FALTA BOM SENSO AOS ORGANISMOS QUE COMANDAM O FUTEBOL

Para os assíduos internáutas que acessam este Blog, antes de tudo, peço desculpa, pois, por absoluta falta de tempo, este espaço dedicado à Chapecoense ficou sem atualização, por mais de 10 dias.

Menos mal... 

Nesse período, além da dispensa do meia Meduna, da perda do reforço Juba, da contratação do atacante Cristiano e do jogo treino da Chape contra o Concórdia, nada aconteceu de importante. 

Por outro lado, há aborrecimento demais para os clubes, mormente para o Verdão do Oeste, com o adiamento do início da Série C do Brasileiro, uma vez que as decisões definitivas do STJD, na esfera administrativa, negando a inclusão do Brasil-RS e do Treze-PB na Série C, estão sendo questionadas judicialmente.

Acompanhando a situação da Série C, acredito piamente que o Brasil -RS têm razão no pleito que discute em juízo.

O clube foi rebaixado, temerariamente, na Série C do ano passado, pela imposição da perda de 6 pontos pelo STJD, pela escalação de um jogador sem condição de jogo, por estar suspenso.

Essa falha administrativa não pode ser imputada apenas à direção da equipe Xavante. 

A falha administrativa foi conjunta, concorrente, do Brasil-RS e dos órgãos que administram e controlam administrativamente o futebol brasileiro.

Tanto os controles administrativos do STJD quanto da CBF silenciaram, não funcionaram preventivamente.

Ora, por qual razão o clube paga as polpudas taxas administrativas, se o sistema de controle desses organismos que administram o futebol brasileiro não funciona preventivamente, quanto à condição de jogo de cada atleta registrado?

É flagrante a falta de plausibilidade da exclusão, pura e simples, do Brasil-RS da Série C. 

Por isso, a reclamação judicial da equipe Xavante encontrou eco, guarida, no Poder Judiciário.

A situação do Treze-PB, também, requer apreciação pelo Poder Judiciário, em face da questão mal resolvida pelo STJD/CBF envolvendo o Rio Branco/AC e Araguaína-TO.

Olha, é muita lambança administrativa... 

A situação é complexa, os direitos contrariados, deduzidos em juízo, demandam anos para resolução pela Justiça Comum, em face da gama de recursos e das diversas instâncias de julgamento.

Na minha visão, só há uma solução para começar o Campeonato Brasileiro das Séries C e D este ano: a inclusão desses clubes queixosos também na Série C deste ano.

De modo que se faça duas chaves com 12, com descenso de 4 equipes por chave.

O bom senso aponta para essa solução. Caso contrário, não haverá Campeonato Brasileiro das Séries C e D neste ano.

Aí, sim, o prejuízo será cavalar...