quarta-feira, 28 de maio de 2014

MINHA ANÁLISE

Gente, antes de tudo peço desculpa. 

Estou sem tempo para atualizar o Blog, mas - em breve - voltarei a repercutir as questões importantes da Chapecoense.

Neste momento estou em Porto Alegre, mas quero dizer:

1) Demissão do treinador Dal Pozzo: 

- Muito justa essa demissão. O treinador, desde que acabou a Série B do ano passado, está tecnicamente irreconhecível. Ele precisa reciclar-se, está insuportável. Tem mercado, mas não sei por quanto tempo, vai viver, por algum tempo, dos feitos conseguidos na Chape. 

Seu desafio será, daqui por diante, provar que sua passagem de sucesso pela Chape não foi mera sorte de principiante.

2) Liberação do Wescley:

Ele foi destaque da Série C 2013 jogando pelo Betim. O Santa Cruz e o Joinville tentaram sua contratação no final do ano passado, mas acabou sendo contratado pela Chape.

Mas, recebi a informação que o meia Wescley foi liberado pela direção e seu destino é o Santinha.

Essa liberação é equivocada. Não gostei dessa atitude da direção que está sendo precipitada.

O Wescley é um grande meia -esquerda, mas o Dal Pozzo - vivendo fase medíocre como treinador - não soube extrair o melhor futebol desse meia-atacante.

Nessa carência de meias, a Chape está liberando meia. Isso é ridículo. A direção é incompetente para contratar meia, anda a passos de tartaruga, mas para liberar meia é ágil. Olho vivo!

3) Meia Régis.

Não vejo transparência do meia Régis em relação à Chapecoense. Se eu fosse o Presidente da Chape não liberaria o jogador para o Sport Recife (deixaria o jogador mofando no clube, treinando em separado até o fim do contrato, para ele aprender a ser profissional). A multa é pequena, só 500 mil euros, não dá fazer nada com esse valor. Mas, se esse valor da multa ajudar, for importante, para trazer o meia direita Cárdenas do Atlético Nacional - Colômbia, então a situação muda de figura. Por favor, não liberar o Régis, enquanto não houver a contratação de outro meia.

4) Jogo da Chape em Caxias do Sul.

Está muito frio aqui em Porto Alegre. Ainda não sei se vou ao Estádio Centenário, nesta noite, para ver o jogo da Chape. De carro,  demora mais ou menos uma hora e meia para fazer o percurso até Caxias do Sul.

Mas, só digo uma coisa: pelos desfalques do Inter, a Chape tem condições, sim, de até vencer o Colorado nesta noite.

Avante Verdão!

5 comentários:

  1. Sherman Cárdenas, uma excelente opção de mercado

    Uma das maiores críticas aos clubes brasileiros é não saber aproveitar o mercado sul-americano. Potência econômica soberana na América do Sul, nossos dirigentes ainda são inexperientes na arte de garimpar bons talentos em nossos vizinhos. Um dos países menos mapeados é justamente a Colômbia, onde joga Sherman Cárdenas, meia do Atlético Nacional de Medellín.

    A Seleção Colombiana vai de vento em popa. Classificada com certa tranquilidade para a Copa do Mundo, Los Cafeteros vêm apresentando um futebol envolvente que os levam a ser um dos candidatos a surpreender no Brasil em 2014. Comandada pelo craque Falcao Garcia, é na diversividade de meias que a geração colombiana garante o suporte necessário para o brilho do atacante e às convincentes atuações sob o comando de José Pekerman. E talvez esteja nessa fartura de bons jogadores de meio-campo, a explicação para que Cárdenas ainda não tenha sido convocado. Guarín, Jamez Rodríguez, Juan Quintero e Macnelly Torres estão aí para comprovar.

    Cárdenas é habilidoso, baixinho e veloz. Apesar do esteriótipo de ponta, é um meia inteligente e até de certo modo versátil. Na linha de 3 de um 4-2-3-1, poderia exercer qualquer um dos posicionamentos. Num tradicional 4-4-2, jogaria de terceiro ou quarto homem de meio-campo. Pode jogar até um pouco mais recuado, desde que não seja necessário proteger uma grande área, pois com seus 1,68m isso se torna quase impossível. O Nacional joga geralmente num esquema de 3 zagueiros e mais um volante protegendo a zaga, com Cárdenas jogando com muita mobilidade à frente deste volante, sempre carregando o time pro ataque, acionando os alas e atacantes do time.

    Não é um armador nato de jogo como seu antecessor no Nacional, o talentoso Macnelly Torres. Apesar da boa visão, não é do tipo que tenta um lançamento longo, como os tradicionais camisas 10. Sherman tem como característica principal a dinâmica de jogo. Transita por toda área ofensiva tocando a bola, até encontrar alguém posicionado pra finalizar. Sua qualidade no último passe é admirável. Assistindo um jogo do Nacional, percebe-se a qualidade técnica superior do baixinho em relação aos companheiros. E aí pode estar a segunda explicação para que talvez você nunca tenha ouvido falar deste jogador, a limitação técnica dos companheiros. Imagine um Iniesta tentando fazer tabelas com jogadores do Náutico. É mais ou menos por aí, guardadas as devidas proporções.

    Aos 24 anos, Shermán Cárdenas tem tudo pra dar certo no futebol tupiniquim, exatamente por aqui se jogar um futebol de maior nível técnico, seu estilo de procurar os companheiros pra elaborar as jogadas certamente encontraria um melhor “feedback” nos gramados brasileiros. Exemplos de clubes em que ele se encaixaria bem no time titular: Flamengo (jogando no lugar do contestado Carlos Eduardo, ou até de alguém mais recuado como Luiz Antônio) e Botafogo (seria uma opção que se assemelharia muito taticamente a Fellype Gabriel, que saiu do Botafogo no primeiro semestre, e foi considerado uma enorme perda pro time).

    Não é um craque, não vai resolver os problemas do time, mas está aqui perto, dando sopa, uma ótima opção pra dar um upgrade na meiúca da maioria dos clubes do Brasil. O valor de mercado segundo o site tranfermarkt.com é de 800 mil euros, menos que 3 milhões de reais. Uma pechincha pra um bom meio-campista no Brasil. Aos dirigentes dos clubes brasileiros, fica a dica.

    http://www.doentesporfutebol.com.br/2013/11/sherman-cardenas-uma-excelente-opcao-de-mercado/

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  2. Acho q esse Nelson seria um excelente dirigente para direção de Futebol da Chapecoense. O cara é coerente, preciso em tudo que escreve sobre a Chapecoense e conhece bem o mercado futebolístico. Xô mocorongos do departamento de futebol do Verdão de Santa Catarina.

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  3. facil falar pra quem está de fora ... kkkkk criticar e bem facil ....

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  4. Nelson, também concordo em deixar o Regis mofando até o final do contrato.

    Em 2010 ou 2011, não lembro bem o ano, o Rafael Moura, atualmente no Inter, ficou praticamente um ano afastado pelo Atlético Parananense.

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  5. Se a Chape empatar ou vencer o Inter, nesta noite, o Celso Rodrigues merece continuar no comando para enfrentar o Bahia, em Chapecó. Alguém espalhou na internet que Chapecoense teria contactado o Vinícius Eutrópio, ex-técnico do figueira. Esse treinador, não. É pura bucha. Ele não passa confiança. Não tem experiência de série A. Chape deveria contratar um treinador para livrá-la do rebaixamento. E aí a opção, mais certa, é a contratação do Argel Fucks que em 2013 salvou o Criciúma do rebaixamento.

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