domingo, 10 de outubro de 2010

TREINADOR DA CHAPE, MAIS UMA VEZ, COMETE EQUÍVOCOS E O ACESSO FICOU DIFÍCIL!

Depois do sufoco que foi a primeira fase da série C, acreditava-se que Verdão pudesse estrear na segunda fase dessa competição, no jogo de ida, em casa, na Arena Condá, "matando a pau" o adversário Ituiutaba.

Afinal, o treinador teve, praticamente, três semanas para estudar o adversário e preparar o time para este mata-mata que dará acesso à série B do Campeonato Brasileiro.

Acreditava-se, nesta estreia, em casa, em um Verdão forte, bem física, técnica e taticamente.

Acreditava-se numa Chapecoense forte, motivada, aguerrida, comendo a grama, e decidida a encaminhar a classificação já neste jogo de ida.

Ledo engano.

A cidade e a região se mobilizaram, a torcida compareceu em massa. Arena Condá recebeu um público, em torno,  de 9 mil pessoas. De modo que a torcida fez a sua parte, mas a equipe do Verdão não! O jogo terminou empatado, ou seja: Chapecoense 1x1 Ituiutaba.

Quanto ao jogo, em si, a Chape começou a partida bem distribuída taticamente no sistema 4-4-2, acelerando o jogo pela direita, explorando a velocidade de Waldison que continua o mesmo: chega na cara do gol e chuta sem eficiência,  torto, chocho, fraco, mascado etc; além de ser individualista e faltoso no ataque.

O treinador não percebe isso? Isso já deveria ter sido corrigido há muito tempo!

Waldison deve ter a função de assistência, aproveitando sua velocidade, ou seja, servir o outro atacante que entra pelo meio ou pela esquerda, pois ele -como finalizador no ataque - é nulo.

Já, o Ituiutaba começou o jogo forte na marcacão, com postura mais precavida e defensiva no sistema 3-6-1, explorando os contra-ataques. Na frente, um centroavante fixo na área, de estatura alta, de pouca mobilidade e de pouca habilidade, refiro -me a Sharley.

Quando se acreditava que a Chape chegaria ao gol pelos lados (pelos flancos), abriu o placar aos 16 minutos, da primeira etapa, em jogada pelo meio. Em saída errada da defesa do Ituiutaba, Neilson roubou  a bola e serviu Fábio Nunes que, com muita habilidade, dominou dentro da área e chutou para o fundo das redes, fazendo um belo gol, colocando a Chape em vantagem no marcador.

Após sofrer o gol, a equipe do Ituiutaba, por determinação do seu treinador Nedo Xavier, mudou de postura tática, avançou a marcação, e a Chape passou a ter problemas na saída de bola de sua defesa.

Entretanto, o técnico da Chape não tomou providência alguma para neutralizar essa situação, e, como se diz na gíria, "comeu mosca".

Ainda, Pedro Ayub muito mal em campo, no primeiro tempo.

Verdão se acomodou no jogo, após o gol.

Mas, apesar de tudo, Fábio Nunes dava o toque de qualidade no meio de campo.

Aos 38 minutos da primeira etapa, em falha individual clamorosa do Badé na saída de bola da defesa, que tem o vício de conduzir muito a bola, perdeu  a pelota para o habilidoso e incansável Stanley que serviu Totonho, o qual só teve o trabalho de chutar cruzado, vencendo o goleiro Nivaldo, igualando o marcador.

Na segunda etapa, que se esperava providências do treinador do Verdão, a equipe voltou do intervalo perdida em campo.

Cadê o treinador?

Ah, houve a substituição burocrática , ainda no intervalo, saiu o volante Pedro Ayub, que não jogou nada na primeira etapa, e entrou o ineficiente Marcelo Guerreiro. O treinador trocou 6 por meia dúzia. Deveria ter colocado  o Xaro, para incendiar o jogo.

Nessa hora, já se tinha certeza que a Chape tem um treinador de poucas luzes, medroso, frouxo, burocrático, ineficiente, e que vê o jogo de forma distorcida ou deturpada.

Mas a coisa ficou pior, ainda antes dos 10 minutos do  segundo tempo.

Fábio Nunes, melhor jogador da Chape em campo, habilidoso no trato da bola, lúcido na criação e na finalização, logo nos primeiros minutos da  segunda etapa, após roubar a bola no meio, deu um pique fenomenal  em direção ao gol, venceu a zaga adversária na velocidade, e em vez de servir atacante livre na área, preferiu chutar forte e torto, perdendo gol feito do desempate. Não se pode perder gol assim. Nesse lance, ele ainda  se contundiu, entrando Rogério no seu lugar.  Substituição equivocada.

A partir daí, Verdão ficou sem criação no meio de campo.

O jogo ficou feio, de vez, sem técnica; muita marcação, sem velocidade. As equipes não conseguiram sair da marcação.

