O torcedor da Chape - com toda certeza - quer esquecer 2010, o quanto antes.
Entretanto, este ano parece que não quer acabar.
Neste ano, ainda há duas questões que preocupam o torcedor do Verdão do Oeste: primeira, a inoperância do setor jurídico da Chape em relação ao doping dos jogadores do Ituiubaba; segunda, a formação do elenco para 2011.
Com relação à primeira questão, é preciso frisar que: "o direito não socorre aos que dormem".
O departamento jurídico da Chape precisa acordar e marcar posição ativa no processo que trata do episódio do "duplo doping", para defender a tese de que a vaga na série B do Brasileiro deve ser herdada pela Chapecoense, a real prejudicada, pois foi eliminada por adversário que - se comprovada a culpa - utilizou-se de vantagem indevida no mata-mata.
Nesse sentido, a Chape já deveria, desde o início, estar presente nos autos do processo como terceira interessada, pois foi a parte que sofreu - de forma imediata - os prejuízos da perda da vaga, num mata-mata que seria viciado.
Porém, para nosso espanto e desespero, quem luta para herdar a vaga do Ituiutaba é o Macaé, o qual nada tem tem a ver com o mata-mata entre Chape e Ituiutaba.
O mata-mata que eliminou a Chape não pode ser válido, pois o adversário - se restar comprovada culpa da equipe mineira - utilizou-se de vantagem indevida.
A tese do Macaé de que o 5º colocado deve herdar a vaga é esdrúxula, pois equivaleria a dar duas vagas para o mata-mata Criciúma x Macaé, e nenhuma vaga para o mata-mata Chape x Ituiutaba.
Portanto, a tese do Macaé, além de absurda, é subsidiária. Vale dizer, essa tese somente seria viával, caso a Chape abdidique da vaga que de direito é sua.
Com relação à segunda questão: "montagem do plantel para 2011".
Para o diretor de futebol da Chape, devem ser contratados, ainda, em torno de 5 atletas: 01 meia ofensivo, 01 volante, 01 atacante, com possibilidade de contratação de mais outro atacante, caso o Waldison não renove, e mais 01 zagueiro.
Se for só isso, é preocupante, para não dizer desanimador.
É flagrante que o meio de campo da Chape é fraco, muito fraco...
A esperança é que sejam, ainda, anunciados, contratados atletas qualificados, para fazer a diferença, caso contrário muda ano, entra ano, e os problemas continuam os mesmos.
Por qual razão não renovaram o contrato do meia-atacante Fábio Nunes? Meia-atacante ofensivo. Não foi pela questão salarial. É espantoso como a Chape tem facilidade para se desfazer dos meias, e depois fica penando para fazer a reposição, trocando 6 por meia dúzia.
A coisa pode ficar ainda mais intragável, se forem aproveitados Badé e Morisco.
Quero ser otimista, sou otimista, mas com relação ao elenco da Chape para 2011 estou com um pé atrás.
Nada de renovação, nada de qualificação.
É muita mesmice!
Uma equipe forte de futebol começa pelo meio campo. O meio campo é o setor de criação do time, é onde define-se, ganha-se jogo. No Chapecó, o meio campo é relegado, é tratado com desacaso. Não se libera, não se manda embora jogadores meias, antes de contratar outros melhores. No Chapecó,incrível,demite-se sem cerimônia, e depois corre-se atrás do prejuízo... No mercado há carência desses jogadores que, além de tudo, podem jogar como laterais -alas, qualificando o toque de bola da equipe.Será que essa mentalidade atrasada um dia vai mudar no Chapecoense?
ResponderExcluirDiretoria da Chapecoense: veja o Avaí garantiu permanência na série A com 3 gol do meia-ofensivo Caio, que fez, inclusive, gol chutando de fora da área. Ah... quando a Chapecoense terá um meia fazendo gol de fora da área, decidindo jogo? Na Chapecoense existe a cultura dos "perna de pau", em prejuízo do meio de campo de criação, em prejuízo dos meias ofensivos. Aumentou a responsabilidade do Furacão do Oeste,pois agora Santa Catarina tem 2 clubes na série A. Chapecoense vai precisar contratar melhor, ter um time qualificado, para fazer frente ao Avaí e Figueirense. Onde estão os meias da Chapecoense para decidir e ganhar jogo?
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