Essa parada de 10 dias, em tese, deveria ser benéfica para todas as equipes, pois representou tempo suficiente para renovar as energias, recuperar a condição física dos que estavam no DM e treinar, aprimorar a parte técnica e tática do time.
Mas, nem sempre esse aprimoramento acontece.
A equipe que estava bem poderá voltar mal técnica e taticamente, e quem estava mal pode voltar bem.
Há treinadores ainda que se perdem na parte técnica, tática e na estratégia de jogo, quando aumenta o leque de opções; não sabem trabalhar com o aumento de opções, de variáveis.
Vamos ver o que vai acontecer com a Chapecoense que, antes da parada, vinha de 3 resultados positivos, e agora vai seguir como, melhor?
Uma notícia, nessa parada, é muito boa, ótima: o volante Canteros, o cara do meio de campo, volta a ser titular.
Mas, tem outra notícia que é ruim, péssima demais.
É minha gente, o torcedor da Chapecoense já começa ficar arrepiado, desanimado, com os cabelos em pé.
Isso pelo fato do interino Emerson Cris estar propenso, digo mais que isso, estar decidido "inventar", a fazer m..., no ataque.
Já ficou provado por A+B, na fase de trevas que a Chape mergulhou, viveu, com treinador Eutrópio, que os centroavantes T. de Mello e W. Paulista não podem jogar juntos na mesma formação, principalmente nos jogos fora de casa.
A equipe fica muito mal ofensiva e defensivamente, desequilibrada, totalmente desequilibrada, pelo seguinte:
a) ofensivamente time perde velocidade, sem contra-ataque; fica muito previsível em campo sem condições de ludibriar o adversário de quebrar a marcação. Caos. Miséria completa sob o ponto de vista tático e estratégico;
b) time fica sem válvula de escape, pois o outro atacante, no caso o W. Paulista, deslocado para extremidade do campo, não tem profundidade, não tem cacuete para ir a linha de fundo e alçar a bola, com qualidade, para dentro da grande área; ele é fominha, se abrir uma brecha na proximidade da grande área já enfia o pé, finaliza sem direção, mesmo sem ângulo. Então para que um atacante poste lá na grande área esperando bola, se a bola não vai chegar? Não terá função ofensiva o atacante poste, e muito menos terá função defensiva, pois fora da área o atacante T.de Mello tem futebol de "cão chupando manga". É horror!;
c) defensivamente a equipe da Chape fica exposta, desequilibrada com dois centroavantes, pois o atacante T. de Mello fora da grande área é inércia total, pesado, lento, tartaruga em campo; é mesma coisa que atuar com 10, com um homem a menos. Nessa situação, o time vai levar pressão, e vai perder o jogo, pois sempre vai ter um adversário livre.
Nessa situação, o treinador Jair Ventura não precisa nem fazer esforço para dar "nó tático" no iniciante interino da Chape.
Fora de casa, portanto, é necessário ataque competitivo de movimentação, ágil, veloz e que os atacantes voltem, sejam eficazes na recomposição defensiva para que o time fique equilibrado em campo.
T. de Mello no ataque, na Arena Condá, nos próprios domínios, ainda é possível começar jogo, mas de fora casa sem condições. É jogador para situação de final de jogo, no desespero, quando o sistema tático e estratégico já foi "pro espaço", foi "pro beleléu" e se precisar fazer placar, então na base do "chuverinho" dale enfiar bolas aéreas na área.
Pois é.
Como visto, é loucura começar jogo fora de casa com um jogador poste no ataque.
Será que o interino da Chape já tá com prazo de validade vencido, expirado?
Então, que não invente!
Por favor treinador interino não invente, não exponha a Chapecoense ao ridículo, começando o jogo com um poste no ataque (ou seja, com um jogador a menos em campo, desde o início), pois a equipe ficará desequilibrada ofensiva e defensivamente. Além da Chape perder o jogo, corre risco de voltar para o Z4, sem contar possível desgaste, atritos, reacender o desespero, perda de confiança, e desencadear várias derrotas em sequência, o que seria desastre total.
Vamos evitar o pior, e colocar 2 atacantes de movimentação, agilidade, ofensivamente desde o início no sistema 4-4-2, e que voltem, façam rapidamente a recomposição, a marcação quando a Chape estiver sendo atacada, para dar equilíbrio defensivo e ofensivo.
Tenho dito.
Avante Verdão do Oeste!
Nenhum comentário:
Postar um comentário