quinta-feira, 14 de julho de 2016

CHAPECOENSE CORRE ERRADO EM CAMPO?

A pressão na Chapecoense por um resultado positivo, no domingo, contra o Figueirense, na Capital, é grande.

O treinador da Chape vai mudar o time, e a imprensa já especula, cuja formação inicial poderá ser no 4-4-2:

Marcelo Boeck; Gil, Lucas Machado, Demerson, Dener; Josimar, Sérgio Manoel, Cleber Santana, Arthur Maia; Ananias e Kempes.

Vai dar certo? 

Difícil! 


Excesso de volantes. 


Equipe tem que jogar para frente, a melhor defesa é o ataque. 


Tiraria o Josimar, e colocaria no seu lugar o Rafael Bastos. 


Com isso, a equipe ficaria equilibrada.

O problema maior na Chapecoense é o treinador que tem limitações técnicas.

Veja:

A questão maior não é o esquema tático, mas sim o treinador. Pode utilizar qualquer sistema de jogo que não vai obter os resultados que a equipe precisa.

Além do esquema tático, há "n" variáveis que interferem no rendimento da equipe nas 4 linhas. Por exemplo, a postura da equipe em campo:

a) compactação das linhas (defesa, meio e ataque): As linhas devem estar dispostas, postadas, bem próximas, ocupando no máximo 30 metros do comprimento do granado;

b) adiantar a marcação: na saída de bola adversária, a linha de defesa deve estar próximo da linha divisória do gramado e das linhas de meio e ataque. 

Com marcação alta, forçar o erro na saída de bola da defesa adversária (adversário vai rifar a bola, ligação direta). Mas, não é só isso! 

c) marcação curta (encurtar as distâncias), isso facilita as roubadas de bola, retomada da 2ª bola, do rebote, aumentando o volume de jogo, a posse de bola, e a equipe deixa de correr errado, evita desgaste desnecessário.

Outas questões:

a) escalação - formação inicial, utilização das peças certas, em cada função a ser desempenhada dentro de campo:conhecer as características do atleta e colocá-lo para fazer a função certa e designada.

b) leitura do jogo: no primeiro tempo a Chape corre errado, se desgasta, se mata em campo, e na etapa final, que o time precisa do treinador,cadê ele? para mudar a sorte a favor de sua equipe, para neutralizar as mudanças efetuadas pelo técnico adversário, e implementar mudanças para colocar em xeque, em apuros, o time adversário. Cadê o técnico?

c)substituições, sangue novo, e mudança na estratégia, na etapa final

- neutralizar as mudanças do treinador adversário, na volta do intervalo, é o mínimo exigível. 


- leitura de jogo.


- propor o jogo, e não só jogar por uma bola no ataque.


Treinador precisa ser pró-ativo na hora certa, socorrer a equipe, evitar vulnerabilidade, fragilidade,mormente quando a marcação não estiver chegando junto (recomposição), que o time estiver sem volume de jogo, ou que a equipe tiver dificuldade para chegar ao ataque com qualidade e com persistência.Reequilibrar a equipe em campo com rapidez.

Pois é.

Na minha visão, avaliação, a Chapecoense tem um treinador que mal e mal sabe escalar a formação inicial. 

Quanto ao mais, todo mundo está vendo, o time da Chapecoense em campo órfão de técnico a partir do intervalo dos jogos. Técnicos adversários deitam e rolam na etapa final, e o treinador da Chapecoense passivo, sem compreender a estratégia adversária, só depois da porteira arrebentada, acorda, mas sem leitura correta do jogo, tenta se mexer no desespero, e só aumenta os estragos, quando mexe na equipe.

Como mudar isso? 

Simples, substituição do comando técnico.

Até isso acontecer, seque a agonia.

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