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| Foto: Divulgação Chapecoense |
Vi a Chapecoense atuando com disciplina tática, com as linhas bem próximas, fechando o meio e as laterais no próprio campo, marcação curta, em cima, não dando espaços para o adversário, e a estratégia era explorar os contra-ataques com Tiago Luís, Bárbio e Apodi.
O sistema defensivo foi bem, neutralizou o Tricolor Paulista.
Porém, a estratégia de explorar os contra-ataques não funcionou, e não vem funcionando há sete jogos.
Qual a razão disso?
A Chapecoense tem problemas graves, que fragilizam o padrão de jogo, como:
- passes errados. Ontem, como sempre, os jogadores fizeram um grande esforço para valorizar a posse de bola, mas não conseguiam manter o domínio da bola...no 4° ou 5° passe em sequência a bola era rifada ou a bola escapulia do controle, do domínio.
- falta de triangulação, troca rápida de passes (velocidade), na saída de bola de um setor do campo, para outro.
- previsibilidade. A Chapecoense é muito previsível em campo; é fácil de ser marcada pelos adversários. Não tem toque de bola qualificado, desconcertante, envolvente, vertical, em profundidade.
- enfiada de bola. Como não há qualidade no passe, e falta velocidade e qualidade na articulação, o time depende de um lance fortuito para fazer gol.
- falta finalização a gol. A Chapecoense está entre as duas piores equipes do certame, no quesito quantidade de finalização a gol; só está à frente do Figueirense, time que menos finaliza a gol.
Como visto, o Guto Ferreira vai ter muito trabalho pela frente, para azeitar esse time, e transformá-lo na Patrola do Verdão.
Por ora, a sensação que existe é que a Chape é um time primário, ingênuo, no quesito toque de bola, pois não consegue sequer acertar o principal fundamento do futebol: tocar certo na bola, acertar o passe, e pifar o atacante na cara do gol.
Espero que o novo comandante esteja atento, ciente, e dê toque de bola preciso, veloz, envolvente, vertical, ao time,o mais rápido possível.
Avante Verdão!
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