sábado, 1 de julho de 2017

CHAPECOENSE:Treinador não pode ter carta branca para contratar, ou vetar contratação de jogador


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Meia-atacante Renan Bressan, passadas largas, visão de jogo, exímio na finalização de média, longa distâncias e nas bolas paradas.


Hoje, vou tratar, abordar, ainda que tardiamente, de uma decisão da Chapecoense no início do ano que me revoltou, aborreceu muito e deu-me a certeza que este ano será duro para o Clube fugir do descenso.

Há anos escrevo, reiteradamente, no meu Blog que Chapecoense não tem uma política interna de valorização do meia-atacante (a mística do camisa 10), o craque que puxa torcida ao estádio, o meia-atacante cabeça pensante que decide jogos, que faz o time jogar, armar jogadas, exímio na conclusão a gol, finalização certeira de média e longa distâncias, e na bola parada.

(Obs: Veja que absurdo: na Chapecoense o manto sagrado, camisa 10 é tão mal tratada, é tão sem moral, que ninguém quer usar. Neste ano de 2017 (ano de reconstrução) quem está com a camisa 10 é um centroavante sem mobilidade, lento, lerdo, pesado,verdadeiro poste, e que não merece nem pegar banco. Péssimo!. O manto camisa 10 tá sem moral. Que pecado imperdoável!).

Pois é.

No início deste ano 2017, a sorte sorriu para Chapecoense, por acaso.

O cavalo encilhado apareceu.

Os deuses do futebol guiaram, mandaram Renan Bressan até a Chapecoense.

Finalmente, vamos ter um camisa 10.

Ledo engano!

A direção de futebol e o técnico ficaram com pé atrás, não deram importância, acharam que ele estava em fim de carreira, pois vinha do Chipre; resolveram apostar em Dodô, Nadson, e Neném.

Isso seria trágico se não fosse cômico.

Na verdade, o meia-atacante Renan Bressan, no 2º semestre de 2016 tomou decisão difícil, seguiu proposta tentadora, aceitou atuar pelo APOEL do Chipre para disputar a Liga Europa. Estrategicamente não foi boa opção. A equipe foi eliminada precocemente do certame na fase de grupos, e Renan Bressan ficou sem clube em dezembro/2016. Pensou fortemente em retornar ao Brasil, ficar mais próximo da família (ele é natural de Tubarão/SC).

Renan Bressan gostou da ideia de jogar na Chapecoense, de reconstruir o clube, de disputar finalmente a Libertadores e o Campeonato Brasileiro Série A 2017.

Mas, a direção de futebol da Chapecoense e treinador não ficaram empolgados. E o que poderia ser extraordinário para todas as partes, não foi à frente.

E Chapecoense deixou de contratar o verdadeiro camisa 10, idade 27 anos, passadas largas, exímio na finalização de média, longas distâncias e na bola parada, e ainda com longa carreira pela frente.

É desolador o fato de termos perdido tamanha oportunidade.

Renan Bressan só ficou disponível para negociar com a Chapecoense no início de 2017, por erro de estratégia que cometera no ano anterior ao se aventurar pelo futebol cipriota.

A Chapecoense, por interpretação equivocada, entendeu que não valeria a pena contar com o jogador no seu plantel em 2017.

Então, imediatamente o jogador firmou contrato com o Chaves para a parte final do Campeonato Português.

Fez belo certame (parte final temporada 2016/2017), tanto que renovou o vínculo por mais 3 temporadas.

O torcedor Transmontano está em estado de graça, de euforia, pela renovação de Renan Bressan com o Grupo Desportivo de Chaves.

O jogador ainda atua pela Seleção de Belarus/eliminatórias Copa da Rússia 2018 (no momento, em 5º lugar no Grupo A -Eliminatórias da Europa).

Poderia estar na Chapecoense Renan Bressan, mas as decisões na Chapecoense 2017 são sui generis, e estão nos dando dor de cabeça.

Oxalá, que os deuses do futebol olhem com piedade à Chapecoense neste 2017, e voltem a dar força, sorte. Ou seja, que o imponderável, a força divina, sempre decida, doravante, a favor do Verdão para que se mantenha na Série A 2018, pois da diretoria e do treinador pouco se espera, ou quase nada, pela sucessão de erros (erram demais!). 

Avante Chapecoense!

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