quinta-feira, 28 de junho de 2018

EM TERMOS DE REFORÇOS, FALTA INTELIGÊNCIA NO DEPARTAMENTO DE FUTEBOL CHAPECOENSE?

Obs: A lentidão da direção da Chape é sintomática, até tartaruga anda mais rápido.

Campeonato Brasileiro Série A parado por um mês, em face da realização da Copa do Mundo da Rússia.

Clubes deram folga de duas semanas aos jogadores e, passado esse tempo de descanso (folga), os jogadores já começam a retornar ao trabalho.

Chape retornou aos trabalhos, ontem, justamente na hora do jogo Brasil x Sérvia.

Em pauta a definição de amistosos, antes da bola voltar a rolar no Brasileirão, possivelmente contra São Lorenzo (Argentina) e River Plate (Uruguai), ambos na Arena Condá.

Enquanto isso, o mercado da bola começa ficar agitado, movimentado, transferências, saídas e chegadas.

A Chapecoense vive um drama, necessita se reforçar, mas não tem recursos para trazer reforços. Por outro lado, corre sério risco de perder jogadores com a proximidade da janela de transferência de julho/agosto.

Na Chape não há dinheiro para tirar jogador de outro clube, mas o clube perde - com facilidade - jogadores para outros clubes.

Isso é dramático.

O segundo semestre 2018 é de alto risco para a Chapecoense; é a permanência na Série A do Brasileiro que está em disputa.

Mas, a direção de futebol, desde o início do ano, ainda não conseguiu fazer sequer uma contratação inteligente de jogador em nível de titularidade, isso é deverás frustrante, decepcionante!

Falta um setor de inteligência no departamento de futebol da Chape.

O Corinthians, por exemplo, tem o CIFUT (Centro de Inteligência do Futebol).

Quando não se tem recursos para trazer um meia diferenciado, é preciso ter alternativas, como "olheiros" espalhados pelos rincões do Brasil, para "descobrir" precocemente talentos. 

Mas, na Chape sequer há meias de articulação, de ligação e meia-atacante na base. Então, é preciso repensar urgente!

Para quem viu o jogo Grêmio 3x0 Chape, em Novo Hamburgo, transmitido ao vivo pelo canal Esporte Interativo, Campeonato Brasileiro de Aspirantes, ficou decepcionado com as improvisações da Chape.

O lateral esquerdo Bruno foi escalado no meio de campo, pois não havia meio-campista. Enquanto isso, o Gabriel foi escalado na lateral esquerda e todos viram que pela lateral esquerda da Chape o Grêmio deitou e rolou na primeiro tempo, fazendo 3x0 com facilidade.

Ora, se não há meio campistas sequer na base, então o que se está fazendo?

Urge a criação na Chape de Centro de Inteligência, nos moldes do Corinthians.

Obs: Com informação precisa, o Corinthians foi buscar o talentoso Matheus, 19 anos, no ABC de Natal e está prestes a levar o meia-atacante Pedrinho,18 anos, Oeste.

A Chape precisa contratar meio time, em nível de titularidade, para tentar se manter na Série A, e não consegue sair da casca, departamento de futebol "morto", sem vida, sem inspiração, sem inteligência.

Cadê?

- Cadê atacante de velocidade pelo lado do campo? (Bruno Silva é atacante que rende, quando joga centralizado no ataque, e não pelo lado de campo, pois é definidor e não preparador de jogadas);

- Cadê o meia? Pelo menos, então deve-se envidar esforços para trazer por empréstimo o meia-atacante Vitinho, Palmeiras (acabou de retornar do Barcelona-B, Espanha).

- Cadê os alas (laterais), que possam chegar constantemente na linha de fundo, em profundidade no ataque, pela direita e pela esquerda?

Com a saída do Apodi, Chape perdeu a último sopro de esperança de jogada em profundidade pela lateral do campo.

A lentidão da direção da Chape é sintomática, até tartaruga anda mais rápido.

Acorda direção de futebol.


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