quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

OS OITO PROBLEMAS DA NOVA CHAPECOENSE

Após a tragédia de novembro/2016, a marca Chapecoense tornou-se forte, conhecida mundialmente.

A marca Chape é gigante, mas as pessoas que passaram a administrar a Chapecoense ainda possuem mente provinciana, retrógrada, não acordaram para a nova realidade.

Chape tem seguidores nas redes sociais em todos os países e continentes deste mundo; são de línguas e culturas as mais diversas, mas todos querem acompanhar, conhecer a Chape, porém as pessoas que hoje administram a Chapecoense, volto a frisar, estão limitando, travando, o crescimento da Chape. Veja, o Site Oficial, que é sofrível, continua a prestar informação apenas em Português.

É preciso somar, engajar, e não afugentar, desmobilizar.

Os novos dirigentes ainda não compreenderam, portanto, a nova dimensão da Chapecoense que é mundial. 

Utilizando uma analogia, eu diria que a nova direção vê o Clube PEQUENO e com imagem em baixa definição, mas os seguidores nas redes sociais, que são vários milhões, querem ver a Chape GIGANTE e em alta definição. Ou seja, querem a Chapecoense como protagonista no cenário mundial. Não querem só lembrar da Chape como vítima de tragédia, de sofrimento, mas querem a Chape pulsante, viva, forte, dando alegrias, e que seja sempre muito presente, permanente, no cotidiano de cada um, honrando, com técnica, raça, garra e determinação, os heróis imortais.

Que nada do que aconteceu seja em vão, ou esquecido. Por isso, a Chape deve sempre perseguir títulos. Esse sempre foi o ideal dos heróis imortais.

Meu Deus dê discernimento aos dirigentes da Chapecoense!

A Chapecoense, no momento, tem oito problemas, pelo menos, que precisam ser resolvidos, atacados imediatamente:

1 - SITE DO CLUBE.

Não se pode dizer que a Chapecoense tem um site oficial. É muito precário. É necessário melhorar a qualidade técnica das publicações, inclusive.

A Chape é um Clube mundial. 

Não se tem sequer opção de acesso ao Sítio em outra língua que não o Português.

É preciso disponibilizar em língua estrangeira, pelo menos: Inglês e Espanhol.

2 - NÚMERO DE SÓCIOS:

A Chapecoense deve ampliar, urgentemente, o nº de sócios-torcedores, dos atuais 12 mil para 25 mil.

Era o sonho do Sandro Pallaoro que a Chape tivesse, pelo menos, 15 mil sócios-torcedores, para dar mais estabilidade nas receitas do Clube. 

Vejo a atual direção, com tristeza, por ser perdulária,  e ao limitar o nº de sócios-torcedores em 12 mil, isso é um tiro no pé. 

Ora, pode-se ter até 25 mil sócios-torcedores.

Independentemente da capacidade atual do Estádio, já existe uma estatística segura, confiável que, em média, apenas 70% dos sócios-torcedores vão aos jogos na Arena Condá.

Por exemplo: o Internacional de POA tem mais de 100 mil sócios-torcedores, e o Estádio tem capacidade para apenas 40 mil.

Obs: Quanto aos sócios-contribuintes, apenas, 18 mil é  nº muito baixo. A direção da Chape conseguiu desengajar os outros 50 mil que se cadastraram? 

Que desperdício!

3 - PRESIDÊNCIA DA CHAPE:

Precisamos de um Presidente que saiba transformar, multiplicar, alavancar a Chapecoense.

O atual Presidente tem ideias perdulárias.

A marca Chapecoense é gigante, mas o Clube é pequeno. 

O desafio é tornar a Chape gigante no futebol, como Clube perene e auto-sustentável. 

Urge colocar o marketing da Chape para trabalhar, e elevar, alçar, o Clube ao mesmo patamar da marca que hoje é mundial.

Acorda Presidente! 

4 - DIRETOR EXECUTIVO DE FUTEBOL:

Por enquanto, o Diretor Executivo de Futebol da Chape tem-se mostrado ser grande orador, bom de retórica.

Mas, não é esse tipo de profissional que a Chape precisa.

Precismos de um diretor de futebol que entenda, muito bem, o mercado da bola, para que se faça as contratações que o time precisa.

Necessitamos de um Diretor Executivo que entenda, tecnicamente, de futebol e do mercado da bola.

Cadê o zagueiro técnico, xerife?

Cadê o volante que saiba sair para o jogo?

