sábado, 18 de dezembro de 2010

MELHOR SOLUÇÃO: SUBSTITUIR A DEMISSÃO POR PENA PECUNIÁRIA

Fiquei surpreso, quando veio à tona a demissão do Fabrício e do Marcelo Ramos.

Pensei, comigo mesmo, como esses jogadores podem ser tão irresponsáveis.

Com certeza, eles têm conhecimento, muito bem, do grave problema que a Chape viveu no primeiro semestre deste ano, em face de um grupo de jogadores festeiros que desuniu a equipe dentro e fora de campo.

O dia-a-dia da Chape, no primeiro semestre deste ano, foi um fiasco completo.

Essa situação nunca mais!

Chega de omissão, chega de conivência!

Já na apresentação da equipe no final de novembro deste ano, a Diretoria alertou os atletas que, doravante, quem se exceder, doa a quem doer, será exemplarmente punido, inclusive com pena de demissão.

Pois é.

Sequer passaram 3 semanas do início dos trabalhos, e esses dois atletas cometeram excessos, ou seja, "falta grave", passível de demissão, e foram demitidos.

João Carlos Maringa, que no seu tempo de atleta jogou muito futebol, está correto na aplicação da pena de demissão para esses infratores.

É isso mesmo!

Chega de relevar, chega da Diretoria passar a mão na cabeça de atleta irresponsável.

Mas depois da demissão, como sempre, surgem aqueles que questionam se a pena não seria dura demais... e, ademais, defendem que a medida mais correta seria aplicar tão-somente pena pecuniária no seu limite máximo permitido, e manter o vínculo contratual com os atletas, pois eles merecem uma segunda chance, em face do potencial do futebol de ambos.

Todos conhecem o seguinte ditado popular: "cachorro mordido por cobra tem medo até de linguiça".

A Diretoria da Chape, com acerto, para espancar qualquer conivência, já no primeiro flagrante de falta grave, demitiu dois, de uma vez só.

Como visto, a Diretoria não está aí para brincadeira.

Claro, não se pode olvidar que quem tem comando, tem também poder discricionário, para sopesar qual a melhor solução tomar, em face dos interesses do Clube.

No caso, sabe-se que o volante Fabrício está voltando a jogar, depois de importante cirurgia, em face de grave lesão que o  deixou inativo por muito tempo. Será que voltará a jogar o mesmo futebol de antes da cirurgia? Ao meu ver, foi uma contratação de risco!

Marcelo Ramos, é zagueiro lento, tem dificuldade para conduzir a bola, para sair jogando da zaga para o meio de campo.

De qualquer forma, a Diretoria que vive o dia-a-dia dos treinamentos desses atletas, deve ponderar se eles podem ser utéis, ou não, para o Verdão.

Se não fazem a diferença,  deve ser mantida a demissão.

Entretanto, se eles podem fazer a diferença, então,  mesmo reconhecendo a  gravidade da infração cometida pelos jogadores, mesmo reconhecendo acerto na decisão do Maringá, penso que se deva, sim, dar uma segunda chance aos atletas, substituindo a pena de demissão, por pena pecuniária (pena de multa), na ordem de 15 a 30% dos vencimentos, no mês da prática da infração. Vale dizer: aplicar a pena de multa no seu limite máximo permitido pela legislação de regência.

Nesse caso, é assim que penso.

Avante Verdão!

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