terça-feira, 9 de agosto de 2016

COMEÇOU, DE VEZ, A CONTAGEM REGRESSIVA NA CHAPECOENSE: CORRIGE O RUMO OU REBAIXA

Antes de tudo quero esclarecer que não tenho nada contra a pessoa do treinador da Chapecoense; pelo contrário, comungo do mesmo pensamento da grande maioria que o tem como pessoa, ser humano espetacular, de elevada estima, educado, de boa índole, de fino trato, de fácil convívio social.

Porém, como treinador de futebol da Chapecoense seu trabalho está sujeito, tecnicamente, a análise.

Desde o início, fui veementemente contra a contratação pela Chapecoense do treinador.

Foi uma escolha muito infeliz da diretoria, quando decidiu por trazê-lo. Não foi uma escolha técnica, com certeza.

Acompanho seu desempenho técnico desde 2007, quando foi tecnicamente muito mal no Palmeiras, despencando da vice-liderança no Brasileirão, nos últimos jogos decisivos, perdendo inclusive a vaga na Libertadores, pois terminou o certame em 5º lugar.

Trata-se de treinador cujo mercado brasileiro o rejeita, mercado fechado, e com razão, pela falta de consistência técnico-tática, pela falta de competitividade, pela falta de sintonia fina, pela falta de correta leitura do jogo, pela falta de arrojo, de ousadia.

É treinador, tecnicamente, amarelo, medroso, retranqueiro, pipoqueiro. Quando tem a chance real de vencer jogos não vence, pois salta na frente do placar, mas recua o time, deixando de matar o jogo, e no final deixa escapar a vitória. 

As equipes que ele treina, em regra, não conseguem ter posse de bola, não conseguem ter equilíbrio defesa-ataque. As vitórias são raras e quando acontecem são muito sofridas, choradas, e acontecem por milagre, por obra do acaso, ou seja, em lances fortuitos. Em resumo, é tudo muito sofrido!

Como já foi previsto por mim desde o início, Chapecoense caminha, a passos largos, para o Z4, pois a distância para a zona do descenso é muito pequena e basta duas rodadas sem vitória, daqui para frente, para encostar na zona da degola, zona da confusão.

Próximos jogos serão  os mais difíceis do ano, contra o Internacional, na Arena Condá, e contra o América Mineiro, no Horto. 

Celso Roth, como é sabido de todo mundo, gosta de retranca, vai armar ferrolho intransponível (já o fez, certa vez, quando veio a Chapecó treinando o Coritiba e arrancou empate, num jogo feio, truncado), e o Internacional penso, então, não perderá em Chapecó.

No Horto, o Coelho Mineiro também não perderá para Chapecoense, pois Enderson Moreira trouxe intensidade ao América Mineiro, e os resultados já estão aparecendo, nos últimos jogos conseguiu empate contra o Sport em Recife, e no Horto empatou com o Grêmio e ganhou do Santos.

Então, como visto, o quadro se desenha dramático para a Chapecoense, com esse treinador inoperante.

Tenho dito.

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