domingo, 2 de outubro de 2011

EM TARDE INFELIZ, CHAPE SÓ EMPATA

















                          Foto: Rodrigo Goulart/Diário do Iguaçu

Neste domingo (02), em jogo válido pela 2ª rodada, 2ª fase, do Campeonato Brasileiro da Série C, a Chapecoense atuou, em casa, e empatou em 1x1 com o Joinville.

O placar foi construído na etapa inicial de partida. Neném marcou aos 6 minutos, num belo chute de fora da área e Ronaldo Capixaba empatou aos 17 minutos, convertendo pênalti que o juiz marcou para o JEC.

Durante a semana, que antecedeu o jogo, Joinville e Chapecoense estavam preocupados com o árbitro do jogo.

A Chapecoense, entretanto, estava muito mais preocupada, pois esse árbitro já havia errado, bisonhamente, no Campeonato Catarinense 2009, quando deixou de marcar um pênalti a favor do Verdão do Oeste e ainda expulsou, no mesmo lance, o atacante Bruno Cazarine, no jogo Chapecoense 2x2 Figueirense, no returno, daquele ano. Em face desse resultado, o jogo da final da decisão do Catarinense 2009, que seria em Chapecó, foi para a Ressacada. Que prejuízo! Verdão perdeu o título.

Eu, particularmente, depositava um voto de confiança no árbitro, acreditava que ele tivesse evoluído tecnicamente, daquele ano até agora. Ledo engano!

Hoje, infelizmente, o árbitro voltou a errar, cometer equívocos, contra a Chapecoense, deixou de marcar, de assinalar, 2 pênaltis: um, sofrido pelo Neílson  e, outro, num chute de Nénem que o defensor do JEC cortou com o braço dentro da área.

É triste; é revoltante.

O caminho natural da diretoria, agora, é apresentar veto permanente.

A arbitragem, ainda, intranquilizou os jogadores da Chape em campo.

Mas, a equipe do Verdão, para subir para a Série B do Brasileiro, deve ser melhor preparada para enfrentar tudo!

A Chape precisa jogar mais, para superar os adversários e compensar as péssimas arbitragens.

A equipe do Furação do Oeste precisa ser mais forte em tudo, inclusive psicologicamente.

Verdão, é inegável, teve fraca atuação técnica nesta tarde.

A equipe estava muito insegura em campo, inclusive o treinador estava inseguro.

Fazendo uma análise individual da Chape:

Goleiro: Rodolpho, como sempre, bom goleiro. No pênalti cobrado pelo Ronaldo Capixaba, defendeu, no primeiro lance, mas deu rebote, que o atacante aproveitou.

Zagueiros: Não deram segurança ao time. Grolli foi irreconhecível.

Alas: Nequinha. Não é ala. Não tem condições. Para o próximo jogo, é necessário a volta urgente do Sagaz. Aelson tem habilidade, dribla muito, bom jogador, porém cisca demais...precisa ser mais objetivo para abrir a zaga adversária. Neste jogo e no jogo em Brasília, as jogadas pelas alas não aconteceram, Verdão então não venceu esses jogos. A Chape depende - para vencer os jogos - do trabalho efetivo dos alas. Quando as jogadas agudas pelas alas não acontecem, não tem como abrir a defesa adversária. Pelo meio, o Verdão não resolve, não ganha jogo. As últimas 2 vitórias do Verdão foram construídas graças a atuação do ala SAGAZ. Volta, para a ala, Sagaz!

Meia cancha: Everton Cezar, Diego Felipe e Neném. Meio de campo burocrático, sem eficiência. Everton Cezar não dá segurança ao sistema defensivo, marca muito mal. Diego Felipe precisa ser mais objetivo, para ser útil (menos firula); precisa jogar sério. Neném fez um golaço no início do jogo, num arremate de fora da área. No outro chute, o defensor do Joinville interceptou a bola com o braço dentro área, senão seria gol. Pênalti que o soprador de apito não deu. No geral, Neném participou pouco do jogo; precisa estar antenado o jogo inteiro, e não apenas em alguns lances; se esconde muito no jogo. Neném foi mal na bola parada. Verdão não tem aproveitamento na bola parada.

Ataque: Neílson. Sofreu um pênalti aos 27 minutos/1ª etapa, quando foi aterrado dentro da área. O juiz não deu o pênalti, infelizmente. No geral, Neílson não foi bem. Diogo Oliveira. Injustiçado. Não é a dele jogar de atacante. Não é finalizador. Diogo Oliveira e Neném não podem começar o jogo: é um ou outro. Ambos jogam pela esquerda, são meias canhotos e onde rendem melhor. Um tira espaço do outro. Ovelha precisa parar de inventar.

A Chapecoense só tem 2 atacantes: Neílson e Jean Carlos. Está-se, agora, pagando o preço pelo fato da diretoria não ter contratado um atacante, antes do fechamento da janela.

Defensores. A contratação do lateral Nequinha foi equivocada. Zagueiro Neguette, no Brusque, não pegava nem banco na Série D. Que critério foi utilizado para fazer essas contratações bisonhas?

Treinador Ovelha: péssima tarde. Técnico muito inseguro nesta jornada de hoje. Escalou mal o time, deperdiçou Diogo Oliveira que é bom jogador, porém foi designado para fazer a função de atacante que não é a dele. A partir do momento que tirou o Diogo Oliveira, para entrada do Leandrão, matou o time da Chape. Verdão ficou mais confuso em campo, nada mais deu certo. Ovelha mostrou nitidamente que, em vez de buscar ganhar o jogo, estava com medo de perder. Deveria ter tirado um zagueiro na etapa final, preferiu ficar com os três zagueiros se acotovelando em campo. Barbaridade! 

Agora, é preciso fazer, pelo menos, 4 pontos contra o Ipatinga, nos dois próximos jogos contra esse adversário concorrente direto a uma das vagas do acesso.

Avante Verdão!

Veja os gols da parida


3 comentários:

  1. eu acho que tu nao acompanha a chapecoense,eles contrataram o leozinho que sofreu uma fratura,o neguetti só nao jogou 1 jogo por estar suspenso

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  2. Leozinho participou da partida contra o Caxias no segundo tempo, no último jogo da primeira fase. Foi uma decepção. Não serve nem para compor o banco.

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  3. Concordo com várias análises suas, porém o Nequinha está longe de ser mal jogador, e a sua babação pro Sagaz é brincadeira, esse sim é bem fraquinho.

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