quinta-feira, 17 de março de 2011

O DRAMA DA CHAPECOENSE

O ano passado foi terrível. Nem convém lembrar as mazelas. Todo mundo já sabe.

Mas, este ano pode ser bem diferente; está já sendo melhor; poderá ser melhor, caso o Verdão termine em primeiro na fase de classificação do returno.

Nesse sentido, a diretoria, os patrocinadores e os torcedores estão unidos, e não medem esforços.

Neste primeiro semestre, dá para se dizer que temos um bom time; dá para sonhar com os olhos abertos. A equipe pode, sim, chegar à final do Catarinense, basta vencer o returno.

Ontem à noite, no complemento da terceira rodada do returno: Brusque 1x1 Figueirense. Esse resultado ajudou a Chapecoense. Verdão líder isolado!

Mas, o Verdão  vive um drama: "etapa complementar de jogo", mas conhecida como segundo tempo.

Na etapa final de jogo, o Verdão - invariavelmente - pára em campo. A equipe é dominada pelos adversários.

Pois é.

Esse problema foi muito grave no turno. Apesar disso, o Verdão tinha o controle do turno até o final, bastava vencer o Concórdia, lanterna da competição, na Arena Condá. Porém, o time vacilou mais uma vez, tomou o gol de empate no último minuto do jogo, e perdeu a ponta da tabela, chegando em terceiro lugar na fase de classificação. Erro capital.

No Campeonato Catarinense, cujo regulamento é ridículo, ir para a semifinal em terceiro ou quarto é mesma coisa que nada!  O regulamento só dá vantagens para os dois primeiros colocados.

Nesse contexto, na semifinal do turno, em Criciúma, Chape empatou com o Tigre. A vantagem do empate - pelo regulamento - era do time da casa. Chape deu adeus ao turno. Tristeza!

A esperança é o returno.

Verdão largou na frente; venceu os dois primeiros jogos contra os denominados "grandes". Ou seja:  venceu o Avaí em Chapecó e venceu o Tigre em Criciúma. Mas, é preciso frisar:  a Chape, nessas partidas, atuou muito mal no segundo tempo. Menos mal que venceu!

Na terceira rodada do returno contra o Imbituba, em Chapecó, todo mundo esperava uma vitória fácil. Primeiro tempo 2x0 para o Verdão. No segundo tempo, mais uma vez, o time não jogou. Final da peleja: Chape 2x2 Imbituba. Frustração. Vergonha!

Verdão vive a síndrome do segundo tempo: o time apaga em campo.

Furação do Oeste só joga bem os 45 minutos iniciais; depois some!

Olha, pensando bem, não existe mistério algum. O problema é óbvio.

Em toda equipe de futebol existem alguns atletas que dão ritmo ao time, que imprimem velocidade, que dão dinâmica ao jogo.

No sistema de jogo 3-5-2 ou 3-6-1, a equipe depende muito dos alas, da pegada dos volantes, e do trabalho dos meias.

No caso da Chape, dão ritmo, velocidade e dinâmica ao time e ao jogo, no primeiro tempo, os alas Thoni, Badé, volante Marcos Alexandre e os meias Cleverson e/ou Neném.

O problema da Chape é manter o mesmo padrão e o mesmo ritmo de jogo do primeiro tempo na etapa complementar.

Em regra, os alas Badé e Thoni - no segundo tempo - rezam para que o mundo acabe em barranco, para se encostar!

Cleverson e Neném - quando atuam juntos - jogam bem, em regra, só o primeiro tempo. No segundo tempo, também,  somem do jogo!

Ovelha olha para o banco, e sempre fica indeciso: ou não tem reposição à altura; ou demora para fazer a alteração ou não confia em quem está no banco: não dá oportunidade para quem tem vontade de jogar.

Por conseguinte, o time se afunda em campo no segundo tempo.

Penso que há falta de peças de reposição.

A diretoria não vê isso?

Para os jogos fora de Chapecó, o sistema 3-6-1 é bom, com esta formação: Rodolpho; De Lazzari, Grolli e Dema; Thoni, Garroni, Marcos Alexandre, Neném, Cleverson e Badé; Aloísio. Porém, os alas e os meias, no segundo tempo, não têm peça de reposição à altura. Verdão entrega os pontos no tempo final.

Será que o Valdanes, emergencialmente, não pode ser testado como meia -atacante? O cara tem habilidade, velocidade, bom drible, domínio de bola, visão de jogo e rende mais quando vem de trás, do meio campo para o ataque, em alta velocidade. Ovelha precisa conhecer melhor o plantel que tem.

Chapecoense tem prazo, pelo regulamento, até o dia 25 de março para reforçar o time, contratar.

Seria prudente que a diretoria fizesse a contratação de:

-  Um ala direito qualificado, pois Thony está muito sobrecarregado, não tem ninguém para seu lugar. Thoni, cansado em campo, só fica fazendo número;

- Um meia esquerda e um meia direita qualificados, para entrarem - na segunda etapa - nos lugares de Neném e Cleverson.

Com isso, o Verdão poderá manter, na etapa final, o mesmo ritmo do primeiro tempo, na meia cancha.

Em relação ao Thoni, Badé, Cleverson, Marcos Alexandre e Neném, o preparo físico desses atletas, de imediato, deve receber mais atenção!

Como se vê, o problema não é simples de resolver; é grave, e exige resolução!

Esta parada técnica de meio de semana, para a realização dos jogos da Copa do Brasil, deu para a Chapecoense recarregar as baterias.

Portanto, domingo contra o Metropolitano, não tem desculpa, Verdão firme e forte os 90 minutos. Além disso, é jogo da TV aberta. É preciso fazer bonito!

Espera-se!

3 comentários:

  1. O problema do segundo tempo da Chape, chama-se Alexandre Andreis.
    Ele é um bom motivador, mas parece que esqueceu de ser preparador físico.

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  2. hahaha
    tem gent que brinca
    ano passado o soh tinha nego machukado e caindo pelas tabela, esse ano nao se ouve de lesoes e o time eh lider, busca jogo ateh o fim, e querem falar de preparo fisico, o cara eh elogiado por todos de dentro e fora da chape, sem mais... SILVIO, teu comentario eh ridiculo!

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  3. ee agora ssilvvio o probbleema da chaape aaindda eeh oo prepparo? o MAAURO OOVEELHA mmecche eerrado? liiderr do caampeonato,, leder do retturno 7 jjoggos ssem perder vvvoandoo no segundo temppo eh hora dee sse retratrgnt!

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