Lamentavelmente, o ano de 2018 está esquerdo à Chapecoense, como dizem os italianos o ano está "sinistro".
Mas, pelo qual este ano está tão sofrível para a Chape?
Uma série de decisões equivocadas e "crendices" do departamento de futebol estão travando, "apequenando", atrasando, o clube.
Que barbaridade!
O maior problema da Chape em 2018 é a "cegueira" da direção de futebol que está travando tudo.
Primeiro, foi dada carta branca ao treinador Kleina para mandar no departamento de futebol.
Ora, a Chape tem seu próprio DNA.
Não é um treinador forasteiro, que nada conhece da história da Chape, que deve dar as cartas no departamento de futebol.
Não chega o fato do manda-chuva do futebol ser de outras plagas, de outras bandas? Nada entende de garra da Chape, de espírito guerreiro de Condá.
Até a data da fatídica derrota da Chape na final do Catarinense 2018 e, ainda, a derrota humilhante para o Atlético-PR na estreia do Brasileiro Série A 2018, o Kleina reinava absoluto na direção de futebol da Chape. Ele dava as cartas.
O trabalho do treinador, então, passou a ser questionado, desde então, pelos 4 meses de perda de tempo, fracassos (janeiro a abril/2018): eliminação bisonha, precoce da Libertadores, perda do calendário internacional, perda da vaga na Sul-Americana, perda do tricampeonato catarinense e derrota acachapante para o Atlético Paranaense.
E o plantel de jogadores 2018?
Desequilibrado.
Esse problema ainda terá que ser corrigido, urgentemente, na parada da Copa do Mundo 2018.
Não há mais tempo a perder.
Não há mais tempo a perder.
Mas, há risco da situação piorar. Caramba!
Explico.
Laterais:
O DNA da Chape - em sua história - sempre teve jogada forte ofensiva, pelas laterais. Os alas se projetando ofensivamente, em profundidade no ataque, para compensar a falta de meias-atacantes de qualidade.
Pois é.
Em 2018, não temos meias-atacantes de qualidade e não temos ala pela esquerda. Só temos o ala Apodi pela direita, com suas limitações.
Mas, Apodi é Apodi, simbolo da garra Chapecoense. O jogador que encarna o espírito guerreiro de Condá.
Esse jogador preocupa, sobremaneira, os treinadores adversários, obrigando-os a dobrar a marcação para bloquear as subidas do ala.
O jogador é válvula de escape do time, suas escapadas ofensivas, servem para aliviar a pressão defensiva que o time da Chape sofre nos jogos.
Porém, causa-me muita preocupação, muita tristeza, a informação de que Apodi estaria negociado sua saída da Chape, na janela de julho/2018 (há interesse de clubes do Japão e do Oriente Médio).
Bá... se Apodi deixar a Chape, então o time vai ficar mais previsível, capenga de vez.
Mas, que cegueira imperdoável da direção de futebol em enfraquecer o time, ainda mais, no ano que a Chape tem que buscar, a todo custo, ser mais forte, para permanecer na Série A do Brasileiro, pois 2019 será o ano da redenção, da alforria financeira, para os clubes pequenos e médios da Série A como a Chape, pois entrará em vigor novo sistema de cotas da verba de tv, mais justo e que, no caso da Chape praticamente dobrará o valor.
Isso é pouco?
Acorda direção capenga da Chapecoense!
Isso é pouco?
Acorda direção capenga da Chapecoense!
Cadê os meias?
Cadê os alas?
Cadê os atacantes de lado de campo, velozes e habilidosos no trato da bola?
Cadê os volantes para dar qualidade na saída de bola?
Se essas carências do time não forem solucionadas, como a Chape vai permanecer na Série A e como vamos sonhar com calendário internacional?
Acorda direção capenga!!!
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