Veja.
A direção da Chapecoense 2021 é "Pau Mandado" a serviço dos credores sanguessugas, aqueles q "jogaram", rebaixaram o Clube para disputar a Série B 2020.
O dinheiro que Chape tem direito pelo retorno, volta à Série A 2021 (verba de TV, aquela parte igual para todos clubes, 40%, R$ 28 milhões no caso da Chape) está sendo desviado, total ou parcialmente, para pagamento dos credores sanguessugas de 2018 e 2019. Então, o Clube não tem recursos para formar time competitivo para se manter na Série A.
Então, nós torcedores, sócios ou não, estamos sofrendo na alma esse modus operandi.
Chape, no momento, é vice lanterna (depois de 11 rodadas), apenas à frente do Grêmio. Entretanto, o Tricolor Gaúcho está se mexendo, contratou o treinador Felipão e está reforçando o time, elenco, e logo deve subir para a 1ª página na Tabela de Classificação. Mas, a Chape não tem perspectiva com direção equivocada, a não ser figurar na lanterna, na próxima ou nas próximas rodadas e lá permanecer até o final do certame.
A direção da Chapecoense alega, insistentemente, que não há recursos para formar equipe competitiva para permanecer na Série A do Brasileiro, pois o Clube tem R$ 120 milhões de dívidas. Mas, esse discurso é falso, irresponsável; pior, utiliza o Clube como Bode Expiatório.
No Brasil, não há nenhuma direção de Clube da Série A, daqueles que tem mais de R$ 120 milhões de dívidas, que esteja deixando de fazer time competitivo para permanecer na Série A para pagar credores sanguessugas e rebaixar o clube. Mas, a direção da Chape sim tem, primeiro, compromissos com os credores "sanguessugas", em detrimento do Clube, mesmo que custe o rebaixamento para Séries B, C, D e o fechamento das portas do Clube.
A dívida do clube, sempre, é possível renegociar, alongar os prazos de vencimento, para não prejudicar a própria razão de ser do Clube.
Na sequência, apresento a relação dos Clubes de Futebol das Séries A e B do Brasileiro e valores das dívidas em 31/12/2020, levantamento de 03/05/2021:
1 - Atlético-MG: R$ 1,2 bilhão
2 - Cruzeiro: R$ 962,5 milhões
3 - Corinthians: R$ 949,2 milhões
4 - Botafogo: R$ 946,2 milhões
5 - Internacional: R$ 882,9 milhões
6 - Vasco: R$ 830,6 milhões
7 - Flamengo: R$ 680,8 milhões
8 - Fluminense: R$ 649,1 milhões
9 - São Paulo: R$ 575,1 milhões
10 - Palmeiras: R$ 565,2 milhões
11 - Santos: R$ 539,7 milhões
12 - Grêmio: R$ 396,1 milhões
13 - Coritiba: R$ 299,5 milhões
14 - Bahia: R$ 267,9 milhões
15 - Athletico-PR: R$ 200,3 milhões
16 - Red Bull Bragantino: R$ 144 milhões
17 - Goiás: R$ 60,4 milhões
18 - Fortaleza: R$ 38 milhões
19 - Atlético-GO: R$ 33,3 milhões
20 - Ceará: R$ 26,5 milhões
Obs:
A Chapecoense, embora apresentava dívida na ordem de R$ 120 milhões em 31/12/2020, não foi mencionada na relação acima, pois até 03/05/2021 a direção do Verdão do Oeste não havia divulgado o Balanço Financeiro do ano 2020 o que configura pelo Clube violação ao princípio da transparência financeira no futebol. O prazo tempestivo para publicação do Balanço expirou em 30/04/2021.
Então, pelo qual estes 12 clubes citados acima da Série A do Brasileiro, Atlético-MG, Corinthians, Internacional, Flamengo, Fluminense, São Paulo, Palmeiras, Santos, Grêmio, Bahia, Athlético-PR e Bragantino, que possuem dívidas maiores do que a Chapecoense, não têm como prioridade pagar as dívidas em detrimento da formação de equipe competitiva para permanecer na Série A?
É óbvio. Nenhum clube que está na Série A, de sã consciência, por mais dívidas que tenha, vai deliberar, fazer administração para, primeiro, pagar os credores em detrimento da formação de clube competitivo para permanecer na Série A. Séria um contrassenso abrir mão da Série A do Brasileiro, seria destruição do Clube abrir mão das receitas da Série A.
Só a permanência na Série A é que fornecerá as condições para pagamento da dívida, e não o contrário.
Então, pelo qual a direção da Chapecoense tem como tônica pagar as dívidas para os credores "sanguessugas" em detrimento da permanência do Clube na Série A? Ora, rebaixar o Clube é abrir mão das receitas da Série A, é o caminho do caos, da destruição, da desmobilização, é o caminho da insolvência. A direção quer acabar, fechar o Clube?
Nesta semana, a direção da Chape perdeu dois reforços diferenciados por inércia, por fazer corpo mole, por protelar o fechamento dos contratos, por tratar com desleixo, descaso a necessidade de reforços.
É criminoso o que a direção da Chapecoense 2021 vem fazendo com o Clube, pagando os credores em detrimento da continuidade do Clube na Série A. Rebaixar o Clube é inconcebível, é abrir mão das receitas da Série A. Série A é galinha d'os ovos de ouro.
Nenhum clube merece direção tão banana como tem a Chapecoense 2021.
Direção pare de utilizar a Chapecoense como Bode Expiatório.
Que os "deuses do futebol" salvem a Chapecoense das mãos dos bananas.
A esperança é a última que morre.
Obs: Sempre defendi o Gambatto, que voltasse a atuar ativamente na Chapecoense, mas ultimamente tenho dúvida fundada, pois, por ele a Chape nunca chegaria na Série A do Brasileiro, pois sua política é de asfixia, mediocridade, pagar as dívidas com credores primeiro e fazer o time com as migalhas que sobram. Ora, isso é rebaixar o Clube. Isso é destruição, por isso não comungo desse pensamento, pois não se pode abrir mão da Série A do Brasileiro, das receitas da Série A, a galinha dos ovos de ouro. Chape precisa de receitas, alavancar as receitas para pagar as dívidas, honrar os compromissos. O caminho é, necessariamente, a permanência na Série A, na elite Nacional. O Presidente da Chape e a direção de futebol seguem a cartilha do Gambatto. É preciso mudar o rumo, dar uma guinada, para manter a Chape na Série A, para ter as receitas da Série A, escalonar as dívidas, alongar os prazos, buscar o equilíbrio: Chape na Série A com receitas de Série A.