caso do zagueiro Sousa da Chapecoense, denunciado no TJD-SC, é mais simples.

Primeiro, não houve dolo na infração praticada (mera imprudência = culpa = força desproprocional na dividida de bola).

Segundo, a infração não foi um "carrinho" por trás, mas sim um "carrinho" lateral pegando a bola.

Terceiro, o atleta Sousa tem um histórico de conduta  leal nos gramados (conduta exemplar, em todos os anos que já disputou o Catarinão).

Por último, o atleta Heber sequer precisou de cirurgia, não foi submetido a cirurgia (apenas houve imobilização da perna, com gesso, para cicatrização dos ossos trincados).

Então, salta aos olhos, a desproporção da pena aplicada; não foi um julgamento técnico, jurídico, mas mero julgamento político e emocional por parte dos nobres Auditores.

A pena para o Sousa, neste caso, não deve passar de 4 (quatro) jogos de gancho.

Entretanto, a Comissão Disciplinar, como já dito, num julgamento emocional e político, deixou de aplicar o direito (a técnica jurídica), fazendo injustiça!

A Chapecoense, por meio do  Departamento Jurídico, deve pedir efeito suspensivo da pena, até que o caso seja apreciado pelo Pleno do TJD-SC, e restabelecida a verdade! 

Justiça!

NA RETA FINAL, CHAPE COMEÇA CRESCER

Foto: Daniel Cavagnoli - Assessoria da ACF

No Estádio do SESI, em Blumenau, pela 8ª rodada do returno, nesta tarde, a Chapecoense venceu o Metropolitano por 2x0, assumindo a 2ª colocação na tabela de classificação geral, rumo às semifinais.

Faltam duas rodadas para acabar o returno.

Classificação Geral:

1º- Figueirense ........... 34 pontos (10 v);
2º - Chapecoense ......30 pontos (8 v);

3º - Joinville     ........... 28 pontos (8 v);

4º- Criciúma    ........... 27 pontos (8 v);

5º - Avaí         ............ 26 pontos (8 v);

6º - Metropolitano ......26 pontos (8 v).

Verdão do Oeste começou o jogo no sistema tático 3-6-1.

No 1º tempo,  a Chape jogou melhor, foi envolvente, criou várias oportunidades de abrir o marcador, mas pecou nas finalizações.

Na 2ª etapa, as equipes voltaram com menos ímpeto (apáticas?), mas o Verdão do Oeste seguiu controlando o jogo.

Athos, vinha fazendo um 2º tempo discreto; perdeu um gol feito, livre, aos 14', chutando a bola na trave.

O técnico da Chape, Itamar Schülle, fez duas substituições: Saíram Diogo Roque (lesionado) e Esquerdinha (que tinha cartão amarelo),  para a entrada, respectivamente, de Rafael Mineiro e William.

O técnico do Metropolitano, César Paulista,  fez 3 substituições, e não surtiram efeito.

Até que aos 30', Neném fez um golaço, chutando de fora da área, abrindo o marcador. Chape 1x0.

Aos 33', Athos ampliou o marcador, fazendo 2x0.

O meia Neném levou o 3º cartão amarelo; não joga contra o Ibirama; saiu para entrada de Rafael Lima.

Verdão seguiu pressionando até o final do jogo, mas o goleiro Flávio fez boas defesas, evitando o 3º gol.

Fim de espetáculo.

Vitória do Verdão!

Obs: o atacante João Paulo não balançou as redes, mas fez uma boa partida, foi participativo, solidário; desempenhou função importante no jogo, prendendo na marcação 2 zagueiros, e ainda fazendo o pivô. Aos poucos o JP vai adquirindo confiança.

Quarta-feira é data reservada para a Copa do Brasil. Não tem jogo pelo Catarinão.

O Criciúma pega o Atlético-PR, no HH.

Verdão pega o Cruzeiro, na Arena Condá, apenas na outra quarta-feira, dia 11/04/2012.

Verdão só volta a jogar no próximo domingo (domingo de Páscoa), na Arena Condá, contra o Atlético de Ibirama.

O Ibirama disputa uma vaga para a Série D, e quer chegar na frente do Metropolitano. A outra vaga na Série D, já é do Brusque (Campeão da Copinha o ano passado).

Portanto, o Ibirama será um adversário encardido, mas, para garantir a vaga nas semifinais, a Chape precisa vencer. Para tanto, é necessário manter o foco, humildade, seriedade e muito trabalho!

Até agora, a Chape não garantiu nada no Catarinão 2012.

Olho VIVO!

Veja os gols: Metropolitano 0x2 Chapecoense