Rogério, quando joga fora da área, fazendo meio de campo, é muito enrolado, não produz nada. Tenho falado, diversas vezes, que o Rogério é bom dentro da área, pelo estilo trombador. Dentro da área, ele é oportunista, e no bate- rebate sempre faz o dele. Infelizmente, o treinador insiste em colocar o Rogério na meia.

Por outro lado, o Ituiutaba voltou para o segundo tempo mordendo mais, marcando forte a saída de bola do Verdão, com marcação adiantada, não dando espaços para o Verdão.

Nedo Xavier, realmente é treinador de futebol, pois tem visão ou leitura correta do jogo. Assim que tomou o gol na primeira etapa, corrigiu a postura do time dele em campo, adiantou a marcação, equilibrou a partida e assim continuou no segundo tempo.

O meia Silvinho da Chape atuou muito recuado, com função de marcação; foi um desperdício.

Verdão sem criação no meio campo, jogou o  segundo tempo muito desesperado, na base da ligação direta, na bola alçada, na bola aérea, perdendo, sempre, a segunda bola.

Esse desespero do Verdão ajudou, sobremaneira, o trabalho defensivo da equipe visitante.

O segundo tempo, sem dúvida,  foi duro de assistir; que pelada; que jogo de várzea!

Infelizmente, não teve jogo no segundo tempo, só bate-rebate.

Ainda para piorar o desespero, o treinador do Verdão, mais ou menos na metade do segundo tempo, já sem noção do que fazia ou não fazia, tirou o Eduardo Erê e colocou o Gustavo Papa.

Piorou  a situação da Chape no jogo.

Verdão passou a ter quatro atacantes em campo: Waldison, Neilson, Rogério e Gustavo Papa.  Mas a bola não chegava no ataque com qualidade, só na bola aérea (alçada), pois a equipe não tinha meio - de -campo para trabalhar com lucidez a criação de jogadas; distribuir as jogadas, fazer a virada de bola da esquerda para a direita, e vice-versa. Faltou também velocidade.

A Chapecoense atuou muito mal; pior do que isso só aquela atuação contra o Criciúma no HH, na primeira fase.

Penso que se o Verdão não tivesse treinador, com certeza, teria atuado melhor.

Como a bola não chegava na área, Verdão sem meio  de campo para pensar o jogo, Gustavo Papa vinha buscar a bola no meio de campo. Gustavo Papa, inclusive, passou a cruzar, alçar bolas para dentro da área. Que desespero!

Pessoal, a coisa é grave!

O que esse tal de treinador do Verdão faz? Ele ganha para fazer o quê? Esse cara é treinador de futebol?

Verdão chegou, onde chegou, não por mérito desse medroso, não por competência dele, mas sim por sorte, pois esse  cara só vem atrapalhando a equipe do Verdão.

Triste, muito triste, o jogo do Verdão. As imagens do jogo foram transmitidas ao vivo pela TV Brasil para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Ficou uma impressão muito ruim da equipe neste jogo, em face do péssimo segundo tempo.

Na verdade, quem "queimou" o filme da Chape em rede nacional, neste jogo de ida na Arena Condá, foi o seu treinador, que colocou o time - no segundo tempo - atuando com base na bola alçada (bola áerea) e na ligação direta, sem meio de campo que trabalhasse as jogadas.

Agora, o que esperar do Verdão, no jogo de volta, com esse treinador que atrapalha tanto?

Milagre existe, mas é muito difícil acontecer!

3 comentários:

  1. Sem mudanças radicias para jogar em MG...esquece acesso a série B..

    Técnico está equivocado ao extremo...infelizmente..

    Torcer é o que nos resta...

    ResponderExcluir
  2. Olha galera, este cara da reportagem deve ser um genio do futebol mesmo, minha nossa quem ler de cabo a rabo e não foi no jogo deve estar se perguntando como que a Chapecoense não tomou uma goleada histórica, porque pelas palavras do sábio foi um time só que jogou.
    Não vou dizer aqui que o Verdão jogou bem, muito longe disto, agora ter que ler toda esta baboseira é dose.

    ResponderExcluir
  3. O adversário veio p/ empatar,retrancado, só destruiu, e ainda ganhou um gol. Chapecó tinha obrigação de criar e fazer o score para eliminar o adversário, pelo menos encaminhar vaga, nada fez, nada construiu, e olha jogando em casa. Indio não perdeu sim, mas pode ter sido pior, pode ter perdido a vaga p/ B em casa. Há coisa pior? Técnico teve tempo suficiente para ajeitar o time em ponto de bala na longa espera, criar maneiras de furar a retranca adversária,aprimorar jogadas pelos lados com os laterais, aprimorar jogadas ensaiadas,armar meia cancha criativa, mas nada disso se viu...Pelo contrário, vimos na etapa final um técnico fazendo trocas bisonhas, time cansado, sem preparo físico, sem velocidade, sem jogadas pela laterais, sem armação no meio campo, e sem criatividade.
    Além disso o técnico, com o jogo em andamento, não conseguiu corrigir taticamente o jeito da equipe jogar, para abrir a zaga do adversário.Só empilhou atacantes.

    ResponderExcluir