No início da semana que passou, a imprensa brasileira já vinha publicando a preocupação da equipe mineira em face de dois jogos difíceis e desgastantes que teria; primeiro, contra o Internacional na quarta-feira (jogo de volta pela Copa do Brasil, no Independência) e, por fim, o confronto contra a líder Chapecoense no sábado, na Arena Condá, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
A equipe mineira entendia que o tempo de recuperação para os atletas era muito pequeno entre um jogo e outro.
Nesse sentido, o técnico do Coelho Mineiro chegou até a cogitar poupar jogadores contra o Internacional, para ter uma equipe forte e competitiva contra a líder Chapecoense, pois na Copa do Brasil a desclassificação, a eliminação da equipe mineira já era, de alguma forma, esperada (a vantagem do Inter, conquistada no jogo de ida, era grande e praticamente irreversível no jogo de volta), então o foco seria o jogo contra o Verdão do Oeste, pois a chance de eventual resultado positivo seria maior e, assim, teria chance de se aproximar do G4.
Ainda, havia cogitação da comissão técnica do Coelho Mineiro de que vários atletas poderiam, também, ganhar descanso, não atuar contra o Verdão do Oeste, em face da maratona de jogos desgastantes que a equipe das Alterosas já havia realizado ou se submetido.
Vide algumas publicações que abordaram a preocupação da comissão técnica do Coelho com o desgaste físico dos atletas.
Nesse clima de preocupação com o desgaste físico de jogadores (inclusive vivendo um clima de ressaca pela eliminação da Copa do Brasil, pois só empatou contra o Inter no jogo de volta), a equipe mineira escolheu viajar a Chapecó em cima da hora, para chegar no Oeste Catarinense na tarde da última sexta-feira.
Nesse contexto, é plausível inferir que a equipe mineira, se houvesse opção, preferiria não jogar contra a Chapecoense no final de semana que passou, para tanto bastaria surgir um fato novo, para evitar, de vez, a realização do confronto contra a líder Chapecoense.
De plano, a logística adotada pela equipe mineira, no mínimo, era questionável, temerária (programação da viagem para chegar em cima da hora, no período da tarde do dia anterior ao jogo, por se tratar de época de inverno, chuva, frio e neblina).
E eis que surgiu o fato novo.
O Aeroporto de Chapecó na sexta-feira à tarde ficou fechado, e no sábado também.
Mas, havia outra solução...
Ora, se na sexta-feira, no final da tarde, o América tivesse o mínimo interesse de enfrentar a líder Chapecoense no domingo, era só completar a viagem de ônibus de Floripa a Chapecó na sexta-feira à noite, e o jogo poderia ser realizado neste domingo. Porém, irredutível o América -MG não completou o trajeto de ônibus, pois trata-se de uma equipe cujo padrão é de Série A, com estrelas de nível de seleção brasileira em seu plantel, com estrelas de nível internacional em sua equipe e que não poderiam se submeter, se deslocar por 8 horas de ônibus.
Pois é.
Ante essa não adoção da opção de completar o trajeto de ônibus, a CBF deu um "canetaço" e cancelou o jogo.
Abriu-se um precedente inusitado, ou seja, na Série B do Brasileiro, se o clube (time ou equipe) não quiser se deslocar de ônibus, só haverá jogo no dia em que a equipe visitante puder chegar de avião!
Mais um subterfúgio contaminando o nosso combalido futebol.
Nesse contexto, é plausível inferir que a equipe mineira, se houvesse opção, preferiria não jogar contra a Chapecoense no final de semana que passou, para tanto bastaria surgir um fato novo, para evitar, de vez, a realização do confronto contra a líder Chapecoense.
De plano, a logística adotada pela equipe mineira, no mínimo, era questionável, temerária (programação da viagem para chegar em cima da hora, no período da tarde do dia anterior ao jogo, por se tratar de época de inverno, chuva, frio e neblina).
E eis que surgiu o fato novo.
O Aeroporto de Chapecó na sexta-feira à tarde ficou fechado, e no sábado também.
Mas, havia outra solução...
Ora, se na sexta-feira, no final da tarde, o América tivesse o mínimo interesse de enfrentar a líder Chapecoense no domingo, era só completar a viagem de ônibus de Floripa a Chapecó na sexta-feira à noite, e o jogo poderia ser realizado neste domingo. Porém, irredutível o América -MG não completou o trajeto de ônibus, pois trata-se de uma equipe cujo padrão é de Série A, com estrelas de nível de seleção brasileira em seu plantel, com estrelas de nível internacional em sua equipe e que não poderiam se submeter, se deslocar por 8 horas de ônibus.
Pois é.
Ante essa não adoção da opção de completar o trajeto de ônibus, a CBF deu um "canetaço" e cancelou o jogo.
Abriu-se um precedente inusitado, ou seja, na Série B do Brasileiro, se o clube (time ou equipe) não quiser se deslocar de ônibus, só haverá jogo no dia em que a equipe visitante puder chegar de avião!
Mais um subterfúgio contaminando o nosso combalido futebol.
Direção do Verdão: olho vivo!
Obs: Os efeitos negativos do cancelamento do jogo já são sentidos... A Chape perdeu, provisoriamente, a liderança do certame, pois o Palmeiras sapecou 3x2 no Figueirense, e assumiu provisoriamente a liderança. Para o marketing da Chape, isso é um prejuízo.
Nelson, é isso mesmo, Chapecoense perdeu exposição na mídia nacional, com o Palmeiras líder.
ResponderExcluirO jogo Chapecoense x América-MG foi remarcado pela CBF para 20 de agosto.
ResponderExcluirCAIXA fechou patrocínio com Chapecoense. Publicado no DOU o contrato de patrocínio, no valor de 1 (um) Milhão de reais, por 12 meses.
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