É preciso serenidade para entender a nova Chapecoense.
Foi necessário recomeçar do zero, é verdade.
Mas, as desculpas do técnico da Chapecoense não tem cabimento; já passou o tempo de aceitá-las, depois de seis jogos oficiais.
O técnico da Chapecoense é muito devagar, equivocado, erra muito, sonolento e não tem sintonia fina para escalar os melhores tecnicamente e para adotar o sistema de jogo mais adequado, de acordo com o material humano que dispõe.
Os jogadores devem fazer em campo, no jogo, as funções que treinam durante a semana. A Chape treina o quê?, pois só tem a jogada do "chuverinho" que somente consagra a zaga adversária.
Falta discernimento, fibra, gana, sangue nas veias para o treinador para ser efetivo.
Está evidente, escancarado, que a Chapecoense não tem rendimento no sistema de jogo 4-3-3.
Eu diria mais, a Chape não tem atletas para jogar no sistema tático 4-3-3.
Falta pegada, força, arranque, criação e articulação na meia-cancha. Mas, não é só isso!
Falta, ainda, chegada do meio de campo no ataque para conclusão a gol.
A Chape só tem a jogada do "chuverinho" na área. Mas, também, é necessário o atacante de referência fazer o pivô para que os meias, que vêm de trás, chutem a gol com qualidade.
Sem dúvida, a nova Chapecoense está mal treinada, sem repertório de jogadas. É visível isso! A Chape, todo jogo, é aquela mesmice, muita correria, nada efetiva, não conhece o caminho do gol.
Então, torna-se necessário, na minha avaliação, fortalecer o meio campo, para chegar ao ataque com qualidade, pelo meio e pelos flancos.
Para arrematar, concordo com o Maringá. O técnico da Chape tem viés ofensivo sim, mas isso por si só não ganha jogo, pois o técnico tem um grave problema: não sabe armar o meio de campo, onde se ganha jogo.
Ademais, é preciso que os laterais cheguem na frente com mais qualidade e joguem para o time.
Outra coisa: zagueiro ou tem qualidade para sair jogando, ou então chuta a bola direto para o mato, pelo menos assim não arma contra-ataque em favor do adversário. Esse negócio de zagueiro "rifar" a bola toda hora, da defesa para o ataque, armando contra-ataque para a equipe adversária, é também indicativo que falta treinador.
Pois é.
Do jeito que as coisas estão não vejo futuro para a Chape nas competições com esse treinador.
A Chapecoense continua perdendo tempo, e comprometendo a temporada.
Já estamos lutando contra o rebaixamento no Catarinense; estamos prestes a ser eliminados da Primeira Liga, se não vencermos o Atlético-MG. E a Copa Libertadores? Com esse técnico devagar, equivocado, sonolento, a Libertadores poderá ser grande fiasco. Pense nisso!
Mas, temos esperança em milagre!
Que tudo mude do água para o vinho, nos próximos dois jogos.
Ou que, pelo menos, a diretoria da Chapecoense acorde para a realidade, não é?
Avante Chapecoense!
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