A estrada é longa...
Para continuar de cara para o Vento, só resta um obstáculo a ser suplantado: o Ituiutaba.
O futebol é realmente uma caixa de surpresa.
No primeiro semestre de 2010, após campanhas medíocres nos respectivos certames regionais, tanto a Chapecoense quanto o Ituiutaba chegaram ao fundo do poço.
A equipe mineira, sendo lanterna, foi rebaixada para a segunda divisão do Campeonato Mineiro.
Já o Verdão do Oeste, embora tendo feito campanha para ser rebaixado (vice-lanterna), foi salvo da queda por sorte ou obra do acaso, em face do pedido de licenciamento do Atlético de Ibirama antes do término do campeonato.
Já o Verdão do Oeste, embora tendo feito campanha para ser rebaixado (vice-lanterna), foi salvo da queda por sorte ou obra do acaso, em face do pedido de licenciamento do Atlético de Ibirama antes do término do campeonato.
Nesse contexto, as duas equipes começaram a série C do Brasileiro 2010 como fortes candidatas ao rebaixamento, nesse certame nacional.
Mas, no futebol as coisas são muito dinâmicas.
Bastou a bola rolar, e as duas equipes se superaram, e surpreenderam positivamente; deram a volta por cima, neste segundo semestre; livraram-se do descenso e, além disso, avançaram de fase; estão na luta pelo acesso à série B do Brasileiro.
É uma pena que o destino tenha colocado essas duas equipes frente-a-frente, já neste neste primeiro mata-mata. Pelo sofrimento do primeiro semestre, ambos os Clubes merecem subir de série. Mas, infelizmente, deste confronto, apenas uma equipe poderá fazer a festa do acesso. Oxalá que seja a do Verdão!
Analisando o retrospecto da Chape e do Ituiutaba, nesta série C, salta aos olhos, a força, a qualidade da equipe mineira, que fechou a primeira fase da competição com a melhor campanha, no cômputo geral, com 15 pontos.
Neste momento, a equipe do Boa, como também é conhecido o Ituiutaba, tem melhor conjunto, tem melhor entrosamento, e vive o auge de sua condição física, técnica e tática. É time eficiente, muito competitivo; pode até ter uma folha de salários inferior ao da Chape, mas a equipe joga muito; está voando em campo.
Na verdade, a equipe mineira, que tem como mascote uma coruja, ostenta uma invencibilidade de 7 jogos; só perdeu o jogo de estreia na série C, fora de casa, para o Luverdense por 2x1, sofrendo o gol da derrota no finalzinho do jogo. Coisas do futebol. Depois disso, foram 4 vitórias e 03 empates, ou seja:
Ituiutaba 2x0 Marília
Gama 0x0 Ituiutaba
Ituiutaba 1x0 Macaé
Ituiutaba 0x0 Gama
Macaé 0x0 Ituiutaba
Marília 1x2 Ituiutaba
Ituiutaba 3x1 Luverdense
Como visto, na primeira fase, a coruja mineira marcou 9 gols, sofreu 4, tendo saldo positivo = 5 gols.
Como visto, na primeira fase, a coruja mineira marcou 9 gols, sofreu 4, tendo saldo positivo = 5 gols.
Chama atenção o desempenho da equipe mineira fora de casa, praticamente beliscou ponto em todos os jogos longe de seus domínios.
Portanto, trata-se de adversário forte, competitivo e perigoso; joga bem, conquista pontos, tanto em casa, quanto fora de seus domínios, e com a maior naturalidade.
Já a Chapecoense, desde que encerrou sua participação no Catarinense 2010, vem contando com uma importante aliada: a sorte; primeiro, livrou-se do rebaixamento no Catarinense, pela ocorrência de fato alheio à sua vontade; depois, na primeira fase da série C, alternando momentos de altos e baixos, quase ficou fora da segunda fase da série C; tinha o controle da classificação em suas mãos, mas vacilou nos dois últimos jogos. Mas, no final, a sorte voltou a decidir a favor da Chape; renasceu das cinzas, como fênix.
Na verdade, a equipe da Chape livrou-se do risco de rebaixamento na série C no sexto jogo, ostentando, de forma folgada, a liderança do grupo. Para assegurar, de vez, passagem para a fase seguinte da competição, bastava uma vitória, num dos dois jogos que restavam.
Entretanto, a equipe do Verdão fraquejou nesses dois jogos; perdeu, um deles, para o lanterna Juventude no Alfredo Jaconi, jogando futebol muito abaixo da crítica. E no outro jogo, de encerramento de sua participação na primeira fase da série C, na Arena Condá, contra o Caxias, a equipe da Chape voltou a decepcionar; foi um time frouxo em campo, sem vibração, sem forças, deixando de fazer o dever de casa, acabando empatada a partida, e a chance de classificação para a próxima fase saiu de seu controle, passou a depender da sorte; ficou na dependência da ocorrência de empate no jogo entre Caxias e Brasil-RS, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, na última rodada da primeira fase. Menos mal, o confronto no Centenário, por fim, acabou empatado. Que sufoco! Verdão classificado!
