segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

CHAPECOENSE VENCEU, MAS QUE SOFRIMENTO!

Foto: Divulgação/Site Oficial da Chapecoense


Chapecoense 1x0 Figueirense

Acompanhei o jogo pela TV, mas confesso: foi difícil ficar ligado, concentrado, tal o baixo nível técnico da peleja. 

Só esta paixão incondicional pela Chape para manter-me antenado, até o fim.

De um lado, a equipe do Estreito sem pretensão alguma; postada defensivamente, com os 11 jogadores atrás da linha bola, e não conseguia passar da linha divisória do meio de campo.

Que espetáculo deprimente.

Goleiro Danilo foi desnecessário no jogo, não fez nenhuma intervenção. O Figueira não existiu ofensivamente.

É assustador como o Figueirense, após a saída do técnico Argel, degringolou! 

Ou seja, vem caindo pelas tabelas a passos largos, está definhando, e o futuro próximo não é difícil antever: rebaixamento, inexoravelmente, no Campeonato Brasileiro da Série A. Para acelerar a derrocada, sentenciar de vez, por a cal, sacramentar, o Presidente Brillinger contratou o Eutrópio. Até para quem não é Alvinegro, está mais que evidente que essa contratação não vai dar certo.

Por outro lado, a Chapecoense não é tudo isso que desenham.

Como já escrevi em post anteriormente, embora a Chapecoense tenha boa mecânica de jogo, tem problemas em nível de peças e no repertório de jogadas.

As fraquezas da Chape não estão mais evidentes (estão sendo mascaradas!), em face do baixo nível técnico do Catarinense 2016.

Por isso, o Catarinense não serve de parâmetro para o Brasileirão.

A Chape tem padrão de jogo, tem um sistema tático bem definido; é uma equipe bem treinada que "cozinha" as equipes adversárias pelo toque de bola, preenchendo bem todos os espaços do gramado, porém falta vocação, poder de fogo, para fazer gol.

Nos confrontos fora de casa, a equipe amorcega o espetáculo, faz jogo seguro defensivamente, controla o adversário no toque de bola, enceba a bola, atua no erro do adversário, e num contra-ataque, na velocidade, define a sorte.

Mas, nos embates na Arena Condá, que a Chape deve tomar a iniciativa do jogo, tem muitas dificuldades, principalmente quando o adversário joga defensivamente, atrás da linha bola, como aconteceu com o Figueira.

Muita posse de bola, mas sem objetividade.

Falta jogadores de qualidade, de nível técnico melhor, e falta repertório de jogadas ofensivas, pelos lados, pelos flancos e pelo meio.

Por ora, com o que a Chape tem, dá para o gasto para o Catarinense, em face da fraqueza dos adversários, mas para o Brasileirão da Série A o papo é outro,terão que ser contratados, em nível de titularidade, lateral direito, zagueiros, volantes, meias, e atacantes.

Senão a juripoca vai piar, e a cobra vai fumar.

Tenho dito.

Avante Verdão!


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