Cadê o meia-atacante, camisa 10, diferenciado e que faça o time jogar?

Necessitamos de atacantes velocistas pelos flancos, pelos lados do campo, pois só Niltinho e Rossi é pobreza técnica e tática demais. Os dois não têm reservas à altura. Logo, também tendem a perder competitividade, pois não disputam posições.

Hoje, a Chapecoense tem só uma jogada e que, por ser tão conhecida (manjada), já não surte mais efeito. Bola é lançada para o Rossi na ponta direita, dispara na velocidade, cruza para o outro lado do campo, ou faz "chuveirinho", mandando a bola pelo alto para dentro da grande área. 

A Chape de Mancini é só isso, Senhores!

Que barbaridade, a pobreza técnica e tática da Chapecoense são cavalares, frustrantes.

Dói na alma!


5 - TREINADOR DA CHAPE:

Como já disse, em outras oportunidades, Mancini não tem perfil, capacidade técnico-tática, para ser treinador da Chape.

É treinador muito equivocado, ou seja, sempre aposta em ideias furadas; erra demais.

Apostar em Neném, que tem nível de séries D e C, é prova cabal que o treinador está perdido, sem parâmetro, sem opção na meia-cancha. 

O tal de Nadson, também, é decepção incomensurável, ainda não disse a que veio. Foi mal na Série B 2016 pelo Paraná. Ele tem futebol, mas está devendo desde o ano passado, perdeu seu futebol, e não sei se vai encontrar nesta temporada. É uma aposta, até agora, furada!

Na meia cancha não dá para esperar nada de Nadson, Dodô e Neném. 


E o treinador não vê isso?

O Verdão do Oeste necessita de treinador inteligente, sintonia fina, estrategista.

Hoje, a Chape não tem consistência tática. O time joga muito espaçado. Mal escalado (apostas furadas!).

O futebol competitivo, de resultado, hoje em dia, é jogado ocupando uma faixa de 30 metros, com as linhas bem próximas, compactação (entre setores e dentro dos setores), e saindo em velocidade nos contra-ataques.

Mancini, tecnicamente, é uma decepção, há vários anos, não é de agora.

Já no  primeiro clássico, o Mancini levou nó tático do treinador do Avaí. 

Que tragédia anunciada! 

6 - ACESSO AO ESTÁDIO:

A direção atual da Chapecoense sequer consegue dar acesso digno aos sócios-torcedores ao Estádio. Em regra, nos dois últimos jogos oficiais na Arena Condá, o jogo já rolava 20 minutos do primeiro tempo, e ainda havia fila lá fora para entrar. Detalhe: não aumentou, particularmente nesses jogos, a frequência de torcedores ao Estádio (7 a 8 mil torcedores, por jogo, em média), o que piorou foi o atendimento.

7 - PREÇOS CAROS PRATICADOS DENTRO DO ESTÁDIO:

É preciso rever os preços dos alimentos, água, fornecidos dentro do Estádio. Abuso de preços praticados. Por exemplo: R$ 5,00 uma água de 500 ml.

8 - MEIA-ATACANTE:

Não tem como formar um time competitivo, vencedor, sem um meia-articulador diferenciado, meia de ligação, meia-atacante bom na articulação e na conclusão a gol.

Olha o retrocesso. 

Apostar em Neném é voltar ao nível das Séries D e C. 

Isso já é passado. 

Avisa para o ultrapassado, anacrônico, defasado, sonolento, treinador Vagner Mancini, a Chape é um Clube de Série A do Brasileiro.

A direção da Chape, por todos esses problemas apontados, está querendo rebaixar a Chapecoense, logo no ano que o Clube tem o maior calendário dentre todos os clubes brasileiros.

A direção poderá estar jogando fora, de plano, todo um contexto mundial que é favorável (ao Clube), pois as portas se abriram a custas de vidas infelizmente, e parece que tudo pode virar pó em curto prazo, tudo pode ser em vão, se o marketing do Clube não agir, não souber engajar os seguidores, transformar essa empatia, esse interesse em ajudar o Clube, em vantagens financeiras (capitalização).

Dois nomes que a direção de futebol da Chape deve envidar esforços para reforçar a meia-cancha: Leonardo Valência (Palestino - Chile) e Pier Larrauri (Deportivo Municipal - Peru).

Por agora, essas são minhas constatações quanto ao quotidiano da Chapecoense.

Apesar de tudo, tenho forte esperança, de mudança para melhor, em breve, na Chapecoense.

 A esperança é a última que morre.

Avante Chapecoense!

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