sábado, 20 de junho de 2015

PARA O TREINADOR DA CHAPECOENSE FALTA SINTONIA FINA, ALÉM DE TUDO

Em nível de Série A do Campeonato Brasileiro, há equilíbrio entre as equipes, não existe time bobo e não existe time bicho papão.

Basta ver a tabela de classificação, e lá estão no G4: Sport Recife e Atlético-PR; são duas equipes médias, no cenário esportivo nacional.

E na rabeira, no Z4 estão Vasco e Flamengo, que são duas equipes tradicionais do  futebol brasileiro.

Pois é. 

O futebol brasileiro, como visto, está muito nivelado, por baixo.

Nesse contexto, a Chapecoense em 2015 tem plantel que, no aspecto técnico, não deixa nada a desejar, em relação às principais clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.

Porém, o que destoa na Chapecoense, e tem feito o time cair na tabela de classificação neste início de Série A, é o treinador que não está à altura dos desafios da elite do futebol brasileiro.

A  equipe atua desequilibrada em campo.  As linhas estão muito espaçadas, falta aproximação, compactação. A equipe joga muito estática, sem velocidade, lenta, sem poder de surpreender as equipes adversárias. Falta consistência em todos os fundamentos. O time joga muito previsível, favorecendo a marcação adversária. Além disso, nos jogos fora de casa a equipe não tem atitude, não tem objetividade, contenta-se em perder de pouco. A mediocridade do treinador está fazendo muito mal ao time e aos jogadores que estão sendo "queimados", inclusive. Falta ao treinador sintonia fina para conhecer tecnicamente os atletas e extrair deles o melhor, individual e coletivamente.

Todo mundo já constatou, já alertou a direção da Chape, quanto à deficiência técnica do treinador, mas a direção, na contração, tem insistido na sua manutenção, implicando prejuízos econômicos-financeiros de monta, em face da eliminação precoce da equipe do certame regional, da Copa do Brasil e sem falar na queda de 50% do público na Arena Condá.

Neste domingo, na parte da manhã a Chape enfrenta o Cruzeiro no Mineirão, e não há a mínima perspectiva, por parte do torcedor verde e branco, de sonhar com um resultado positivo neste jogo, em face das limitações técnicas do treinador que fragilizam a atuação do time. 

Parece que a formação inicial da Chape será (sistema 4-5-1): Danilo; Apodi, Vilson, Rafael Lima e Dener; Elicarlos, Gil, Bruno Silva, Wagner e Camilo; Edmilson.

Nessa escalação não há jogador de velocidade. O time não terá contra-ataque, não há jogador para puxar o contra-ataque. O treinador quer posse de bola.

Moral da história: o time terá alguma posse de bola, mas sem objetividade, sem poder de fogo, para pressionar o adversário no ataque. A estratégia do treinador é segurar o empate, mas todo mundo sabe que o time que joga para empatar, sempre perde o jogo, pois não vai suportar a pressão. O time da Chape, mais uma vez, vai jogar desequilibrado. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

A estratégia do treinador, portanto, é equivocada, de antemão.

Acorda diretoria!

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