Bola parada decide jogo, se houver aproveitamento.
É mágico o gol de falta, a bola passando sobre a barreira e estufando as redes!
A Chapecoense não faz gol de bola parada (seja em cobrança de falta, seja em cobrança de escanteio), e não há perspectiva nesse sentido.
E pelo qual a Chape não tem aproveitamento na bola parada?
A resposta não é simples, há vários fatores a ponderar.
Primeiro, os jogadores precisam ter vocação, talento, para trabalhar com o futebol, gostar do futebol e se dedicar aos treinamentos à exaustão.
Na Chapecoense, no plantel profissional, não vejo jogador com talento nato para jogar bola, exceto o Hyoran e algum outro. Na falta de outra opção para ganhar a vida, os jogadores se enveredaram pelo futebol, sem talento. Por isso, há muita pereba. Uma das boas exceções é o Hyoran, tem talento, mas falta lapidar; é necessário treinador com vocação para encaminhar o piá. Exigir que ele, além de aprimorar os fundamentos do futebol,treine bola parada, de forma incansável. A Chape não tem treinador com vocação, talento, para trabalhar com futebol.
Na jogada de bola parada, quem não tem talento nato, pode adquirir habilidade, se aprimorar, via treinamento, repetição à exaustão.
Na minha concepção, todo meia-atacante ou meia de ligação deveria saber bater na bola com precisão, ser exímio atleta na bola parada, mas não é o que acontece atualmente no futebol brasileiro.
Já não se tem camisa 10 como antigamente.
Com gol de falta, em cobrança perfeita, o futebol tem mais magia.
Por isso, não temos ídolos nos clubes. Falta saber bater com precisão na bola. Falta magia!
Já não se tem camisa 10 como antigamente.
Com gol de falta, em cobrança perfeita, o futebol tem mais magia.
Por isso, não temos ídolos nos clubes. Falta saber bater com precisão na bola. Falta magia!
Na Chapecoense a bola parada é uma vergonha!
Atletas, sem amor à profissão, apesar de viverem do futebol, detestam treinamento à exaustão. Preferem ser chamados de perebas!
Atletas, sem amor à profissão, apesar de viverem do futebol, detestam treinamento à exaustão. Preferem ser chamados de perebas!
O treinamento à exaustão, para quem tem algum talento, leva à perfeição.
O exemplo mais feliz é o goleiro Rogério Ceni. O goleiro, quando passou a ser titular no São Paulo em 1996, percebendo que o time não tinha aproveitamento na bola parada, por conta própria ele, além de fazer o treinamento de goleiro, passou a dedicar mais horas do dia às cobranças de falta sobre a barreira.
Conta ele que passou a bater nos treinamentos, em média, 2.500 faltas/mês.
E, só depois de bater, em torno, de 15 mil faltas nos treinamentos, passou a cobrar faltas nos jogos oficiais.
Quem não sabe, pode apreender a fazer, se tiver amor à profissão, à família e ao clube.
Veja, a reportagem no link:Ceni exclusivo: 'Treinei 15 mil faltas antes de arriscar a primeira num jogo'
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