domingo, 5 de fevereiro de 2012

COM AUTORIDADE, CHAPECOENSE DERROTA O FIGUEIRENSE


Foto: Daniel Cavagnoli - Assesoria de Imprensa da ACF
Neste domingo (05), 5ª rodada do turno do Catarinão 2012, Arena Condá, jogo que começou às 17:00 horas, a Chapecoense venceu o Figueirense por 3x1, mantendo 100% de aproveitamento.  (veja os gols do jogo no final desta matéria).

Verdão continua invicto (aliás é unico clube invicto no certame): 5 jogos, 5 vitórias, 15 pontos, líder isolado.

Marcaram para o Verdão, na primeira etapa: João Paulo e Tiago Cavalcanti, respectivamente, aos 13 e 16 minutos.

Na etapa complementar, Roni descontou para o Figueirense aos 11 minutos e esquerdinha ampliou o marcador para a Chapecoense aos 46 minutos. Verdão 3x1.

Durante a semana, a peleja foi cercada de muita expectativa. Choque de invictos! Mas, bastou a bola rolar, e a fragilidade da defesa do Figueirense apareceu... Mas, não foi só isso, não! A equipe do estreito, que pela crônica sensacionalista da Capital do Estado, é tratada como "Barcelona" do Estreito, não pelo futebol que joga (certamente!), mas pelo elevado orçamento em relação a outras equipes do certame barriga-verde.

O Figueirense, em campo, está mais para Tombense do que Barcelona.

Além disso, havia expectativa para análise técnica do trabalho do treinador Branco, no seu primeiro teste de fogo, enfrentando a Chapecoense, atual campeã catarinense e líder do Catarinão 2012.

Nada contra o Branco!

Como jogador, Branco foi vencedor nos clubes e na seleção do Brasil e graças ao gol que marcou, em cima da hora, contra a Holanda na Copa do Mundo de 1994, naquele 3x2 contra a Holanda, pelas quartas-de-final, o Brasil avançou às semifinais e, por fim, acabou sendo TETRA!

Mas, como técnico, Branco ainda precisa acontecer...

Neste jogo contra o Verdão, sua equipe demonstrou, dentre outras deficiências, falta de conjunto, falta de padrão de jogo. O Figueirense é uma turma de 11 jogadores em campo, atuando na base da individualidade de cada jogador. Mas, o futebol é um esporte coletivo! Por isso, a turma alvinegra em campo parou na marcação. Presa fácil!

Não posso dizer que o treinador Branco levou um nó tático do técnico Gilberto Pereira, pois o Figueirense, taticamente, não tem consistência.

Verdão jogou no sistema de jogo 3-5-2. Já o Figueirense, no 1º tempo, atuou no 4-4-2, e na etapa complementar no 4-3-3.

Primeiro Tempo

A superioridade, domínio do jogo, foi da Chapecoense.

Até os 11 minutos, um chute a gol para cada lado. Equilíbrio.

Aos 13 minutos, numa saída errada de bola da defesa do Figueirense, João Paulo fez 1x0 para o Verdão, desencantando, acabando o jejum de gols do atacante.

Aos 16 minutos, a zaga do alvinegro cochilou! João Paulo de cabeça deu assistência para Tiago Cavalcanti que, de cabeça, ampliou o placar. Verdão 2x0.

A partir dessa vantagem no marcador, a Chapecoense diminuiu seu ímpeto, explorando os contra-ataques.

Já o Figueirense passou a ter mais posse de bola, mas não tinha velocidade; era muito previsível nas jogadas. Defesa do Verdão bem postada, levou vantagem.

O Figueirense era mais perigoso na bola parada próximo à grande áera. A equipe alvinegra cobrou duas faltas com perigo, uma com Luiz Fernando e outra com Fred.

Segundo Tempo

O alvinegro voltou com duas substituições, saíram o lateral direito Pablo e o meia Luiz Fernando para entrada, respectivamente, do atacante Franco Niell e do meia Roni.

O Figueirense passou a ter 3 atacantes, anulando o zagueiro da sobra da Chape.

O Figueirense, no despero, veio para cima.

A Chape se encolheu, com o  Figueira dominando o meio campo.

Aos 11 minutos, num chute de fora da área, Roni desconta: Chape 2x1.

Aos 15 minutos, vendo esse desconforto do Verdão, o técnico Gilberto Pereira quis matar o jogo no contra-ataque, tirou João Paulo e colocou o velocista Nícolas, porém a substituição não deu certo, pois Nícolas, muito fraco física e tecnicamente, não conseguia ganhar uma jogada no ataque.

Então, alguns minutos depois, o técnico do Verdão fortaleceu a meia cancha, tirando Tiago Cavalcanti (referência no ataque) e o volante Diogo Roque, para entrada, respectivamente, do meia Marcelinho e do volante Marcos Alexandre. Verdão passou a jogar no 3-6-1.

Verdão melhorou, mas o Figueirense assustava só na bola parada. O árbitro, coisa incrível, assinalava faltas próximas a grande área contra o Verdão, uma atrás de outra, que só ele via, enxergava. Barbaridade!

O tempo passava devagar!

Verdão só precisava acertar um contra-ataque para matar o jogo, mas o terceiro gol do Verdão só aconteceu nos acréscimos aos 46, com Esquerdinha que, antes entortou seu marcador e num belo chute já dentro da grande área, ampliou o marcador. Verdão 3x1, dando cifras finais.

Acabou o jogo.

Formação das Equipes:

CHAPECOENSE:Nivaldo; Fabiano, Leonardo, Souza; Gilberto Matuto, Diogo Roque (Marcos Alexandre), Diego Teles, Neném, Esquerdinha; João Paulo (Nicolas) e Tiago Cavalcanti (Marcelinho)
Técnico: Gilberto Pereira

FIGUEIRENSE:Wilson; Pablo (Franco Niell), João Paulo, Fred, Hélder; Ygor, Túlio (Leo), Doriva, Luiz Fernando (Roni); Aloísio e Júlio César.
Técnico: Branco

Pérolas:

- Repórter da Super Condá, antes do jogo: "O Luiz Fernando, que joga com a 10, é conhecido como Messi da Caatinga..." (kkkkkkkkkkk). Confusão do nobre repórter! No Planalto Central do Brasil a vegetação característica é o cerrado. Já a vegetação caatinga ocorre no nordeste brasileiro. O citado jogador recebeu o apelido de Messi do Cerrado quando atuou pelo Vila Nova de Goiás, o ano passado.
- Rodrigo Faraco - CBN/Diário - após o jogo:  "Não dá mais para desconfiar desta Chapecoense..." Claro, agora que o Verdão empilhou 5 vitórias, uma atrás de outra, os manés da ilha parece que acordaram para a realidade.
- Repórter Giba da Rádio Chapecó, durante a partida: "Os torcedores da Chape não querem dar  entrevista. Está todo mundo nervoso com o jogo."

Veja os gols: Chape 3x1 Figueira

Nenhum comentário:

Postar um comentário