sexta-feira, 9 de outubro de 2015

A CRISE DO FUTEBOL DA SELEÇÃO BRASILEIRA

Ontem, na estreia das eliminatórias da Copa do Mundo 2018, a Seleção do Brasil perdeu para o Chile, em Santiago, por 2x0.

Futebol chocho, micho, defensivo, da Seleção Brasileira. 

Não havia risco algum do Brasil fazer gol no selecionado do Chile.

O futebol da Seleção Brasileira está em crise, há muito tempo.

O diagnóstico é óbvio, desde que os jogadores brasileiros, em massa, passaram a jogar pelo mundo a fora, mormente na Europa, a Seleção Brasileira entrou em crise.

A Seleção Brasileira vive decadência profunda, e ainda vem mais, não se chegou ao fundo do poço, pois os cartolas e a CBF ainda não acordaram para o real problema. 

Algo, urgente, terá que ser feito, para estancar, por fim a esse declínio, repensar e começar a recuperar o futebol do selecionado brasileiro.

Veja.

Desde que os principais jogadores brasileiros passaram a jogar, principalmente, na Europa, eles perderam o improviso, a ginga, a malandragem; perderam a essência, a alma, o carisma do futebol brasileiro; passaram a ser escravos obedientes a esquemas táticos rígidos, onde prevalece - em regra - não o talento individual, mas o coletivo.

Acabou a espontaneidade. 

Por isso, percebe-se, claramente, que o jogador brasileiro perdeu personalidade, virou robô a espera de um programador, de um treinador de verdade para dar ação, fazê-lo jogar.

Dunga sempre foi esforçado, raçudo como jogador, pois tecnicamente era medíocre.

Como treinador, também, é tecnicamente muito limitado, nenhum clube brasileiro aceitaria colocar seu time na mão do Dunga, exceto o Internacional de Porto Alegre que é afeito a experiências malfadadas, por isso vive nessa pindaíba...

Como os europeus transformaram o futebol mundial em rigidez tática, muita marcação, preparo físico, compactação, explosão física, velocidade, contra-ataque, ou SEJA,  execução de esquemas táticos castrantes, a Seleção Brasileira, por conseguinte, SE PERDEU, restou afetada negativamente, de forma profunda.  Os jogadores brasileiros que jogam no exterior perderam iniciativa de jogo, perderam confiança, perderam personalidade, passaram a ser escravos obedientes a sistemas táticos. A cultura impregnada que recebem e praticam diariamente nos seus respectivos clubes, é que o jogo se resolve coletivamente, e não individualmente.

Perdemos a espontaneidade, a individualidade, a irreverência, a alma, a essência.

Não temos treinador competente para fazer esses "escravos" produzirem, extrair deles o melhor.

Então, na Seleção Brasileira,primeiro, é necessário um grande treinador com sistema de jogo eficiente, para fazer esses "escravos" jogarem, pois hoje o que determina a vitória,na cabeça deles, não é o individual, mas o coletivo, o sistema de jogo.

Dunga não tem sistema de jogo eficiente para o Brasil vencedor, para extrair dos jogadores o melhor.

Como resolver isso?

Não é simples.

Para quebrar galho, e classificar o Brasil para a Copa do Mundo 2018, somente colocando a Seleção na mão técnico do Corinthians, o Tite, que é o técnico brasileiro mais europeu que temos; que pratica o sistema de jogo europeu, por aqui.

Fora disso, temos problemas estruturais e conjunturais muito graves...

Qualquer solução que venha do Dunga e da CBF será mero paliativo, então a sociedade brasileira, as forças vivas terão que se unir, e repensar o Futebol Brasileiro.

Mas isso já era para ontem, estamos defasados, atrasados!

Nenhum comentário:

Postar um comentário