sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

MEU PONTO DE VISTA

A diretoria da Chape acerta, mas também comete besteiras sem tamanho. Dois exemplos:

- Saída do zagueiro Vilson da Chapecoense: 

A Chape perdeu, de vez, o zagueiro Vilson, em face de negociação mal entabulada.

O zagueiro só tem 27 anos, e poderá jogar em alto nível, pelo menos, mais uns 6 anos.

Entretanto, o departamento de futebol da Chapecoense comeu mosca.

Veja.

O defensor tem contrato com a Chape até o final de 2016, e foi emprestado para o Corinthians até o final de 2016.

A diretoria alega que, nesse acordo para liberação do jogador para o Corinthians, passou a ter 30% dos direitos econômicos, porém a direção da Chapecoense cometeu um erro crasso, grosseiro, cavalar: não estendeu o tempo de contrato com o Clube; deveria primeiro ter renovado, estendido o contrato do Vilson para mais 1 (um) ano, ou seja, até dezembro/2017, e emprestá-lo de graça para o Coringão, por um ano.

Pois é.

Do jeito que foi feito, vencido o contrato com a Chape no final de 2016, Vilson não precisa voltar, estará livre!, e os 30%? Viram pó, caducam.

Negociação malograda, sem pé, nem cabeça, contra o patrimônio do Clube.

 -  Transferência do meia Camilo:

O meia Camilo foi para o mundo árabe.

Pelos direitos econômicos, a Chape recebeu 300 mil dólares, ou seja, em torno de 1,2 milhão de reais.

Pois é.

Para repor essa perda, a Chape precisa urgente contratar um camisa 10.

Mas, o departamento de futebol está devagar.

Não passa pela cabeça dos membros do departamento de futebol da Chape comprar direitos econômicos para ter novo camisa 10.

Então, terá que vir um camisa 10 por empréstimo. Mas terá q ser uma camisa 10 que atue centralizado, pelo meio, para não mexer no esquema tático.

Mas quem está disposto a liberar, por empréstimo, um maestro, um camisa 10?

Eis o problema.

Analisando o mercado até consigo vislumbrar, identificar algumas opções de camisa 10, como: Rodriguinho (Corinthians), Tomas (J. Malucelli), Felipe Menezes (Palmeiras), e Arthur Maia (Vitória).

Tem a questão do salário, também!

Alguns desses citados têm salário que extrapola, em muito, o teto da Chape.

Então, terá que vir por empréstimo e ainda com o salário subsidiado.

Pelo andar da carruagem, o drama não tem data para acabar.

É fácil se desfazer de camisa 10, mas repor a perda é missão espinhosa.

O departamento de futebol entrou nessa sinuca de bico, e agora que trate de resolver rápido o problema!


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