sábado, 11 de abril de 2015

A VIDA É DURA PARA QUEM É MOLE

A diretoria da Chape estava com o ego inflado, não conseguia se conter, desde o início  do Catarinense 2015, pois acreditava ter feito as melhores contratações, na relação custo-benefício (diretoria sem noção!). 

A diretoria se descuidou?

Ela não sabia que existe no mercado da bola, treinadores e jogadores amarelos?

Quanta ilusão...

E a crônica esportiva profissional também tem parcela de culpa, sem conhecimento de causa, sem conhecimento técnico acerca do futebol, desde o início do ano, tecia elogios baratos (até poucos dias atrás), endossando a diretoria em tudo! 

Como é triste ver a diretoria da Chape equivocada tecnicamente, toda iludida,  balizando suas ações, com base nos elogios baratos da crônica esportiva profissional não especializada (crônica marrom?).

Deu no que deu...

O técnico e os jogadores contratados (boa parte deles) não têm perfil para defender a Chapecoense. Já externei, desde o início do ano, essa constatação, mas na época recebi muitas críticas.

A Chape sempre se caracterizou, por ser um time guerreiro, pegador, brigador, com muita transpiração, garra, raça, e de treinadores ativos, motivadores, que sabiam extrair o máximo de seus jogadores, individualmente e coletivamente, mas não é o que está ocorrendo com o elenco atual e com o treinador atual. É muito papo mole, estéril, da comissão técnica, muita conversa sem objetividade, e pouca ação!

A Chapecoense está toda equivocada, em termos de treinador e formação do plantel para a disputa da Série A do Brasileirão 2015.

O tempo perdido, neste ano, não volta mais, o prejuízo técnico, tático, físico, financeiro, é grande, e será ainda maior no decorrer desta temporada toda.

É preciso correr contra o tempo, mas primeiro será necessário contratar um novo treinador, para colocar o time nos trilhos...

Já pode ser tarde demais...

Por isso, o risco de rebaixamente da Chape, em 2015, é muito maior do que foi o ano passado.

A vida é dura, para quem é mole.

Obs: 

Entende-se por crônica esportiva profissional não especializada em futebol e arbitragem de futebol aquela cujos integrantes falam, escrevem, comentam e narram jogos, porém não possuem formação específica, ou seja, não têm curso teórico de treinador de futebol e não têm curso teórico de árbitro de futebol. Os respectivos profissionais, portanto, exercem a ocupação de cronista esportivo profissional com base no conhecimento empírico, não científico.

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