Não consigo admitir a Chapecoense fora do Campeonato Brasileiro da Série A.
Mas, neste ano de 2020 Chape está fora da Série A (nacional) - terrível isso - graças ao caduco ex-presidente e ao tecnicamente fraco treinador Marquinhos Santos (conseguiu rebaixar a Chape com 19 jogos de antecedência, bota incompetência nisso!).
Então, qual é o caminho mais curto para voltar à elite do futebol brasileiro neste ano?
Pois é.
Ainda está em tempo de reunir e otimizar os fatores que farão o retorno da Chape à Série A do Brasileiro no final deste ano. A sorte ainda não foi lançada!
Mas, o que é preciso fazer?
Primeiro, a Chape tem que ter um profissional específico de inteligência para mapear, colher informações precisas acerca do que os outros 19 clubes da série B estão fazendo para buscar o acesso; identificar quais fatores, de forma objetiva, são os pontos fortes dos concorrentes e superá-los nesses pontos (neutralizar).
Como neutralizar?
Buscar, dotar a Chapecoense de fatores similares e até melhores do que os concorrentes têm.
Temos que desmistificar, deixar claro, que "dinheiro não ganha campeonato". Se dinheiro ganhasse campeonato o Palmeiras seria sempre campeão brasileiro, e não o é.
Chape subiu, pela primeira vez, à Série A do Brasileiro, em 2013, sem dinheiro!
Então, o acesso da Chape -daqui para frente- virá por outros fatores que não o dinheiro: gestão competente!
O desempenho técnico do Clube é formado por fatores que entram em campo e fatores extracampo.
Fatores extracampo:
- Otimização do recursos;
- Formação do plantel e comissão técnica competentes tecnicamente;
- É necessário feeling, tirocínio, precisão nas contratações;
- Contratar jogadores com características específicas de futebol (valências), por exemplo:
1) drible fácil, domínio de bola (lucidez), precisão no passe, velocidade, agilidade, evolução em campo (futebol objetivo, vertical, agudo, rumo ao gol, finalização com precisão);
2) imposição física, velocidade, agilidade, poder de recomposição e resistência física;
3) posicionamento tático estratégico, preciso no tempo de bola, agilidade, velocidade, visão de jogo, inteligência, cumprir várias funções táticas, distribuição de bola com rapidez e eficiência;
4) agilidade e velocidade no ataque e na recomposição.
- Rede de contatos, com informações relevantes, de qualidade (informantes e olheiros);
-Investir em contratações baratas mas com potencial de retorno técnico-financeiro grande, alto (pouco custo e grande retorno técnico-financeiro);
- Contratar jogadores que possuem grande potencial técnico (características específicas de futebol), mas que estejam em baixa nos seus clubes ou esquecidos (contrato de empréstimo gratuito, subsidiado);
- Contratar jogadores livres, que possuem talento (nível diferenciado), mas que buscam uma 2ª (segunda) chance na carreira para demonstrar o talento que possuem;
- Ficar antenado nas contratações ...que pode aparecer um milagre, passar um cavalo encilhado, aquele que só passa uma vez na vida (tem q montar rápido, pois pode escapar!);
- Contratar, por empréstimo, revelações da base de outros clubes que precisam ganhar experiência;
- Ter uma rede de "olheiros" vinculados à Chape;
- ter um profissional que acompanha diariamente as mídias sociais (discussões que envolvam a Chapecoense), pois muitas das fraquezas identificadas que chapecoense precisa superar e soluções para otimização do desempenho, estão estão sendo discutidas nas mídias sociais e, como dito, são apontados os caminhos e as soluções. O clube deve estar antenado e aberto (ter esse feedbach);
- Fazer mais, melhor e com menos recursos (fazer, obter, em cada ato ou ação, o extraordinário, e não apenas o normal, o trivial);
- Conseguir mais um patrocinador nas camisas, além dos atuais;
- Contratar e ter comissão técnica competente.
Fatores que entram em campo ou relacionados com as 4 linhas:
- Ter jogadores com capacidade técnica de entregar resultados esperados (conquistas); apresentar desempenho técnico esperado, para que sejam conquistadas as metas estabelecidas pelo Clube no certame.
- Comissão técnica competente...é meio caminho andado.
A comissão técnica perde jogo, quando não consegue extrair futebol dos atletas, em face de utilização de peças erradas, posicionamento tático equivocado, e estratégia furada.
Posicionamento tático:
- Esquema tático, em si, não pode ser rotulado ofensivo ou defensivo;
- É defensivo ou ofensivo o posicionamento da equipe em campo;
- Todo jogo perdido (derrota), por mais que haja entrega em campo dos atletas, é fruto de fraqueza do treinador, que colocou equipe desequilibrada em campo, em face de deficiência, erro, no posicionamento tático da equipe e equívoco na estratégia utilizada.
- Posicionamento tático defensivo:
Erro individual de jogador decide jogo, pode sim, principalmente quando time joga - com posicionamento tático defensivo - por uma bola no ataque, chamando o adversário para cima, ficando acuado no próprio campo de defesa. Se não fizer gol no contra-ataque (jogando por uma bola no ataque) -fatalmente perde o jogo, pois "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".
O time com posicionamento tático defensivo esgota física e mentalmente os seus atletas, por estar desequilibrado em campo (não consegue ter posse de bola, não consegue pegar o rebote - a 2ª bola).
Correr sem posse de bola (atrás dos adversários) - time desequilibrado - desgasta fisicamente mais do que correr - com domínio do jogo - com a posse de bola.
Por isso, para mim treinador defensivo - que joga por uma bola no ataque - é lixo.
Treinador defensivo, em regra, perde 55% do jogos, empata 30% e vence 15%, isso é uma inversão de valores e metas (desempenho medíocre, rabeira).
O treinador que adota posicionamento defensivo do time, jogando por uma bola no ataque, é perverso; aceita pressão do adversário, abre mão da posse de bola, chama o time adversário para cima, e qualquer erro da zaga, sofre gol, fica em desvantagem no placar, e não tem forças para reagir, perde o jogo, pois o time foi escalado sem força ofensiva.
O treinador que adota posicionamento defensivo do time, jogando por uma bola no ataque, é perverso; aceita pressão do adversário, abre mão da posse de bola, chama o time adversário para cima, e qualquer erro da zaga, sofre gol, fica em desvantagem no placar, e não tem forças para reagir, perde o jogo, pois o time foi escalado sem força ofensiva.
Então, esperamos que Chape entre na Série B 2020 escoimada desses vícios, livre desses defeitos, para ser protagonista; que tenha o controle das partidas (jogos) para conquistar o acesso!
Avante Verdão!