Crédito:Osny Freitas de Oliveira |
Sem dúvida, foi uma atuação irreconhecível da Chapecoense, no Alfredo Jaconi.
Havia muita esperança que o Furação do Oeste pudesse segurar a equipe esmeraldina de Caxias de Sul, lanterna do grupo e que ainda não havia vencido ninguém.
Chapeceonse foi para o jogo, na condição de líder do grupo, lutando pela classificação para a próxima fase da série C do Basileiro.
Mas, nas 4 linhas, bastou o jogo começar, e viu-se uma Chapecoense mal postada em campo, perdida na marcação, e um Juventude ligado no jogo, muito decidido que jogava a partida de sua vida, pois a peleja era de vida ou morte, na luta contra o descenso.
Para quem acompanhou o jogo, dava impressão que o Juventude era o líder do grupo, e a Chapecoense o “saco de pancada”.
Verdão foi dominado pela equipe local.
Jogar fora, na casa do adversário, sempre existe e existirá muita pressão. Nenhuma novidade.
Todo mundo sabia, de plano, que a equipe esmeraldina viria contudo para cima da Chapecoense.
Mas, o que não se admite, é a forma, o modo, como a Chapecoense foi para o duelo.
Nessa atuação desastrada da Chape em Caxias do Sul, muito abaixo da crítica, constatei alguns problemas graves.
Postura tática da equipe:
Desde sexta-feira passada, era de conhecimento público, que o Juventude iria atuar no esquema tático 3-6-1. Meio de campo reforçado.
Pois é.
A estratégia do Beto Almeida era ganhar o jogo, dominando o meio de campo. E não deu outra!
Ele colocou mais um jogador no meio de campo, com isso o futebol do meia Cristiano apareceu.
O meia Cristiano, que todos conhecemos, pois fez memoráveis apresentações com a camisa do Verdão na série D, barbarizou a defensiva do Verdão. Ele sofreu a falta cometida por Bronzatti, no primeiro tempo, frontal à grande área e que redundou no primeiro gol do jogo aos 22 minutos (gol de Fred de bola parada), e “cavou” ainda a penalidade cometida pelo Bronzatti e que gerou o segundo gol do Juventude no jogo, aos 5 minutos da etapa final. Penalidade convertida pelo Ismael Espiga.
Bronzatti salvou o Verdão naquele jogo em Pelotas, mas neste jogo de Caxias do Sul, o volante da Chape não viu a cor da bola, foi muito mal, perdeu todas as jogadas para o meia Cristiano.
É covardia colocar o Bronzatti para marcar um jogador leve e habilidoso como o meia Cristiano. E deu no que deu!
O Verdão foi para o jogo taticamente desequilibrado.
O Treinador do Verdão deveria ter trabalhado a equipe durante a semana para neutralizar, anular, o meio de campo do Juventude; deveria ter entrado com o esquema 4-5-1.
Na verdade, o Juventude jogou com o mesmo sistema de jogo e mesma formação da partida passada, quando envolveu a equipe grená, no clássico Ca-Ju.
Mas, o treinador da Chape negligenciou esse fato.
Já lá em Pelotas, Verdão havia perdido o meio de campo, mas deu sorte, não perdeu o jogo, mas foi por detalhe.
Escalação da equipe:
Na sexta-feira passada, quando tomei conhecimento da relação dos jogadores convocados para o jogo na serra gaúcha, ficou nítida a opção pela armação de equipe defensiva e desequilibrada, pelo treinador do Verdão.
Não havia sequer um atacante no banco de reservas.
Por outro lado, em profusão zagueiros, atletas com características defensivas. E sabendo que o Sandro Sotilli não tem condições físicas, pela idade, para ser aproveitado mais do que 45 minutos por jogo, mesmo assim, nada de atacante no banco de reservas.
A escalação do zagueiro Morisco na lateral esquerda foi uma atitude equivocada do treinador, foi uma “invenção” e uma aposta na hora errada. O jogador estava parado há 4 meses, fora de forma, sem ritmo de jogo, nada produziu.
Técnico do Verdão voltou a cometer seus equívocos.
Cadê o Xaro que sequer foi relacionado para o jogo...
Ontem era jogo para o Xaro, seja na lateral, seja na meia cancha no 4-5-1, seja no ataque.
Atacante Rogério:
No plantel atual do Verdão, Rogério é certeza de gol, é certeza de bola na rede!
Sandro Sotilli é jogador, que pela idade avançada, só consegue manter o ritmo do jogo, no máximo, um tempo do jogo.
Silvinho e Waldison sem inspiração. Marcelo Ramos foi bem, e Rodrigo "brigador" e ainda conseguiu anotar o seu gol aos 47 minutos, no apagar das luzes.
Atuação do árbitro foi muito fraca, e muito “caseiro”. Mas isso não pode ser desculpa para a derrota do Verdão por 2x1.
A Chapecoense não jogou nada.
Por todos esses problemas, Verdão foi dominado, desde o início do jogo, não sendo páreo para o Juventude.
A primeira chance, a primeira oportunidade de encaminhar a classificação, Verdão desperdiçou, desdenhou ontem na serra gaúcha.
Agora, Verdão só tem uma “bala na agulha”: só resta vencer ou vencer o Caxias na Arena Condá, no próximo domingo, e torcer para que o Brasil de Pelotas deixe de vencer um dos seus jogos.
Vencendo o jogo no domingo, Verdão classifica, pelo menos, em segundo da chave.
Mas, para isso, vai ter que voltar a jogar bola, e será preciso jogar muito para derrubar o Caxias.
Avante Verdão!
Nelson esse filme é velho de desperdiçar as chances de classificaçao pelo macuglia.
ResponderExcluirBasta lembrar do brusque 3x0, do jec 4x0.
Sílvio, bem lembrado, na Copa SC, Verdão entregou jogos e foi eliminado. E esse absurdo repetiu-se, agora, na série C, Verdão voltou a entregar jogo que valia classificação para próxima fase da série C. Verdão estava numa situação tranquila na série C, podia fazer um jogo controlado contra o laterna, e encaminhar a classificação para ser o primeiro da chave, mas não. Ficou tudo para o último jogo, e ainda é preciso torcer para que o Brasil-RS não vença um de seus jogos.
ResponderExcluirEsse treinador do Verdão é de tirar a gente do sério...