segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

CATARINENSE 2016: Nova Chapecoense, de Guto Ferreira, vence os jogos fora e sofre para confirmar o fator casa na Arena Condá

Ganhar jogo fora de casa, fora de seus domínios, não é fácil

O fator casa, em regra, decide jogo.

A Chapecoense é um exemplo disso, nesses anos todos.

A Arena Condá sempre foi a grande força do Verdão do Oeste, a torcida empurra o time, é um caldeirão!

Mas, neste ano não está sendo bem assim, não!

A Chape tem mostrado dificuldades em campo quando atua em casa, e os resultados colhidos fora de seus domínios são ótimos!

As coisas se inverteram...

Veja.

Diversamente de outros anos, a Chapecoense hoje é um time de toque de bola, chama atenção a troca de passes, a concatenação de jogadas. Há erros de passes sim, mas não como ano passado com o Eutrópio, que o time não tinha toque de bola, era um time sem consistência, apenas dava chutões, ligação direta da defesa para o ataque, e algumas escapadas pelos flancos do gramado, aproveitando a velocidade do Apodi. 

Desde a contratação do Guto Ferreira, temos uma nova Chapecoense!

Hoje, o time tem consistência tática, toque de bola, e sua arma letal é a velocidade, o contra-ataque. 

Neste ano, o time tem menos ímpeto, não vai só na empolgação, na raça, na força ao ataque. O time é técnico, frio, calculista, prefere não cair na pilha de sua torcida, prefere jogar com racionalidade, sem emoção, para não cair na afobação. Tem momento que o time até parece desinteressado no jogo, e isso tem irritado o seu torcedor, nos jogos na Arena Condá.

Na verdade, o Guto terá que resolver um grave problema do time nos jogos na Arena Condá, ou seja:

Se a equipe adversária joga retraída, fechada, atrás da linha da bola, as armas da Chape não funcionam como funcionam nos jogos fora de casa, pois a Chape perde a velocidade, não tem o contra-ataque quando joga na Arena Condá.

Falta o time chutar de fora da grande área, falta um articulador pelo meio, falta um jogador de drible fácil pelo meio para quebrar a marcação adversária.

Por isso, estou muito preocupado, pois no Brasileirão se a Chapecoense não tiver força jogando em casa, vai ser um sofrimento!

No Catarinense 2016 esse time vai dar conta do recado  e jogando assim, mas não serve de parâmetro para o Campeonato Brasileiro.

Cuidado com a ilusão do estadual!

Mas, como já disse, está detectado o problema. Cabe à diretoria reverter essa situação, pois o time perdeu a força do fator local, pela falta de jogadores no meio de campo, para quebrar a marcação da equipe adversária. Falta um articulador e falta um jogador de drible fácil, pelo meio, para quebrar a marcação da equipe adversária.

Tenho dito.

Avante Verdão!

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