A Chapecoense não tem intensidade, não consegue abafar o adversário, mesmo quando joga com homem a mais. É um time morno, lento, sem gana para fazer gol.
Contra o Almirante Barroso, na Arena Condá, 3ª rodada do turno, a Chape atuou com jogador a mais todo o 2º tempo (11 contra 10), e foi um desastre, empatou 1x1.
Essa atuação foi tão fraca, tática e tecnicamente, que instalou crise na sequência, então Verdão do Oeste ficou quatro jogos sem vencer, dando adeus às chances de disputar a ponta da tabela do turno.
A equipe pode produzir mais, muito mais, do que vem apresentando, tem material humano para isso. Porém, o treinador não consegue extrair futebol dos jogadores.
Ontem, 8ª rodada do turno, contra o Joinville, na Manchester Catarinense, a Chapecoense voltou atuar com jogador a mais, todo o 2º tempo e, outra vez, não conseguiu transformar em vantagem, no placar, a superioridade numérica.
O que isso quer dizer?
O time não está rodando a bola com rapidez, de pé em pé, para sobrar um homem livre em campo, para aparecer a vantagem numérica; falta intensidade, falta velocidade, falta virar o jogo, de uma extremidade para outra, para os espaços aparecerem.
A Chape é um time burocrático, sem vibração, sem intensidade, sem fome de gol.
Quando vamos ter uma equipe de índios guerreiros?
Essas deficiências da equipe decorrem dos equívocos do treinador, que tem deficiências e insuficiências técnicas graves.
O meio campo da Chapecoense é meia boca, não tem intensidade, não tem explosão,a transição é lenta. O meia-atacante (meia -armador, meia de ligação) escalado não funciona, apenas os dois volantes. A Chape, na verdade, neste 1º turno do Catarinense vem jogando com 10 homens em campo pois o meia não funciona.
Por isso, quando o time adversário tem um jogador expulso (jogador a menos), a vantagem numérica da Chapecoense não aparece.
Isso é sério!
É preciso a diretoria da Chapecoense tomar providência urgente, chamar o treinador para uma conversa reservada, e mostrar didaticamente o problema, pois ele é lento para entender.
Olha o perigo que Chape está correndo na estreia da Copa Libertadores. Se o meio de campo continuar com jogador nulo, vai ser um desastre contra o Zulia lá na Venezuela.
Para tirar o homem nulo do meio de campo da Chape, primeiro passo, primeira providência urgente, é formar, desde o início, a meia cancha com: Amaral, Girotto e Luiz Antônio, se for mantido o esquema 4-3-3.
Espero que a direção de futebol acorde, pois o treinador está devagar, limitando, atrapalhando o rendimento da equipe.
Neném, Nadson e Dodô, quando escalados para atuar como meia, fazer a função de meia, não possuem rendimento técnico e tático (comprometem), são nulos no esquema tático do treinador.
Avante Verdão!
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