Já a Chapecoense, desde que encerrou sua participação no Catarinense 2010, vem contando com uma importante aliada: a sorte; primeiro, livrou-se do rebaixamento no Catarinense, pela ocorrência de fato alheio à sua vontade; depois, na primeira fase da série C, alternando momentos de altos e baixos, quase ficou fora da segunda fase da série C; tinha o controle da classificação em suas mãos, mas vacilou nos dois últimos jogos. Mas, no final, a sorte voltou a decidir a favor da Chape; renasceu das cinzas, como fênix.
Na verdade, a equipe da Chape livrou-se do risco de rebaixamento na série C no sexto jogo, ostentando, de forma folgada, a liderança do grupo. Para assegurar, de vez, passagem para a fase seguinte da competição, bastava uma vitória, num dos dois jogos que restavam.
Entretanto, a equipe do Verdão fraquejou nesses dois jogos; perdeu, um deles, para o lanterna Juventude no Alfredo Jaconi, jogando futebol muito abaixo da crítica. E no outro jogo, de encerramento de sua participação na primeira fase da série C, na Arena Condá, contra o Caxias, a equipe da Chape voltou a decepcionar; foi um time frouxo em campo, sem vibração, sem forças, deixando de fazer o dever de casa, acabando empatada a partida, e a chance de classificação para a próxima fase saiu de seu controle, passou a depender da sorte; ficou na dependência da ocorrência de empate no jogo entre Caxias e Brasil-RS, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, na última rodada da primeira fase. Menos mal, o confronto no Centenário, por fim, acabou empatado. Que sufoco! Verdão classificado!
Preocupação.
A equipe do Verdão ainda não tem um padrão de jogo seguro, confiável; vive momentos de altos e baixos, dentro das partidas, e de um jogo para outro; falta consistência técnica e tática, falta pegada, falta articulação, falta criatividade, e falta gana.
O ponto mais fraco da equipe é o meio de campo, que sobrecarrega a defesa. A equipe marcou 9 gols e sofreu 9. Saldo de gols = zero. A equipe atua desequilibrada em campo, sofrendo gols infantis, por falhas grotescas coletivas ou individuais.
O preparo físico, inclusive, precisa ser melhor trabalhado, pois a equipe tem uma média de idade alta.
Os meias da Chape estão rendendo muito pouco. Os volantes são decepção. Penso que a Diretoria já deveria ter contratado ou anunciado a contratação de um volante de qualidade para a sequência da série C. A saída do Serginho Catarinense continua sendo uma perda que ainda não foi reposta à altura.
A equipe precisa acordar em campo!
A Diretoria e o Treinador precisam envidar todos os esforços para dar competência à equipe, qualidade técnica e tática. Até agora o Verdão fez muito pouco, contou mais com a sorte a seu favor do que com a competência.
Até quando vamos contar somente com a sorte? Cadê a competência?
Ao contrário do Ituiutaba que vive o auge na competição, o Verdão não vive física, técnica e taticamente bom momento, vem alternando altos e baixos. A equipe está muito instável em campo. É hora também do Treinador se esmerar, e mostrar mais serviço!
Desempenho fora de casa.
Em relação aos jogos fora de casa na primeira fase: que vergonha! Verdão jogou como time pequeno; conseguiu, até agora, um mísero ponto. Enquanto o adversário, em regra, conseguiu pontos fora de casa em praticamente todos os jogos, e com a maior naturalidade.
Nesta análise, para mim está muito claro: o adversário vem numa crescente na competição, está apresentando o seu melhor futebol, está invicto na competição (7 jogos), inclusive vem de duas vitórias que lavaram a alma; já a Chapecoense, ao contrário, vem penando, alternando altos e baixos, não tem regularidade, e vem de dois jogos muito ruins física, técnica e taticamente.
O momento é, sem dúvida, do adversário.
Então, para não depender, mais uma vez, só da sorte, Verdão vai precisar melhorar muito, para superar a equipe da coruja mineira, neste mata-mata que vale salto de qualidade no destino; que vale vaga na série B do Campeonato Brasileiro.
Não tem jeito: Verdão vai precisar fazer em campo muito mais do que vem fazendo.
O Treinador do Verdão precisa ajudar!
Em relação ao último jogo, quanto às substituições, tenho as seguintes observações:
Rogério é jogador de área. Ele rende bem jogando dentro da área, pois é um exímio finalizador. Jogando enfiado na cara do gol, ele sempre guarda o dele. É um talismã que resolve os jogos quando entra no segundo tempo, jogando na cara do gol. No último jogo, lamentavelmente, o Treinador colocou o Rogério para fazer o meio de campo. Não rendeu nada!
