Acompanho e torço pela Chapecoense há mais de 30 anos.
Mas, há um problema recorrente na Chape, independentemente de estar na elite do futebol brasileiro: não digo grana, dinheiro, pois esse é um problema generalizado no Brasil, mas refiro-me à falta de uma política para se ter e manter um meia diferenciado na equipe principal.
Já tivemos com a camisa 10, Sérgio Santos, Barbieri, Athos, cada qual em épocas diferentes, e foi mágico!
Mas, a regra na Chape é mendigar por um camisa 10, parece um carma.
Em campo, no setor que deve jogar o camisa 10, em regra é um deserto no time da Chape.
A diretoria do Verdão do Oeste faz vistas grossas, e vai empurrando com a barriga, adiando a solução desse problema que deveria merecer, sempre, prioridade de resolução, pois o futebol é paixão nacional e - com certeza - o futebol só é o que é gracas, em grande parte, à mística da camisa 10 dada por Pelé, o rei do futebol.
Nos tempos atuais principalmente, não se concebe um time sem camisa 10 que faça o time jogar e puxar público para o Estádio.
Vivemos na era da informação, das comunicações, e as imagens dos jogos, dos gols, varrem o mundo.
E o marketing é a alma do negócio.
Há marketing melhor, em termos de retorno para o Clube, do que ter e manter um maestro no time?
Claro que não!
Então, pelo qual a diretoria não evoluiu ainda nesse aspecto?
O torcedor da Chape, a partir deste ano, já não se contenta só em participar do Brasileirão da Sértie A, de lutar contra o rebaixamento, quer lutar pela ponta de cima da tabela.
Mas, para quebrar paradigma, é preciso dar dimensão maior à Chape, dimensão regional e nacional, mas para isso é preciso alavancar o interesse do público pela Chape. É preciso colocar o marketing para trabalhar.
E o primeiro passo é ter uma política diferenciada, consistente, autofinanciável, para obter e manter meia diferenciado para o clube, que seja o maestro em campo na articulação das jogadas, na bola parada, nas assistências, na conclusão e finalização ao gol adversário.
A Chapecoense terá que ocupar, efetivamente, o grande espaço existente no Oeste Catarinense, onde vivem em torno de 2 milhões de habitantes, para depois buscar a dimensão estadual e nacional.
Essa política de chinelagem, chega!
Avante Verdão!
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