segunda-feira, 1 de junho de 2015

BOLA PARADA DA CHAPECOENSE





Bola parada decide jogo, se houver aproveitamento.

É mágico o gol de falta, a bola passando sobre a barreira e estufando as redes!

A Chapecoense não faz gol de bola parada (seja em cobrança de falta, seja em cobrança de escanteio), e não há perspectiva nesse sentido.

E pelo qual a Chape não tem aproveitamento na bola parada?

A resposta não é simples, há vários fatores a ponderar.

Primeiro, os jogadores precisam ter vocação, talento, para trabalhar com o futebol, gostar do futebol e se dedicar aos treinamentos à exaustão.

Na Chapecoense, no plantel profissional, não vejo jogador com talento nato para jogar bola, exceto o Hyoran e algum outro. Na falta de outra opção para ganhar a vida, os jogadores se enveredaram pelo futebol, sem talento. Por isso, há muita pereba. Uma das boas exceções é o Hyoran, tem talento, mas falta lapidar; é necessário treinador com vocação para encaminhar o piá. Exigir que ele, além de aprimorar os fundamentos do futebol,treine bola parada, de forma incansável. A Chape não tem treinador com vocação, talento, para trabalhar com futebol. 

Na jogada de bola parada, quem não tem talento nato, pode adquirir habilidade, se aprimorar, via treinamento, repetição à exaustão.

Na minha concepção, todo meia-atacante ou meia de ligação deveria saber bater na bola com precisão, ser exímio atleta na bola parada, mas não é o que acontece atualmente no futebol brasileiro.

Já não se tem camisa 10 como antigamente.

Com gol de falta, em cobrança perfeita, o futebol tem mais magia.

Por isso, não temos ídolos nos clubes. Falta saber bater com precisão na bola. Falta magia!

Na Chapecoense a bola parada é uma vergonha!

Atletas, sem amor à profissão, apesar de viverem do futebol, detestam treinamento à exaustão. Preferem ser chamados de perebas!

O treinamento à exaustão, para quem tem algum talento, leva à perfeição.

O exemplo mais feliz é o goleiro Rogério Ceni. O goleiro, quando passou a ser titular no São Paulo em 1996, percebendo que o time não tinha aproveitamento na bola parada, por conta própria ele, além de fazer o treinamento de goleiro, passou a dedicar mais horas do dia às cobranças de falta sobre a barreira.

Conta ele que passou a bater nos treinamentos, em média, 2.500 faltas/mês.

E, só depois de bater, em torno, de 15 mil faltas nos treinamentos, passou a cobrar faltas nos jogos oficiais.

Quem não sabe, pode apreender a fazer, se tiver amor à profissão, à família e ao clube.


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