sábado, 16 de junho de 2018

PARADA PARA A COPA 2018. É TEMPO PARA COLOCAR A CHAPECOENSE NOS TRILHOS


Lamentavelmente, o ano de 2018 está esquerdo à Chapecoense, como dizem os italianos o ano está "sinistro".

Mas, pelo qual este ano está tão sofrível para a Chape?

Uma série de decisões equivocadas e "crendices" do departamento de futebol estão travando, "apequenando", atrasando, o clube. 

Que barbaridade!

O maior problema da Chape em 2018 é a "cegueira" da direção de futebol que está travando tudo.

Primeiro, foi dada carta branca ao treinador Kleina para mandar no departamento de futebol.

Ora, a Chape tem seu próprio DNA. 

Não é um treinador forasteiro, que nada conhece da história da Chape, que deve dar as cartas no departamento de futebol.

Não chega o fato do manda-chuva do futebol ser de outras plagas, de outras bandas? Nada entende de garra da Chape, de espírito guerreiro de Condá.

Até  a data da fatídica derrota da Chape na final do Catarinense 2018 e, ainda, a derrota humilhante para o Atlético-PR na estreia do Brasileiro Série A 2018, o Kleina reinava absoluto na direção de futebol da Chape. Ele dava as cartas.

O trabalho do treinador, então, passou a ser questionado, desde então, pelos 4 meses de perda de tempo, fracassos (janeiro a abril/2018): eliminação bisonha, precoce da Libertadores, perda do calendário internacional, perda da vaga na Sul-Americana, perda do tricampeonato catarinense e derrota acachapante para o Atlético Paranaense.

E o plantel de jogadores 2018? 

Desequilibrado.

Esse problema ainda terá que ser corrigido, urgentemente, na parada da Copa do Mundo 2018. 

Não há mais tempo a perder.

Mas, há risco da situação piorar. Caramba!

Explico.

Laterais: 

O DNA da Chape - em sua história - sempre teve jogada forte ofensiva, pelas laterais. Os alas se projetando ofensivamente, em profundidade no ataque, para compensar a falta de meias-atacantes de qualidade.

Pois é.

Em 2018, não temos meias-atacantes de qualidade e não temos ala pela esquerda. Só temos o ala Apodi pela direita, com suas limitações.

Mas, Apodi é Apodi, simbolo da garra Chapecoense. O jogador que encarna o espírito guerreiro de Condá.

Esse jogador preocupa, sobremaneira, os treinadores adversários, obrigando-os a dobrar a marcação para bloquear as subidas do ala.

O jogador é válvula de escape do time, suas escapadas ofensivas, servem para aliviar a pressão defensiva que o time da Chape sofre nos jogos.

Porém, causa-me muita preocupação, muita tristeza, a informação de que Apodi estaria negociado sua saída da Chape, na janela de julho/2018 (há interesse de clubes do Japão e do Oriente Médio). 

Bá... se Apodi deixar a Chape, então o time vai ficar mais previsível, capenga de vez. 

Mas, que cegueira imperdoável da direção de futebol em enfraquecer o time, ainda mais, no ano que a Chape tem que buscar, a todo custo, ser mais forte, para permanecer na Série A do Brasileiro, pois 2019 será o ano da redenção, da alforria financeira, para os clubes pequenos e médios da Série A como a Chape, pois entrará em vigor novo sistema de cotas da verba de tv, mais justo e que, no caso da Chape praticamente dobrará o valor.

Isso é pouco?

Acorda direção capenga da Chapecoense!

Cadê os meias?

Cadê os alas?

Cadê os atacantes de lado de campo, velozes e habilidosos no trato da bola?

Cadê os volantes para dar qualidade na saída de bola?

Se essas carências do time não forem solucionadas, como a Chape vai permanecer na Série A e como vamos sonhar com calendário internacional?

Acorda direção capenga!!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário