segunda-feira, 4 de julho de 2016

TECNICAMENTE TREINADOR CAIO JÚNIOR NÃO DIFERE DO TÉCNICO EMERSON MARIA

Os dois são técnicos retranqueiros. 

Um, já foi demitido no Joinville, pela mesmice de sempre, arma o time muito previsível, e sempre defensivamente.

Outro, acabou de chegar na Chapecoense, meu Pai!

Pois é. 

A diretoria da Chape fez o desfavor de resgatá-lo.

Trata-se de técnico que já perdeu mercado, seja lá fora, quanto aqui dentro País, por falta de competitividade. Mas, a diretoria da Chapecoense - iludida - ainda acha que o cara pode ser útil.

Vimos ontem, quanto ele pode ser útil.

Mandou a campo time da Chape desequilibrado, sistema de jogo suicida.

Chapecoense jogou como nunca os primeiros 60 minutos e perdeu como sempre, na Vila Belmiro.

Verdão jogou como nunca na marcação, correndo doidamente atrás dos jogadores do Santos, se arrebentou em campo, se estafou, as forças se exauriram, já no final do 1º tempo, e depois de uma hora de jogo apareceram os erros, as falhas na marcação, e tudo foi por água abaixo. Poderia, logo após o intervalo, surpreender o técnico do Santos, tirar um volante de marcação, no caso o Josimar, e colocar um meia, seja o Rafael Bastos ou Arthur Maia, para aliviar a pressão, desafogar o time, empurrar, recuar o Santos para o campo dele.

Mas, pelo qual tanta mesmice, idiotice?

Técnico tem que se impor, não pode ser medroso. O medo de perder tira a vontade de ganhar.Tem que ter como escopo, sempre, mandar a campo equipe equilibrada, defesa e ataque. Fazer jogo seguro.

Como fazer isso?

Compactar a equipe, linhas bem próximas, ocupando sempre em torno de 30 metros do campo, atacando (subindo em bloco) e se defendendo (descendo em bloco), mas sempre ocupando 30 metros do campo, sem espaços vazios entre defesa e ataque. Mantendo sempre as linhas bem próximas, para a equipe jogar curto, tirando os espaços do adversário, retomar fácil a 2ª bola, manter a posse de bola, trocar passes certeiros, e sempre com a estratégia de quebrar a marcação adversária, chegando em velocidade na área adversária.

O que se viu ontem foi uma Chapecoense retraída em demasia, fazer um esforço além humano, no seu próprio campo, esperando o Santos.

O Santos terminou o jogo com 69% de posse de bola. Mas, no 1º tempo, o Santos teve mais de 70% de posse bola.

Chapecoense desequilibrada em campo, correu muito atrás do adversário, se esgotou, se estafou em campo já no final da 1ª etapa. E quando chegava ao ataque chegava cansada, perturbada, afobada, sem força, pois sempre faltava mais contundência, já que faltava um meia para chegar junto aos atacantes.

Era previsível que essa postura defensiva, doentia, desequilibrada, não se sustentaria por muito tempo na etapa final, pois com a chegada do cansaço, do esgotamento, os erros são inevitáveis na marcação.

O técnico da Chape demorou para mexer na equipe. Time cansado.

Foi o que aconteceu aos 16 minutos do 2º tempo, o lateral Cláudio Winck, cansado, escorregou, deu mole na marcação, foi superado pelo Copette, meia do Santos que recém entrara, abriu a defesa do Verdão, e Rodrigão - que não tinha feito nada até então no jogo - mandou para as redes.

Tristeza.

Desmorronou literalmente a estrategia defensiva do técnico da Chape. Equipe apagou em campo.

Acabou aí o jogo para a Chapecoense, meia horas antes do apito final do árbitro.

Ficou sem norte. Tomou o 2º gol na sequência.

Mas, pelo qual isso?

Equipe que jogou para empatar, sofreu o gol cedo, ficou sem chão, sem poder de reação. Não tinha proposta de jogo para envolver o adversário, mas sim para ser envolvida.

Técnico molenga no banco, não mexeu no time na volta do intervalo para mudar o sistema de jogo, para dar sangue novo. Então, foi para as cucuias, foi para o brejo a vaca com corda e tudo.

A estrategia do treinador da Chape foi errada, equivocada, matou a Chapecoense em campo, nesse jogo contra o Santos.

Técnico que não confia no seu taco, transforma a Chapecoense em equipe medíocre em campo, sem poder de reação, no seu primeiro jogo fora de casa.

Mas, técnico da Chape sabe pensar, fazer coisa diferente do que fez ontem, nos jogos fora de casa? Não! Não sabe fazer jogo seguro, com marcação curta, posse de bola e arranque rápido, qualificado com pelo menos 6 jogadores rumo à área adversária.O time chega capenga ao ataque, falta um jogador de meio. Por outro  lado, sobra jogadores defensivos em campo e, ainda assim, a defesa, não se garantiu nesse jogo. Isso é equipe desequilibrada.

Essa deficiência é marca registrada do técnico da Chape, está no seu DNA. 

Por isso, tem a fama de ser técnico amarelão, de seu time - fazer parte do jogo espetacular - mas de, em regra, no final morrer na praia!

Nenhum comentário:

Postar um comentário