domingo, 15 de maio de 2011

CHAPECOENSE É CAMPEÃ CATARINENSE 2011


Foto: Flávio Neves/ClicRBS

Neste domingo (15), na Arena Condá, em Chapecó, com um público superior a 13 mil pessoas, a Chapecoense sagrou-se campeã do Campeonato Catarinense de Futebol 2011, ao derrotar o Criciúma por 1x0, gol marcado por Carlinhos Santos (contra), aos 23 minutos da etapa final.

Verdão fez valer a vantagem do Regulamento da Competição.

Por ter a melhor campanha no geral, a Chape foi para os jogos finais com a vantagem de dois resultados iguais.

Como perdera o primeiro confronto por 1x0 para o Tigre - lá em Criciúma - no domingo passado, bastou, hoje, para o Furacão do Oeste essa vitória simples (a vitória poderia ser por qualquer placar), nos seus domínios, para garantir o seu 4º título estadual.

Verdão, agora, é tetra campeão estadual: 1977, 1996, 2007 e 2011.

A partida finalíssima, deste domingo, foi cercada de muita expectativa pela torcida alviverde.

Além disso, dois fatos chamavam atenção do público.

O treinador do Verdão, Mauro Ovelha, disputava a sua 5ª final de Catarinense como técnico, e ainda não havia vencido a competição.  A fama de "vice" o incomodava e incomodava a torcida alviverde.

O Criciúma chegaria a tempo para o jogo?

O Tigre não pernoitou em Chapecó com receio de "levar o troco".

Explico: na noite anterior ao primeiro jogo decisivo lá na Capital do carvão (domingo passado), a torcida do Criciúma não deixou a delegação da Chape dormir, pelo foguetório armado da meia noite às 4 horas da manhã nas adjacências do hotel onde a delegação estava hospedada.

Com receio de "levar o troco", a delegação do Criciúma chegou em Chapecó, em voo fretado (aeronave para 50 passageiros), duas horas antes da partida; correu risco sério de não chegar a tempo, pois o Aeroporto de Chapecó ficou fechado até o meio dia (para pouso e decolagem), em face das péssimas condições metereológicas. Mas, à tarde o tempo abriu, e a delegação do Tigre desembarcou em torno das 13 horas e 45 minutos.

O Jogo

A Chape, como sempre, começou a partida com três zagueiros, no sistema 3-5-2.

Já, o Tigre iniciou com três volantes e um meia de criação, no sistema 4-4-2.

Na primeira etapa a Chape atuou muito recuada, explorando os contra-ataques. A defesa e os volantes muito atrás; havia um vazio na meia cancha entre o sistema defensivo e o ataque.

Aloísio perdeu a melhor chance de abrir o marcador - na etapa inicial - aos 13 minutos, recebendo assistência do meia Cléverson, na esquerda. O atacante do Verdão, em alta velocidade pela esquerda de ataque, penetrou na área e bateu firme para o gol, mas o goleiro Andrey tocou de raspão na bola que explodiu no travessão, saindo pela linha de fundo. 

O Tigre, por sua vez, começou melhor, e tinha como tônica a posse de bola, o quanto mais melhor. Sem pressa, deixando o tempo passar. O árbitro, por sua vez, amarrava muito o jogo, não dava a lei da vantagem, favorecendo o adversário.

Na segunda etapa, a Chape - precisando vencer o jogo -  voltou a campo com uma alteração; saiu o volante de contenção Everton Garroni (capitão) para entrada do volante, com melhor saída de bola, Everton César.

A Chape voltou melhor, botando pressão no adversário, criando chances de gol, porém o goleiro do Tigre defendia tudo.

Vendo que a pressão da Chape era crescente, o técnico do Tigre Edson Gaúcho - aos 15 minutos da etapa final - tirou o lateral direito Fábio Santana para entrada do atacante Talles Cunha.

Imediatamente, o técnico Ovelha fez a segunda alteração na equipe; tirou o zagueiro De Lazzari, para entrada do meia-armador Neném. O Ovelha abandonou o 3-5-2, passando a equipe a atuar no 4-4-2, com dois meias de criação: Cléverson e Neném.

Falta no ataque para a Chape. Neném, na sua primeira participação no jogo  aos 23 minutos, alçou a bola  na área pelo alto (da direita para esquerda), Diogo Roque e Carlinhos Santos subiram, e a bola foi parar no fundo das redes do goleiro Andrey. Chapecoense 1x0. Gol contra, de cabeça, do volante de contenção Carlinhos Santos.

Ovelha, de plano, fechou a equipe; tirou o meia Cléverson e entrou o zagueiro Kleber Goiano. A Chape retornou ao sistema 3-5-2.

O Criciúma, ainda na base do desespero, tentou se aventuar no ataque, mas o goleiro Rodolpho segurou tudo.

O juiz ainda deu 4 minutos de acréscimos.

Fim de jogo.

Chapecoense campeã estadual de 2011.

Festa total da nação alviverde.

Veja o pôster da festa do título:





VEJA IMAGENS DO ESTÁDIO LOTADO









Veja as imagens, também, da festa da conquista do returno: 


Um comentário:

  1. Agora o Catarinense já é passado. A missão do ano é conseguir o acesso à série B do Brasileiro. Pés no chão pois a série C vai ser mais mais dura, difícil, do que o Catarinense. Nada adianta ser campeão catarinense e fazer campanha medíocre na série C. Se o Cléverson quer ir para o Avaí, para receber 30 pila por mês, tudo bem. Chape empresta ele para o Avaí, por uma compensação financeira, até o fim do ano, o qual deverá retornar ao Verdão para o Catarinense 2012, e para a série B 2012, pois tem contrato até o final de 2012.

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