segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

TATICAMENTE, COMO ATUA A CHAPECOENSE?

Nos últimos anos, a Chapecoense conseguiu seus maiores feitos, e que feitos!,  atuando no sistema de jogo 3-5-2.

Porém, em 2012 vários técnicos passaram pelo Verdão do Oeste, e o sistema tático tradicional 3-5-2, que emprega 3 zagueiros, 2 alas ofensivos, foi esquecido ou deturpado.

Por isso, em 2012 a Chape não ganhou título algum, mas garantiu o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro 2013.

Taticamente, como atuará a Chape em 2013?

Pelo andar da carruagem, o Verdão do Oeste começa este ano, assim como atuou o ano passado, utilizando um sistema tático sui generis.

Ou seja: é uma mistura de 3-5-2 com 4-4-2.

É um esquema torto.  A equipe só joga por um lado do campo, adernada. É um dilema!

Na verdade, o esquema não é 4-4-2, pois o técnico utiliza 3 zagueiros. E, também, não se trata de 3-5-2 tradicional, pois, embora o técnico escale o time com 3 zagueiros, não tem ala direito (setor morto da equipe), e a ala esquerda tem problemas (em regra não funciona, falta qualidade!), mas, em compensação, na meia cancha há dois volantes de contenção e 2 meias ofensivos. Quando os meias estão inspirados, a equipe fica fenomenal. Mas aí está outro problema: os meias costumam jogar de acordo com a fase da lua.

Nesse jogo de estreia contra o Joinville, domingo, qual será a fase da lua?

É, não é fácil!

Por qual razão o técnico não consegue fazer a equipe funcionar no esquema tático 3-5-2?

Faltam alas diferenciados, mormente na direita.

Os volantes são ruins, principalmente aquele que deve fazer a função de primeiro volante, no caso o Wanderson. Esse jogador é bom no desarme, mas não tem outros fundamentos necessários, como drible fácil, bom passe, visão de jogo, apoio e finalização. Depois da saída do Everton Garroni, cadê o primeiro volante diferenciado? Wanderson é como se fosse mais um zagueiro em campo. Então, o Verdão joga 4 zagueiros em campo. É isso mesmo! Na minha concepção, o Wanderson somente seria escalado em situação excepcional, quando é necessário marcação individual em cima de algum jogador da equipe adversária. Fora disso, Wanderson é banco.

Então, para compensar todas essas deficiências da equipe, o técnico prefere escalar o time com 2 meias  (articulação, criação, ligação).

Mas, os meias, como já disse, jogam conforme a fase da lua.

Além disso, a equipe não tem um atacante de velocidade.

Esses problemas apontados ficam nítidos, em regra nos jogos fora de casa, pois a equipe tende a jogar mais retraída, precavida, e como não tem velocidade, é lenta, não tem contra-ataque, fica muito difícil vencer jogo fora de casa.

A minha esperança, como já escrevi no post anterior, era que o técnico, que foi mantido após o acesso, mudasse isso, indicando para a diretoria as contratações pontuais, para solução desses problemas. Mas, infelizmente, começou o ano, e a equipe continua com as mesmas carências do ano passado.

Mas, como diz o ditado: "quem não tem cão, caça com gato".

Então, se o técnico preferiu assim, apostar nessas contratações que a direção fez, terá que mostrar serviço!

Avante Verdão!

2 comentários:

  1. Nelson, o maior problema da Chapecoense, no jogo de estreia em Joinville, será o técnico do Verdão. O cara tá com umas ideias estranhas, falando em losango,escalando 3 zagueiros, 3 volantes e apeans um meia. Contra o Passo fundo esse tal de losango foi um fiasco. Se o cara não colocar as ideias no lugar, a Chapecoense vai voltar do norte do Estado com o balaio cheio.Meus Deus!A diretoria é bom já colocar as barbas de molho, sondar o mercado, pois, muito antes do que pensa, vai ter q contratrar novo treinador.

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  2. Acho q a batata tá fritando para o lado do gilmar dal pozzo.Ele é devagar, lento, e deve fazer o seu feijão com arroz, nada além disso. Se inventar, estará botando o pé fora do Verdão.

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