O treinador ainda não entendeu o futebol de Xaro. Trata-se de excelente jogador, de grande movimentação e bom finalizador, mas quando joga avançado como meia ou atacante. Entretanto, o Treinador, no último jogo "matou" o futebol do Xaro, quando o colocou na lateral esquerda.
Fábio Nunes merece ser titular no lugar do Felipe Pinto.
Por fim, mesmo não vivendo o seu melhor momento na competição, acredito, sim, que o Verdão vai se superar, e conquistar, na garra e na determinação, esse tão sonhado acesso à série B do Campeonato Brasileiro.
Na verdade, para não desapontar os deuses do futebol que estão a favor, Verdão agora precisa fazer, com competência, a sua parte.
A vocação da Chapecoense é Campeonato Brasileiro das séries A ou B.
Avante Verdão.
A equipe do Verdão ainda não tem um padrão de jogo seguro, confiável; vive momentos de altos e baixos, dentro das partidas, e de um jogo para outro; falta consistência técnica e tática, falta pegada, falta articulação, falta criatividade, e falta gana.
O ponto mais fraco da equipe é o meio de campo, que sobrecarrega a defesa. A equipe marcou 9 gols e sofreu 9. Saldo de gols = zero. A equipe atua desequilibrada em campo, sofrendo gols infantis, por falhas grotescas coletivas ou individuais.
O preparo físico, inclusive, precisa ser melhor trabalhado, pois a equipe tem uma média de idade alta.
Os meias da Chape estão rendendo muito pouco. Os volantes são decepção. Penso que a Diretoria já deveria ter contratado ou anunciado a contratação de um volante de qualidade para a sequência da série C. A saída do Serginho Catarinense continua sendo uma perda que ainda não foi reposta à altura.
A equipe precisa acordar em campo!
A Diretoria e o Treinador precisam envidar todos os esforços para dar competência à equipe, qualidade técnica e tática. Até agora o Verdão fez muito pouco, contou mais com a sorte a seu favor do que com a competência.
Até quando vamos contar somente com a sorte? Cadê a competência?
Ao contrário do Ituiutaba que vive o auge na competição, o Verdão não vive física, técnica e taticamente bom momento, vem alternando altos e baixos. A equipe está muito instável em campo. É hora também do Treinador se esmerar, e mostrar mais serviço!
Desempenho fora de casa.
Em relação aos jogos fora de casa na primeira fase: que vergonha! Verdão jogou como time pequeno; conseguiu, até agora, um mísero ponto. Enquanto o adversário, em regra, conseguiu pontos fora de casa em praticamente todos os jogos, e com a maior naturalidade.
Nesta análise, para mim está muito claro: o adversário vem numa crescente na competição, está apresentando o seu melhor futebol, está invicto na competição (7 jogos), inclusive vem de duas vitórias que lavaram a alma; já a Chapecoense, ao contrário, vem penando, alternando altos e baixos, não tem regularidade, e vem de dois jogos muito ruins física, técnica e taticamente.
O momento é, sem dúvida, do adversário.
Então, para não depender, mais uma vez, só da sorte, Verdão vai precisar melhorar muito, para superar a equipe da coruja mineira, neste mata-mata que vale salto de qualidade no destino; que vale vaga na série B do Campeonato Brasileiro.
Não tem jeito: Verdão vai precisar fazer em campo muito mais do que vem fazendo.
O Treinador do Verdão precisa ajudar!
Em relação ao último jogo, quanto às substituições, tenho as seguintes observações:
Rogério é jogador de área. Ele rende bem jogando dentro da área, pois é um exímio finalizador. Jogando enfiado na cara do gol, ele sempre guarda o dele. É um talismã que resolve os jogos quando entra no segundo tempo, jogando na cara do gol. No último jogo, lamentavelmente, o Treinador colocou o Rogério para fazer o meio de campo. Não rendeu nada!
O treinador ainda não entendeu o futebol de Xaro. Trata-se de excelente jogador, de grande movimentação e bom finalizador, mas quando joga avançado como meia ou atacante. Entretanto, o Treinador, no último jogo "matou" o futebol do Xaro, quando o colocou na lateral esquerda.
Fábio Nunes merece ser titular no lugar do Felipe Pinto.
Por fim, mesmo não vivendo o seu melhor momento na competição, acredito, sim, que o Verdão vai se superar, e conquistar, na garra e na determinação, esse tão sonhado acesso à série B do Campeonato Brasileiro.
Na verdade, para não desapontar os deuses do futebol que estão a favor, Verdão agora precisa fazer, com competência, a sua parte.
A vocação da Chapecoense é Campeonato Brasileiro das séries A ou B.
Avante Verdão.
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